kar(ma)toon

Bom Karma... ou não!

terça-feira, julho 31, 2007

KARMABOX WITH A VIEW - SUPERMEN LOVERS - "STARLIGHT"

Lembrei-me desta porque estou a precisar de - como se costuma dizer - dance the blues away.
A ver se vou rapidamente tratar do problema...


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segunda-feira, julho 30, 2007

ORA LISBOA...

Foi quente, rápido e agradável.

A maior parte dos amigos não estava lá, mas ainda assim, deu para relaxar e para divertir ao mesmo tempo.
Jantar no Café Buenos Aires, o meu restaurante favorito, para o paleio usual com o Carlos Moura, na sua nova e fantástica casa, para ir ao teatro e ao bairro alto, super lotado como já é habitual.
Foi bom, mas mesmo o ar quente de Lisboa não serviu para empurrar a núvem para longe. Talvez as férias...







É quando falo de ti às outras pessoas que me apercebo do quanto gosto de ti. Quando não consigo evitar o sorriso idiota que dá às minhas palavras um sotaque estranho. É nessas alturas que me lembro dos teus pezinhos e das tuas "longas, longas pernas".
Vou ter saudades...

sexta-feira, julho 27, 2007

E vou de fim de semana para a capital. Levo um cumulus nimbus à cabeça, para que me possam ver ao longe...
Até pode ser que as correntes quentes do sul o empurrem para longe, mas mais dia menos dia e ele volta a instalar-se. É uma certeza absoluta. Daquelas que nos perseguem e chateiam. As tais, inevitáveis.

quinta-feira, julho 26, 2007

KARMABOX WITH A VIEW - PRINCE - "BATDANCE"

Provavelmente, uma das melhores idéias - e uma das mais improváveis também - que algum produtor de cinema alguma vez teve, foi atribuir a responsabilidade da banda sonora do primeiro filme da saga Batman a Prince. E foi uma grande idéia não só pelo arrojo, mas também porque o pequeno génio de Minneápolis não se ficou por compor a banda sonora do filme - essa, a oficial, foi, como sempre são as músicas dos filmes de Tim Burton, da responsabilidade de Danny Elfman -, e criou um disco que pode ser ouvido como sendo somente mais um na sua carreira. Mais um, mas não «mais um». É um bom e divertido disco, que se ouve muito bem passados todos estes anos.
Ah, e o vídeo é uma desbunda à boa moda Princiana.



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ENTÃO PASSO A EXPLICAR...



Foi tudo muito rápido e feito em cima do joelho com o peso todo do corpo em cima da outra perna enquanto alguém me fazia cócegas e me puxava o cabelo enquanto gritava bem alto e num tom agudo qualquer coisa parecida com "RITIMIPIFIRITITITITITITI"...
Ou seja, foi uma enorme confusão a minha entrada na faculdade. E acreditem, de toda a gente no mundo que me conhece, ninguém está mais abananado do que eu. Já tinha desistido da ideia de entrar numa coisa destas há uns bons quinze anos. E, como já disse, foi tudo feito às três pancadas. Soube da época de matrículas mesmo em cima da hora, não estudei nadinha para a prova de português - e, perdoem-me a publicidade, tive a melhor nota -, soube da entrevista dois dias antes dela acontecer, e, lá chegado, não percebi se tinha corrido bem ou não. Quarenta candidatos para apenas cinco vagas, todos a desesperarem no corredor da faculdade, e eu ainda a pensar o que estava ali a fazer.

Mas lá entrei. O terrível disto tudo é o ensino público em Portugal não ter aulas à noite. Quer isto dizer que a principal razão porque tentei entrar na faculdade - já agora, no curso que sempre quis tirar e que se chamou outrora jornalismo, mas que agora apresenta o pomposo nome de Ciências da Comunicação, Assessoria e Multimédia -, aprender realmente qualquer coisa, já se foi pelo ralo abaixo e a todo o gás. Vou ter obrigatoriamente de tentar fazer o curso por exames, sem qualquer garantia de que o consiga, e sem... e sem aprender realmente nadinha.Paciência. Vou assumir a postura de todos os que entrem para a faculdade: "Já estou lá dentro e já". Só não sei é se me começo a embebedar diariamente e como se não houvesse amanhã, se me começo a vestir de preto e a balbuciar coisas sem nexo, e se abdico totalmente de toda a minha inteligência e capacidade de raciocinar como um verdadeiro ser humano...

Fiquei muito contente com as manifestações dos meus amigos - a quem agradeço o apoio -, especialmente a de uma bela moça que já me considerava um "futuro colega". Minha querida Inês, infelizmente não estou a contar desempenhar novamente o papel de jornalista. A idade e a vidinha que levo parecem não mo permitir. Há 16 anos fui «jornalista» do jornal O Jogo. Foi um sonho curtinho, mas um sonho na mesma. Adorei a experiência, como soube sempre que ia adorar, e encho-me de orgulho pelos resultados obtidos - por vezes, bem melhores do que os apresentados por colegas jornalistas à séria. Mas a minha carreira no jornalismo fica por aí. Gostava, não o escondo, de respeitar a herança deixada pelo meu avô – repórter de guerra em África -, e que justificou, durante os primeiros anos da adolescência, a opção controversa de querer ser jornalista. Não acredito é que daqui a quatro anos - a correr bem – algum jornal da nossa praça decida investir num profissional da informação com quase quarentas…

Uma última palavrinha para a Bárbara, que foi quem mais trabalhou para que eu conseguisse entrar na faculdade. Foi a minha consciência – aquela coisa que eu não tenho -, e daquelas consciências que não nos largam os ouvidos. Empurrou-me para fora do meu eterno comodismo, e fez-me acreditar que eu conseguia. E consegui. E graças a ela. E é por ela também que me vou dedicar ao curso – na medida do que me for permitido – com a máxima dedicação.

