kar(ma)toon

Bom Karma... ou não!

segunda-feira, janeiro 31, 2011

INTERNATIONAL BUSINESS MACHINES


É só o melhor vídeo promocional que alguma vez vi.


THE NIMMO BAY EXPERIENCE



Ok, a coisa é muito simples, na verdade: Fazem PLAY no vídeo, clicam no rato, seguram e movimentam-no para onde quiserem. E pasmem-se.


COMO FAZER «HOUSE» MUSIC...


Mateusz Zdziebko – Sampled room


Sampled Room from Mateusz Zdziebko on Vimeo.

quinta-feira, janeiro 20, 2011

OKTAPODI

quarta-feira, janeiro 19, 2011

ALMA



Rodrigo Blaas

LA DAMA Y LA MUERTE



Javier Recio García

SEJAM HOMENZINHOS


Esta história das SCUT já me vai cheirando mal. Muito barulho mas é mesmo só isso: barulho, de buzinas, ainda por cima. Diz o responsável pelas manifestações de protesto: "vamos continuar a fazer barulho até o Governo se decidir a voltar atrás". É de rir. Já estou mesmo a imaginar os ministros em reunião, "bem, já ninguém pode com a chinfrineira de buzinas que anda lá para cima. E que tal anular o pagamento das SCUT, malta?".

Sinceramente, isto de fazer barulho é coisa de crianças. A solução era a pura desobediência civil; ninguém compra a pôrra dos sinalizadores, ninguém paga a merda das portagens e o Estado, em vez de 55 mil teria a esta altura alguns milhões de multas acumuladas, uma quantidade impossível de gerir. Para além disso, era destruir as próprias portagens, todas, impossibilitar a recolha de dados. Isto sim, era um protesto em condições. Buzinar? Buzinar é o lado festivo do tuga, o carrinho de choque da feira com música pimba. E achamos que estamos a fazer uma grande coisa.

'GALILEO'



Avrillon Ghislain

F # # # - S E ! ! !



O mundo só pode estar muito errado: a PLANTA acaba de anunciar a sua nova edição com sabor a manteiga...

segunda-feira, janeiro 17, 2011

OS (VERDADEIROS) GLOBOS DE OURO





Confesso, antes de ver 'The Social Network', estava perfeitamente convencido de que David Fincher só se tinha metido num biopic do Facebook e, consequentemente, do seu criador, por motivos meramente mercantilistas. A equação era simples, e os resultados no box office seriam garantidos sem margem de erro. No entanto, ao ver o filme, percebi que por trás da criação da maior rede social da web e da personalidade de Mark Zuckerberg havia uma história muito interessante e que merecia ser filmada. Apesar disso, o mercantilismo estaria sempre presente numa obra como esta, mesmo que David Fincher assim não o pretendesse.


O filme é sério, filmado de forma brilhante, como é apanágio de Fincher, e muito bem interpretado por um elenco jovem e dedicado. Apesar de tudo isso, 'The Social Network' está longe do brilhantismo das primeiras obras do realizador de 'Seven' e 'Fight Club'; longe do brilhantismo, como muito afastado do risco, do arrojo e da criatividade que lhe abriram as portas da grande produção cinematográfica. Por outro lado, não o filme comercial que se fazia prever.


Ainda assim, ser considerado o melhor filme do ano na recente entrega dos Golden Globe, e estar na lista da frente na corrida aos Oscar, parece exagerado. Mesmo se tivermos em conta que 2010 não foi um ano particularmente feliz e especialmente se tivermos em conta que na mesma corrida estavam e estarão filmes como 'Inception' e 'Black Swan'.


De realçar, porém, é o facto dos principais nomeados serem obras de realizadores que, embora fazendo parte integrante da indústria, pertencem a uma geração que revolucionou o cinema americano nos finais da década de 90, criando estilos novos de filmar e de contar histórias. Para além de Fincher, é gratificante ver Darren Aronofsky e Christopher Nolan finalmente reconhecidos pelo seu trabalho.


Vamos ver o que muda nestas listas daqui até Março, já que os Golden Globe, como é sabido, separam filmes por categorias que depois a Academia mistura. Da mesma forma, resta saber se, como no ano passado, teremos novamente uma lista com dez nomeados para melhor filme. Seria o mais justo, claro.

O CSI DA VIDA REAL


Tenho tentado - sem grande esforço, diga-se - fintar o caso da morte de Carlos Castro, ao que tudo indica, às mãos de Renato Seabra. Mas a paciência tem limites, e a comunicação social, como sempre, estica os meus limites até ao ponto de ruptura.

Eu compreendo, ter um CSI da vida real a entrar-nos pelos olhos adentro é tentador e um daqueles acontecimentos que multiplicam as vendas de comunicação e, logo, de publicidade. Ainda assim, e também como sempre, os órgãos de comunicação já deviam ter percebido que há limites éticos para o tratamento de certos casos. Utopia, eu sei.

A história tem ocupado (e vai ocupar) o maior espaço das agendas noticiosas, e muitas vezes, a maioria das vezes, da forma mais repulsiva e exploratória. A nova e valiosa jóia dos meios de informação chama-se Facebook e permite expor sem quaisquer problemas as mensagens trocadas entre Castro e Renato. No mínimo, a coisa é uma violenta e desavergonhada exploração da intimidade alheia. E nem vale a pena defender a estratégia com esse «interesse público» que tantas vezes serve como bode expiatório. A informação que potencialmente está contida nessas mensagens, é matéria de investigação e devia estar protegida por esse segredo de justiça a que aparentemente ninguém deve respeito.