Bem, chega de conversa da treta. Vou trabalhar e à hora do almoço volto aqui para tentar inventar alguma coisinha para escrever… como ainda não tenho as minhas fontes de informação em dia…

terça-feira, julho 24, 2007

A chuva traz memórias do passado, e as memórias têm chuva, que transporta, ela própria, o enjoo nostálgico do último dia de férias. É um enjoo frustrante. O enjoo da inevitabilidade. Na véspera de regressar à escola, depois de um verão de férias, sabemos com toda a certeza do mundo, que haja o que houver, aconteça o que acontecer, nada será suficiente para impedir que o primeiro dia de aulas seja uma realidade.
E continua a ser assim com tanta coisa; quando sabemos com toda a certeza do mundo o que vai acontecer e qual vai ser a sensação. Só não sabemos se vai ser amanhã.
Isso nunca sabemos.

segunda-feira, julho 23, 2007







A meu favor
Tenho o verde secreto dos teus olhos
Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor
O tapete que vai partir para o infinito
Esta noite ou uma noite qualquer

A meu favor
As paredes que insultam devagar
Certo refúgio acima do murmúrio
Que da vida corrente teime em vir
O barco escondido pela folhagem
O jardim onde a aventura recomeça.


Alexandre O'Neill







Ora bem, quero desde já deixar bem claro que não considero, como nunca considerei, ser Tarantino o salvador do cinema moderno, como alguns críticos profetizaram aqui há uns anos. Aliás não sou sequer fã do senhor enquanto realizador, e posso mesmo dizer que não gosto da maior parte dos filmes dele. Ok, gostar mesmo, só gosto de um. Do primeiro, e do qual já aqui falei, Reservoir Dogs. O resto, não me convence.

Ontem, fui ver o último, Death Proof – cujo trailer me tinha impressionado consideravelmente –, e posso declarar com toda a certeza que desisto de Quentin Tarantino! Eu até simpatizo com o senhor, confesso que tem piada e aprecio o seu forte sentido de anti-establishment. Mas o geek Tarantino; o puto marrão que sabe tudo, mas mesmo tudo, sobre todos os filmes que alguma vez foram feitos, mesmo aqueles que provavelmente só foram vistos por uma mão cheia de gente; o puto que sabe os diálogos de todos os filmes série B, realizados em todos os países do mundo, em todas as línguas, mesmo em filipino, esse Tarantino? Bem, desse Tarantino estou fartinho e cheio. Já não há pachorra para tanto complexo de copy cat (um indivíduo que imita o comportamento de outros).
Ok, já toda a gente percebeu que o homem não faz outra coisa que não homenagear cineastas e géneros cinematográficos, especialmente aqueles que só foram vistos por uma mão cheia de gente. A época dourada da Blaxploitation, da Hammer, filmes de artes marciais e todo um imaginário de cinema que Tarantino consumiu de forma compulsiva quando era puto. O problema é que, desta feita, o realizador/geek virou-se para o cineasta Russ Meyer e para as suas mulheres-amazonas, sedentas de vingança e capazes de fazerem a vida negra ao pior canalha da aldeia delas e só porque o biltre se atreveu a fazer um pequeno e inocente comentário às suas... botas de cowboy! Só que os filmes de Meyer – apesar de todo o arrojo sexual e de, por isso mesmo, terem introduzido muita coisa até aí proibida no grande ecrã – já eram uma valente, e para-a-qual-não-havia-pachorra, merda! O que Tarantino fez com Death Proof, não lhe fica portanto muito atrás. Lamento.

Ao procurar recriar os filmes de um realizador e de um género muito específico, Tarantino podia bem ter feito um filme interessante e engraçaducho, daqueles que dá gosto ver acompanhado de um belo balde de pipocas. Mas não. Algures entre os tais filmes série B, um road movie falhado e The Duel, de Steven Spielberg – onde um camião quase sobrenatural e sem qualquer tipo de motivo, persegue incessantemente um condutor pelas estradas do deserto americano -, Tarantino cria um híbrido desinteressante e aborrecido.

Death Proof, promessa de filme de acção e impróprio para estômagos fracos, acaba por ser um longo e arrastado bocejo. Começa bem, com calma, apresentando todos os ingredientes para o que parece ser um bom filme de nervos e a primeira meia hora agarra-nos à cadeira, culminando numa rápida sequência de brutalidade e violência que já se faziam prever - e que podem testemunhar no vídeo lá em baixo. E depois… bem, depois temos uma hora inteirinha de conversa fiada. E nem sequer é aquele tipo de conversa a que Tarantino já nos tinha habituado e que se havia tornado numa das suas imagens de marca. Nada de diálogos rápidos e ricos em palavreado; inteligentes e plenos de trocadilhos. Nada disso. São sessenta minutos, mais coisa, menos coisa, de conversa de chacha, que não serve sequer para preparar o ambiente para os dez minutos finais. Dez minutos de acção é certo, mas que se limitam a uma perseguição automóvel com as respectivas colisões da praxe «a ver se te empurro para fora da estrada para te poder matar», e que, mesmo a alta velocidade, se torna enfadonha e previsível.

Mas nem tudo é mau em Death Proof. Algumas coisas são mesmo muito boas e uma delas, desde logo, a opção, que não agradará a todos, de copiar até alguns pormenores técnicos que marcavam as fitas exibidas nas matinés de fim-de-semana. Os cortes na imagem e no som, o empalidecer da cor em certas ocasiões e uma fotografia e montagem feitas à pancada. Literalmente. Mais uma banda sonora de eleição, como não podia deixar de ser, e uma pérola que de facto só podia sair da imaginação riquíssima de Tarantino: Stuntman Jack. A personagem foi o bombom com que o realizador presenteou Kurt Russell, que, agradecido, a transformou num dos melhores/piores vilões do cinema contemporâneo. É absolutamente delicioso, e, apesar de verdadeiramente hediondo, conquista a nossa simpatia desde o primeiro momento em que o vemos no ecrã.



Mas enfim, admito mais uma vez que já não pachorra que aguente as experiências nostálgicas de Quentin Tarantino. Já não tinha havido em Kill Bill, como já não tinha havido em Jackie Brown e como já começava a faltar em Pulp Fiction. Entretanto já há um novo filme a estrear em 2008. Vou espreitar e tentar perceber que homenagem vem por aí desta vez.
Antes que me vá embora, a devida referência ao melhor cartaz de cinema que vamos ver este ano. Outra homenagem ao cinema do género, mas desta feita, uma homenagem que acerta em cheio e que não envergonha o que de melhor se fazia dentro do género nos idos anos setenta.



sexta-feira, julho 20, 2007



Olha, entrei para a faculdade…
Bolas!

quinta-feira, julho 19, 2007

Fantástico? Fantástico é um gajo entrar na faculdade de letras e ver escritas, num placard informativo, pérolas do calibre de "esgotádo" e "bebidas à descrição".
Não tão menos fantástico - e motivador até de uma intervenção menos elegante da parte de quem ouve - é um infeliz guna, ao examinar o seu belo acne ao espelho do balneário do ginásio, exclamar "estou cheio de leprose".
Da mesma forma, apreciei imenso ter ouvido da boca de um vendedor de meias "ele agora está disvorciado".
Acho que podiamos múito beim inventare um nôvo diálecto...

quarta-feira, julho 18, 2007

Só há uma coisa no mundo que me faz rir à gargalhada descontroladamente, e essa coisa é... John Cleese nos Monty Python Flying Circus e nos filmes dos Python...
Duas coisas! Só há duas coisas no mundo que me fazem rir à gargalhada descontroladamente, e essas coisas são John Cleese nos Monty Python Flying Circus, John Cleese nos filmes dos Python, e John Cleese no "Um Peixe Chamado Wanda".
Três!!! Três coisas que me fazem rir à gargalhada descontroladamente, e essas coisas são John Cleese nos Monty Python Flying Circus, John Cleese nos filmes dos Python, John Cleese no "Um Peixe Chamado Wanda" e John Cleese em Fawlty Towers!!!
Quatro! Quatro coisas!!!!



(Muito rapidamente: Basil Fawlty, o dono do hotel com o mesmo nome, acaba de sofrer uma forte pancada na cabeça e está ligeiramente enlouquecido. Ao receber quatro hóspedes alemães, a sua principal preocupação é nunca mencionar a guerra e a consecutiva derrota das forças de Hitler às mãos dos aliados... Mais ou menos.)




E depois digam se não é o mais genial comediante de sempre.

terça-feira, julho 17, 2007

KARMABOX WITH A (NOT SO GOOD) VIEW - VERY, VERY SPECIAL EDITION - THE FEVERS - "MAR DE ROSAS"

Perdõem o vídeo - prova máxima de uma valente dor de corno - e ouçam a música.
Ana, querida, vais adorar!!!


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"E BIBÁ FRÃOCEZINHA! E BIBÓS TUPÁZIO!!!"






E lá fui pela primeira vez ao famoso festival de francesinhas da cidade do Porto – onde mais?
Para primeira vez confesso que não fiquei desiludido. O espaço é agradável, ali juntinho ao rio, o ambiente é condizente – o que pode ser bom ou mau – e as francesinhas… bem, são francesinhas. A única desilusão foi não poder comer a francesinha gratinada em forno a lenha. A procura era esmagadoramente maior nessa barraca, e a vontade de estar à espera não era assim tanta. A única chatice, ter de comer o belo repasto em prato de alumínio e com talheres de plástico – um verdadeiro desafio, diga-se.


Mas enfim, confesso que a principal razão que me fez ir pela primeira vez ao dito festival não era tanto comer uma francesinha – existem mil e uma melhores francesinhas no Porto e bem menos inflacionadas do que as que se podem comer no certame -, mas sim assistir a mais um fantástico concerto da banda Tupázio e do seu frontman, Manuel Alves, recente amigo e colega de escritório. E bem, foi desde já a noite mais animada do ano. Mais até do que a própria noite de S. João. O pessoal do escritório compareceu em força, o bailarico foi do caraças, e o povo foi autenticamente galvanizado pela energia do grupo.
Especialmente quando, já na recta final, a chegada da Bárbara – nem de propósito, ao som da sua música preferida, “Mila Artista” - resultou numa autêntica explosão de energia, com direito a coreografia-espécie-de-africana-de-grupo. Enfim, o final perfeito para uma noite bombástica, e que teve o seu ponto mais alto na interpretação do clássico "Mar de Rosas", dos Fevers.


As fotos mostram o que se passou, só não mostram que os rapazes fazem música de bailarico à séria. A sério!
Venha a próxima!!!

segunda-feira, julho 16, 2007

"O PANDA ESTÁ MORTO!!!"


Porventura será a primeira frase de uma peça de teatro a ser escrita lá por volta do mês de Agosto, em Lisboa, num apartamento novinho em folha, entre cigarradas, gargalhadas - muitas, espera-se - e um ou outro copito de qualquer coisa que não água. Será, dizem, um Agatha Christie meets Sai De Baixo condimentado com humor mais do que nonsese, bestialidades várias, em registo de "o que vocês vêem é o que os outros não vêem e vice versa e nada disto parece fazer sentido..." Perceberam? Pois, nem eu e ainda nem a coisa começou a rolar! Mas que vai ser do caraças, lá isso vai!

BEM VINDO, MONSIEUR LUCA!!!
JÁ TINHA SAUDADES TUAS...




sexta-feira, julho 13, 2007

POINTS DE VIEW



Parece-me cada vez mais evidente que, seja lá o que for, o verdadeiro motivo da invasão do Iraque pelos americanos é algo em grande. Maior do que mesmo os americanos mais criativos podiam sequer imaginar.
É fácil perceber que foram várias as forças e os interesses que encheram os ouvidos do George W, convencendo-o de que era de facto uma boa empreitada, a invasão de um país tão «interessante» quanto o Iraque. O que é estranho, é que nos dias que correm, só o presidente americano continua a defender a permanência das tropas naquele enorme deserto no médio oriente plantado. O homens fortes da presidência - aqueles com ar muito carrancudo que vemos na televisão - já há muito que deixaram publicamente de defender esta guerra. Não a atacam, mas também não arranjam argumentos para continuar a justificá-la. Ou seja, foram eles que convenceram o pequeno W a ir para a guerra - como já tínhamos percebido pelas teorias de conspiração de Michael Moore, todos eles têm ligações muito íntimas a grandes multinacionais, e como tal, o interesse económico em acções como esta é proporcionalmente equivalente - e agora que perceberam que a coisa vai sempre correr muito mal, saltaram fora da carruagem e deixaram o baralhado George como único maquinista.
Qualquer coisa do género:
- "Ó rapaz, é muito importante que entremos em guerra com os infiéis..."
- "Quem?"
- "Os infi... esquece! Sabes aquele país graaaande que o papá invadiu aqui há uns anos? Pronto, temos de o invadir outra vez. Mas ouve com atenção, rapaz, não podes dizer a ninguém que fomos nós que te dissemos isto, percebeste?"
- "Siiiiim!!!"
- "E também não podes dizer a ninguém que gostamos de nos vestir de bailarinas do Lago dos Cisnes para fazermos estas reuniões, ok?"
Portanto, George W continua convencido que estar no Iraque é a coisa mais importante do mundo a seguir ao bourbon que bebe todas as manhãs antes do pequeno-almoço, mas que não pode dizer a ninguém "e estes senhores carrancudos também acham!". E a guerra continua...


Partam do princípio mais do que certo de que eu não percebo nadinha de politica. Ok? Mesmo assim, completo leigo na matéria, acredito que já toda a gente percebeu o tremendo e ridículo circo em torno da câmara municipal de Lisboa. Aliás, aquilo não é um circo, é só uma enorme palhaçada. E detesto ter de dar razão a alguém da extrema direita - neste caso o líder do famigerado e energúmeno PNR - mas verdade é que não há nenhuma hipótese de safar Lisboa do lamaçal em que se meteu, se o povinho continua a acreditar sempre nos mesmos idiotas. É claro que o PNR não é alternativa a nadinha neste mundo, mas o homem disse-o e disse-o bem. Um olhar rápido aos candidatos e facilmente percebemos que vai continuar tudo na mesma. Odeiam-se todos de morte, o que deixa perceber que as relações entre presidente e vereadores vão ser as do costume: opor somente por opor, só porque sim, só porque não somos da mesma cor. E é assim que as coisas são, e é por isso que elas não mudam. E quem é Fernando Negrão? Porque foi escolhido? Foram saldos no PSD? Será por isso que já está em terceiro lugar nas sondagens, tendo sido ultrapassado pelo independente Carmona? Esperem lá, Carmona, o que estava na câmara e que foi o responsável por esta confusão toda, que afundou a câmara e que provocou a queda do executivo de uma forma vergonhosa. Esse Carmona!? Ok, alguém por favor que me explique o que está errado nisto tudo porque eu já estou a ficar zonzo.
A única coisa boa nesta algaraviada toda, é o facto quase certo de que o PP não vai conseguir meter nenhum vereador no poleiro. Isso, são boas novas!

quinta-feira, julho 12, 2007

KARMABOX WITH A VIEW - ROLLING STONES - "EMOTIONAL RESCUE"



Passam os anos e continua a ser uma Senhora Música...



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Há trinta anos, Milton Glaser inventou - sem receber um único tostão - este logo...

Não é preciso dizer mais nada, pois não?



Já muito se falou acerca da influência que os Monty Python tiveram na comédia e em tantos comediantes por esse mundo fora. Mas é curioso pensar no que seria a comédia hoje em dia - toda a comédia, de todos os géneros e feitios, se NUNCA tivessem existido os Monty Python...




FIRST YORKSHIREMAN:
Aye, very passable, that, very passable bit of risotto.

SECOND YORKSHIREMAN:
Nothing like a good glass of Château de Chasselas, eh, Josiah?

THIRD YORKSHIREMAN:
You're right there, Obadiah.

FOURTH YORKSHIREMAN:
Who'd have thought thirty year ago we'd all be sittin' here drinking Château de Chasselas, eh?

FIRST YORKSHIREMAN:
In them days we was glad to have the price of a cup o' tea.

SECOND YORKSHIREMAN:
A cup o' cold tea.

FOURTH YORKSHIREMAN:
Without milk or sugar.

THIRD YORKSHIREMAN:
Or tea.

FIRST YORKSHIREMAN:
In a cracked cup, an' all.

FOURTH YORKSHIREMAN:
Oh, we never had a cup. We used to have to drink out of a rolled up newspaper.

SECOND YORKSHIREMAN:
The best we could manage was to suck on a piece of damp cloth.

THIRD YORKSHIREMAN:
But you know, we were happy in those days, though we were poor.

FIRST YORKSHIREMAN:
Because we were poor. My old Dad used to say to me, "Money doesn't buy you happiness, son".

FOURTH YORKSHIREMAN:
Aye, 'e was right.

FIRST YORKSHIREMAN:
Aye, 'e was.

FOURTH YORKSHIREMAN:
I was happier then and I had nothin'. We used to live in this tiny old house with great big holes in the roof.

SECOND YORKSHIREMAN:
House! You were lucky to live in a house! We used to live in one room, all twenty-six of us, no furniture, 'alf the floor was missing, and we were all 'uddled together in one corner for fear of falling.

THIRD YORKSHIREMAN:
Eh, you were lucky to have a room! We used to have to live in t' corridor!

FIRST YORKSHIREMAN:
Oh, we used to dream of livin' in a corridor! Would ha' been a palace to us. We used to live in an old water tank on a rubbish tip. We got woke up every morning by having a load of rotting fish dumped all over us! House? Huh.

FOURTH YORKSHIREMAN:
Well, when I say 'house' it was only a hole in the ground covered by a sheet of tarpaulin, but it was a house to us.

SECOND YORKSHIREMAN:
We were evicted from our 'ole in the ground; we 'ad to go and live in a lake.

THIRD YORKSHIREMAN:
You were lucky to have a lake! There were a hundred and fifty of us living in t' shoebox in t' middle o' road.

FIRST YORKSHIREMAN:
Cardboard box?

THIRD YORKSHIREMAN:
Aye.

FIRST YORKSHIREMAN:
You were lucky. We lived for three months in a paper bag in a septic tank. We used to have to get up at six in the morning, clean the paper bag, eat a crust of stale bread, go to work down t' mill, fourteen hours a day, week-in week-out, for sixpence a week, and when we got home our Dad would thrash us to sleep wi' his belt.

SECOND YORKSHIREMAN:
Luxury. We used to have to get out of the lake at six o'clock in the morning, clean the lake, eat a handful of 'ot gravel, work twenty hour day at mill for tuppence a month, come home, and Dad would thrash us to sleep with a broken bottle, if we were lucky!

THIRD YORKSHIREMAN:
Well, of course, we had it tough. We used to 'ave to get up out of shoebox at twelve o'clock at night and lick road clean wit' tongue. We had two bits of cold gravel, worked twenty-four hours a day at mill for sixpence every four years, and when we got home our Dad would slice us in two wit' bread knife.

FOURTH YORKSHIREMAN:
Right. I had to get up in the morning at ten o'clock at night half an hour before I went to bed, drink a cup of sulphuric acid, work twenty-nine hours a day down mill, and pay mill owner for permission to come to work, and when we got home, our Dad and our mother would kill us and dance about on our graves singing Hallelujah.

FIRST YORKSHIREMAN:
And you try and tell the young people of today that ..... they won't believe you.

ALL:
They won't!




quarta-feira, julho 11, 2007




Finalmente, uma noite verdadeira de Verão. Já começavam a incomodar as noites estranhamente frias. Os animais na margem nem se faziam ouvir.
Não tarda nada e as primeiras chuvadas começam a cair. Antes disso milhares, milhões de insectos vão sair de todo o lado e invadir o barco, as casas, os bolsos da roupa, os armários da comida e as malas de viagem. O Carlos descobriu há dias que afinal tem um pequeno problema com as baratas, quando uma, do tamanho de dois dedos, lhe caiu em cima com um estalido sonoro. Descobriu também, e da pior maneira, porque é que os restantes passageiros deste barco, dormem enrolados nas camas de rede. É um bom companheiro de viagem, o Carlos. Provavelmente o melhor que já tive.
Não tarda nada e este calor, que hoje abençoo, vai-nos amaldiçoar o resto da viagem rio acima. Vai-se colar à nossa pele, sufocá-la, fazê-la sentir fatigada.
O calor, a chuva incessante e o ruído dos milhares, milhões de insectos, vão-nos levar a um estado de quase loucura. Diz quem sabe que nem nos deixam ouvir os pensamentos. E muitas vezes, neste barco, neste rio que parece não querer acabar, os pensamentos são a única coisa que temos como certa. Especialmente nas noites em que, sem a luz da lua, não podemos sequer ver as suas margens.
O Carlos já está a dormir. Enrolou-se o melhor que pôde na sua rede - embora ainda não domine a técnica - e dorme como se não soubesse já o que vem por aí. Gabriel, o paraguaio que conhecemos no porto, veio ter comigo e convidou-me para ir fumar um cigarro com o grupo com quem viaja. Ele, dois cubanos, um argentino e um uruguaio, que não se cansam de tocar tangos nos seus bandoneón e violão. Com a mesma intensidade com que tocam as milongas de Gardel, discutem qual é afinal o berço do tango, Buenos Aires ou Montevideu. Divertem-nos, de uma forma ou de outra.
O Gabriel é um viajante com muitos quilómetros na mochila, nunca conseguiu ficar quieto num só sítio. Disse-nos, no dia em que o conhecemos, que só se sentiu verdadeiramente humano quando dormiu debaixo das estrelas, no deserto de Atacama.
Somos os únicos acordados a bordo do barco.
E os insectos começam a fazer-se ouvir.

KARMABOX WITH A VIEW - ELLA FITZGERALD - "LADY BE GOOD"

Já sei, nem se costumam dar ao trabalho de ver os vídeos que a malta bloguista se preocupa em publicar, não é? Então vejam este. É uma das músicas mais bonitas do cancioneiro americano e autoria do inevitavel George Gerswhin.
De todas as vozes femininas, a de Ella Fitzgerald nunca foi a minha favorita, e só aceito em concordar que a senhora foi a melhor cantora jazz de sempre, se prometerem que se esquecem que existiu uma Billie Holliday. No entanto, de todas as versões que conheco de "Lady Be Good", a dela é sem dúvida a mais bonita.

Vão lá ouvir, a sério que vale a pena.






Listen to my tale of woe,
It's terribly sad, but true.
All dressed up, no place to go,
Each ev'ning I'm awfully blue

I know I'm a winsome miss / I must win some handsome guy
Can't go on like this,
I could blossom out I know,
With somebody just like you.
So...

Oh, sweet and lovely lady, be good
Oh, lady, be good to me
I am so awf'ly misunderstood
So lady, be good to me

Oh, please have some pity
I'm all alone in this big city
I tell you I'm just a lonesome babe in the wood,
So lady be good to me

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terça-feira, julho 10, 2007

Lembram-se de falar há uns tempos da Maria?
O Buda teve saudades dela e decidiu procurá-la.
Beijinhos, meu querido, foste o cão mais genuinamente bom e simpático que alguma vez conheci.
Vou ter saudades tuas. Muitas...
Hoje é um dia triste.




Foi assim uma espécie de desilusão, o resultado da eleição para as sete novas maravilhas do mundo. Já se sabia que seria sempre discutível e controverso, mas mesmo assim, soube a pouco.

Vencedores foram:
A Grande Muralha da China, Petra (Jordânia), Cristo Redentor (Brasil), Machu Picchu (Peru), Chichén Itzá (México), Coliseu de Roma (Itália) e Taj Mahal (Índia).

Derrotados:
Hagia Sofia (Turquia), Kremlin e Catedral de S. Basílio (Rússia), Castelo de Neuschwanstein (Alemanha), Acrópole de Atenas (Grécia), Ópera de Sydney (Austrália), Pirâmides de Gizé (Egipto), Estátuas da Ilha da Páscoa (Chile), Estátua da Liberdade (Estados Unidos), Alhambra (Espanha), Stonehenge (Reino Unido), Angkor (Camboja), Timbuktu (Mali), Templo de Kiyomizu (Japão) e Torre Eiffel (França).

Pessoalmente considero inacreditável que maravilhas como as estátuas misteriosas da ilha da Páscoa, Stonehenge e o templo de Angkor Bat não tivessem sido incluídas na lista final. São monumentos que desde sempre nos acompanharam, principalmente porque sempre estiveram no nosso imaginário mais sonhador e aventureiro.
Mas enfim, eram só sete e não vinte e uma, portanto...

Mas não resisto a deixar a homenagem. E fiquem sabendo, para mim continuam bem bonitas!!!

segunda-feira, julho 09, 2007

EM CONTRAPARTIDA...



... acabei de ver Transformers, e quero deixar desde já uma coisa bem esclarecida: desejo fortemente que continuem a fazer sequelas deste filme até eu ser velhinho!

É que, isto sim, é um óptimo filme de acção. E porquê? Porque tem pés e cabeça. Porque tem o melhor de dois mundos aparentemente impossíveis de conjugar num só filme: a inteligência e a acção a rodos. O mesmo é dizer, o «sempre a abrir» de Michael Bay, e o dedo sábio e experiente de Steven Spielberg. Finalmente alguém teve o bom senso de controlar o cérebro hiperactivo de Bay e usá-lo para construir uma coisa positiva e equilibrada. E esse alguém só podia ser o mestre Spielberg, cujo efeito é bem visivel na aventura dos gigantescos robots. Ninguém, Spielberg sabe gerir esforços e recursos, e durante (também) duas horas e meia, a acção e finamente gerida e distribuída, sem nunca nos dar um minuto de descanso, mas também sem nos fazer desesperar por um momento calmo e contido. Tudo é inteligentemente misturado e condimentado. O humor é muito bom sem ser idiota, o argumento - simples, é verdade - é bem contado, sem deixar espaço a dúvidas ou criar pontas soltas, e tudo é muito, muito bem explicadinho. Sem dúvidas, sem comos ou porquês. E é aqui que Transformers arrasa com a concorrência - leia-se, Die Hard 4 e Piratas das Caraibas-No Fim Do Mundo. É precisamente no saber fazer as coisas que este blockbuster se faz filme maior sem perder um único milímetro do seu propósito: entreter a malta.
É verdade, temos a câmara lenta de Bay aqui e ali. Mas também temos os planos clássicos de Spielberg. Temos o patriotismo - controlado - de Bay, tudo bem. Mas temos os heróis de tantos outros filmes de Spielberg, a concederem o lado humano da história e a destacá-lo, no meio de tanta explosão e pancadaria robótica. E a ironia é mesmo essa: enquanto Die Hard acaba por se tornar um filme irreal e dificilmente credível, em Transformers - e apesar de sabermos que não existem robots extraterrestres a passearem por aí em forma de carros desportivos - tudo rapidamente se torna em algo que podia estar a acontecer já ali ao fim da rua. Somos levados a acreditar que aquilo é verdade e gostamos.
Tenho lido divertido às palavras dos nossos críticos, que atacam o filme dizendo que o realizador deu demasiada importância aos efeitos especiais, esquecendo-se de tudo o resto. Ridículo. É claro que este é um filme de efeitos especiais, como podia não ser? Mas dizer que é só um filme de efeitos especiais é o mesmo que dizer que E.T. é só um filme sobre um extraterrestre, ou que Scarface é só um filme de violência. É fácil perceber que nenhum crítico da nossa praça nunca diria coisas boas de um filme de Michael Bay. E é fácil perceber que se este filme fosse assinado por Steven Spielberg, as críticas seriam bem diferentes.
Vão ver, garanto-vos que no fim - gostem mais ou gostem menos - saiem da sala de barriguinha cheia e com vontade de ter um robot com três andares de altura e com mais toneladas que um elefante africano a passear-se pelo vosso quintal. Se for Autobot, claro, porque se for Decepticon...




Ora bem, no Sábado acabei por finalmente ir ver o último capítulo da saga dos Piratas das Caraíbas, e... enfim, saí da sala, e depois de duas horas e meia de exibição, sem saber se tinha visto um bom ou um mau filme. Tinha a certeza de que tinha visto um filme estranho, isso sem dúvida alguma. Muita acção, sim senhor e tal, muita desbunda, isso também, mas uma enorme sensação de vazio.

Sabem aquelas novelas da TVI em que vale tudo e em que nenhum excesso de informação parece... excessivo? Assim é este filme. Trocas e destrocas, voltas e reviravoltas sem fim, num verdadeiro turbilhão de situações que nos baralham e nos deixam, no final das tais duas horas e meia, com a cabeça a andar à roda, De tal forma, que practicamente nem nos apercebemos do que afinal se passou por ali. Este casa com aquele, "eu sou o teu pai...", afinal o mau não era este mas sim aquele, quem é o traidor, quem são os traidores, quem é mais traidor, e damos por nós a gritar em plena sala de cinema "acabem lá com essa merda e vamos desenvolver a história, sim!!??".
Uma canseira, digo-vos eu. Uma grande e - ironicamente - chatice entediante como já não havia memória. Alguém deu total liberdade criativa ao realizador, e o miúdo passou-se e decidiu usar todosos truques de magia num acto só. E deu no que deu: um tremendo, embora sobressaltado, bocejo.
Já não havia pachorra.
Atrevo-me mesmo a dizer que a única coisa boa do filme, é uma das sequências finais, aquela em que vemos o barco Endeavour, da armada inglesa, ser completamente destruído pelos dois navios piratas. Filmado quase na primeira pessoa e bem dentro do caos. Lindo!
Fora isso...
Ah, mentira! A personagem de Keith Richards é brutalmente genial, e passa a ser um dos mais fantásticos cameos da história do cinema. Sem exagero.



Faz de conta que é qualquer coisa do género...

Pronto, imaginem um casal com um filho. Imaginem que o casal por motivos vários se separa, e que a mãe, movida por razões muito... «próprias», proíbe o pai de ver o filho; de estar com ele, de o levar em viagens, etc.

Pois bem, felizmente não há filhos nesta história, e os filhos também não se compram em lojas pelo que...


SÊ BEM VINDA, PIQUENA!!!!

Acho que nos vamos divertir muito...


sexta-feira, julho 06, 2007

The Youtube Animation Experiment

Bem, o vídeo é delicioso, falado num escocês fantástico, e a experiência que o senhor quer levar para a frente é tão nonsense quanto maravilhosa. E o melhor é que podemos participar!
Vejam, a sério, e mandem fotos.


Como sempre faço, podia remeter-vos para o blog do Henrique, ali ao ladinho, mas preferi juntar-me a ele na divulgação deste anúncio - e deste problema - publicando também o vídeo aqui no meu blog.


Lembram-se de vos ter dito que andava mortinho por ir ver o Die Hard por causa da acção, pancadaria a rodos e etc? Pronto, era verdade. Apetecia-me mesmo passar duas horas a ver coisas a irem pelos ares, carros a fazerem manobras impossíveis e pontapé e bofetão até dizer chega. Mas tanto assim…?
Cansa.

Cansa tanto exagero. Cansa, um herói que ao fim de quinze minutos de acção já estaria morto. De cansaço! Ninguém aguenta assim tanta porrada, já para não falar em explosões, acidentes de carro e… bem praticamente quase tudo de que o realizador se lembrou.
Ok, a personagem de Bruce Willis mantém todo o charme do cavaleiro que apareceu no castelo errado à hora errada e que faz tudo com o maior ar de frete do mundo e que chega mesmo a ser capaz, no momento em que salva a donzela das garras do dragão, de lhe dizer “só me dás trabalho”.
E ok, as cenas de acção estão muito bem feitas, e como já tinha dito sem recorrer ao CGI – quase uma lei nos dias que correm.
Os actores estão, regra geral, todos muito bem, a banda sonora ajuda à acção e ao suspense e tal, mas… pronto, a malta já sabe que não existem robots gigantes vindos do outro lado do universo, que não há nenhum asmático, senhor do mal numa galáxia muito, muito longe, e que os dinossauros já morreram, MESMO! Mas um filme realista que se torna irreal por acção de um argumento excessivo? Essa não.
Seja como for, duas horas, três quilos de pipocas (salgadas) e cinco litros de coca-cola depois, estava (sensivelmente) divertido e prontinho para pegar no carro de policia mais próximo, a entrar com ele a dentro por um túnel e a provocar o apocalipse.
Agora venham os gigantes…


quarta-feira, julho 04, 2007





Nova Iorque - São Francisco: 4686 quilómetros.


Estás à espera do quê?




A propósito do meu último post, «alguém» escreveu...

Anónimo said...
Um conselho/desejo:

porque não esclareces as coisas com o "mundo" - sem mentiras...



Querido(a) amigo(a),

já sabes que preferia que desses a cara, especialmente porque eu podia optar por fazer um blog anónimo e nunca o fiz. Não sei se sabes, mas já fui tremendamente criticado pelo nível de exposição pessoal que marca o meu blog. Não me importo, nem tenho nada a esconder, mas também não sou nenhum santo. Tenho a minha boa dose de pecados, vergonhas e arrependimentos... e mentiras, também. E algumas dessas mentiras - que não foram mais do que o esconder de uma situação à espera da melhor altura para falar dela abertamente - foram amplamente justificadas. Acabou por se revelar uma má opção, mas quando a decidi assumir, fi-lo com a consciência de que estava a fazer o melhor que me era possível.
Isto para te dizer que continuo a viver a minha vida às claras, ou seja, não tenho nada a esclarecer com o mundo, e muito menos mentiras. As coisas de que falo no meu post e que originaram o teu comentário (anónimo), não foram provocadas por mim. E acredita, nunca tive problemas em assumir as culpas pelo que faço de errado. Mais uma vez, gosto de dar a cara e nunca me escondo. E tenho um palpite: parece-me que te referes a acontecimentos de que já falei neste blog, mas noutros posts, não neste em especial. Portanto, acho que não deves andar longe do meu círculo de amigos, e que deves saber muito bem a que acontecimentos me tenho vindo a referir.
Estava tentado a dissecar um bocadinho do que escrevi no tal post, mas não sei quem és, nem ao que te referes. Provavelmente, estive para aqui a desperdiçar latim, não sei. Não te posso pedir para tirares a máscara, mas tenta explicar melhor o que referes nesse teu comentário, era mais fácil e bonito.

Tenho mail e posso apostar que o sabes, portanto…

terça-feira, julho 03, 2007




É triste viver o mundo a fazer de conta que não se sabe.
Fazer de conta que não se percebe, que não se vê, que não se ouviu aquilo, que somos distraídos.
É triste passarmos tanto tempo a enganarmo-nos; tanto tempo, que acabamos mesmo por nos convencermos de que toda a mentira é verdade. Que é tudo mesmo assim.
É duro e cansativo passar a vida a fingir que todos os outros são mais inteligentes do que nós e a deixá-los acreditarem que conseguem sempre vender a sua mentirinha impunemente. Que são mais espertos, mais rápidos, mais criativos e mais vividos, mais experientes.
E não são. Vocês não são!
É triste já ter passado por tudo o que os outros nos querem impingir, e fingir que somos tão inexperientes nestas coisas que nem nos apercebemos delas.
E é triste porque essa certeza de que nos estão a mentir, choca de frente, em excesso de velocidade e sem tempo sequer para travar, com a vontade imensa de que tudo fosse realmente verdade.



DES - BUN - DA!!!

Fã de filmes-desbunda que sou, estou obviamente ansioso por ir ver o último Die Hard, e as peripécias de John McClane. Gosto de um bom filme de acção, noventa minutos de porrada de criar bicho, carros à paulada uns aos outros - e neste caso, aos helicópteros também -, gajos a saltarem de pontes para cima de camiões, de prédios, de aviões a jacto, tudo sem pára quedas, claro, de mulheres irresistíveis capazes de com um só golpe, partirem o pescoço a um gajo, enquanto lhe esmagam o tesouro de família com a mão esquerda e lhe sacam a carteira com a direita. Gosto e divirto-me, por muito maus que sejam.
Este será o primeiro grande filme-desbunda da temporada - Transformers e Death Proof estão já a caminho -, e acho que o vou ver logo, munido do tacho de pipocas e do balde de cinco litros de Coca-Cola. E espero que a sala esteja a abarrotar, porque filmes destes têm de ser visto em ambiente de festa.

Yippee-ki-yay, motherfucker!!



segunda-feira, julho 02, 2007

BAJOFONDO




Os Bajofondo Tango Club de Gustavo Santaollala - autor da banda sonora de Os Diários De Che Guevara - andam por Portugal mas esqueceram-se de vir ao Porto. É pena...




LIVE EARTH








Aussie Stadium, Sydney












Giants Stadium, New Jersey








Keith Urban








Smashing Pumpkins

Taking Back Sunday


Special Guest: Al Gore


Wembley Stadium, London

Beastie Boys

Black Eyed Peas




David Gray






Kasabian





Pussycat Dolls

Razorlight



Spinal Tap

Terra

Naomi


HSH Nordbank Arena, Hamburg

Chris Cornell


Jan Delay

Juli Katie

Melua

Lotto

King Karl


Mando Diao

Maria Mena

MIA

Michael Mittermeier

Reamonn

Roger Cicero

Samy Deluxe

Sasha

Shakira

Silbermond


Stefan Gwildis

Special Guest: Katarina Witt


Copacabana Beach, Rio de Janeiro

Jennifer Lopez

Jorge Ben Jor

Jota Quest


Macy Gray

Marcelo D2

MV Bill

O Rappa


Vanessa Da Matta

XuXa


Makuhari Messe, Tokyo

Abingdon Boys

School Ai Otsuka

Ayaka Cocco

Genki Rockets

Kumi Koda

Linkin Park


Rip Slyme

Rize


Coca-Cola Dome, in Northgate, Randburg

Angelique Kidjo

Baaba Maal

Danny K


The Parlotones

The Soweto Gospel Choir

UB40

Vusi Mahlasela

Zola

Special Guest: Naomi Campbell


Oriental Pearl Tower, Shanghai

Anthony Wong

Eason Chan

Evonne Hsu

Huang Xiao Ming

Joey Yung and 12 Girls Band


Winnie Shin


Rothera Research Station, Antarctica

Nunatak



Na minha sincera opinião, não vai mudar rigorosamente nada, mas é o maior e mais importante evento do género da história, e só por isso, e pelo seu propósito, merece a chamada de atenção.
O fim-de-semana foi passado nos arredores de Bragança e entre bons amigos. Foi bom perceber que afinal há coisas (boas) que não mudam, mas estranhamente regressei com a sensação reforçada de estar a perder referências. Não sei sequer muito bem o que isto significa, mas sinto que começo a perder as ligações a tudo o que me permitia alguma orientação na vidinha. Certezas, vontades, objectivos, etc. É estranho e exige uma atitude, mas sinceramente, o que me apetece fazer agora, é ir de férias para a Zambujeira e comprar uma casa e refugiar-me lá dentro.
A Zambujeira já está garantida, e acho que por várias razões vão ser umas férias curtas mas incríveis – a companhia é a melhor do mundo, e a Zambujeira é um local pequenino mas que esconde uma quantidade enorme de alternativas. Promete.
Quanto à casa, parece-me que encontrei uma série de hipóteses bastante agradáveis e economicamente viáveis. No regresso das férias já devo ter um tapete de Boas Vindas só meu. A festa de inauguração está garantida.