Enfim, a história vai crescer, inevitavelmente e sem dúvida alguma o que vai ser publicado vai ser cada vez mais nojento e escandaloso. Como já disse, a tentação é enorme e é um trunfo daqueles que dá resultados imediatos. Prova disso, no programa da manhã da SIC, estão precisamente neste momento a perguntar a um jornalista português, que assistiu à videoconferência com Renato Seabra, como estava o jovem vestido, se estava penteado ou despenteado e se estava barbeado...

sábado, janeiro 15, 2011

FALANDO DE COISAS REALMENTE IMPORTANTES...



E de dois filmes que devem mesmo ser roubados e vistos. Roubados porque não há a mínima hipótese de os verem no circuito comercial tuga, pouco dado a objectos desta natureza.

O primeiro, Metropia'', é uma produção nórdica, espécie de filme de animação - e se o virem vão perceber o «espécie» - realmente original e que reflecte um imaginário a que normalmente a animação tenta fugir. Aqui não há bichos fofinhos falantes, fadas, dragões ou princesas. 'Metropia' é um filme angustiante sobre um futuro não muito longínquo e consideravelmente cinzento e pessimista. Escrito e realizado por Tarik Saleh, conta com as vozes de Vincent Gallo, Juliette Lewis, Stellan Skarsgard e Udo Kier, Metropia'' surpreende acim de tudo pelo seu aspecto pouco habitual e hiper-realista e ao mesmo tempo mais do que somente realista. É estranho, mas também difícil de explicar. Melhor mesmo é ver o trailer, para já, e ir à procura do filme.



'Into Eternity'é um documentário brilhante, provavelmente o melhor que já vi. Realizado pelo dinamarquês Michael Madsen, o filme é uma espécie de documento para as gerações futuras. Uma espécie de casulo que pode ser enterrado para ser descoberto daqui a alguns milhares de anos, e que denuncia os malefícios do lixo radioactivo que a humanidade tem vindo a acumular. Centrado no gigantesco complexo em construção na Finlândia, e que servirá para guardar todo o lixo radioactivo produzido naquele país, o documentário conta com entrevistas a vários cientistas da área nuclear, que de forma inequívoca expõem a dificuldade em lidar com um problema aparentemente sem solução. A qualidade de 'Into Eternity' está na forma como Madsen filma a frieza das paisagens, mas também da central nuclear finlandesa e dos túneis que máquinas gigantescas escavam no interior de uma montanha. Existe algum exagero na deferência do discurso, mas a verdade é que é consentânea com as imagens, lentas, estáticas, até, e que maravilham pela beleza fantasmagórica e quase clínica. É um magnífico filme, que merece ser visto num ecrã grande e com qualidade. Infelizmente, o ecrã do computador parece ser o destino mais certo, já que documentários não produzidos por um qualquer dos canais generalistas portugueses, têm poucas hipóteses comerciais.

"BASTA! REVOLUÇÃO JÁ!!??

É pública a minha aversão aos comentários que as pessoas insistem em publicar no Facebook. A futilidade/iinutilidade chega a atingir níveis preocupantes, especialmente quando são comentários de pessoas que já deviam ter o juízo bem apurado.

Por outro lado, algumas das coisas que se podem ler por ali são um sinal claro das gerações mais... distraídas e iludidas. Mesmo agora, e por intermédio da página de um dos meus irmãos, pude assistir a um chorrilho de patacoadas imberbes e desprovidas de verdadeiro sentido ou objectivo. O título do comentário que deu origem a tudo isso é Basta! rEvolução Já!! e não é mais do que uma espécie de «viva o Black Bloc» em formato de imagem iconográfica. O que se segue é uma colecção de parvoíces do tipo "aos heróis da revolução", "aos que lutam pelo povo" e "cada vez somos mais". A coisa agrava-se quando começam os comentários género "eu posso falar por mim, ESTOU PRONTO" e "prontíssimo".

A vontade imediata é de irromper em gargalhadas. Porque é tudo muito bonito mas quer-me parecer que nenhum destes meninos seria capaz de sair para a rua e fazer uma verdadeira revolução popular. E já tiveram pretextos mais do que suficientes. A dada altura alguém lança um "it's the UNITED COLORS of BLACK BLOC... so fashion" e com razão. É tudo uma cambada de revolucionários de pacotilha, reaccionários wanna be que nunca abdicariam do seu conforto para atirar uma pedra à polícia que fosse. E, mais uma vez, o Estado já lhes deu bons motivos para o fazerem.

Voltamos à história do costume: somos um povo de brandos costumes, sem coluna vertebral, que só se irrita quando a equipa de futebol é roubada pelo árbitro. Mas gostamos do marketing associado a movimentos como o Black Bloc. Gostamos e sentimos-nos momentaneamente motivados, como quando vemos um filme do Indiana Jones e queremos ser como ele. É fashion, sedutoramente fashion. Mas é muito pouco relevante e não surte quaisquer tipo de efeitos prácticos. E é triste, claro.

sexta-feira, janeiro 14, 2011

IS IT A PLANE?


2011 é o ano da estreia de (pelo menos) três novos heróis da banda desenhada. Direitinhos das páginas da Marvel e da DC Comics, chegam Thor, Green Lantern e Captain America. Como sempre, nestes casos de adaptações dos comics, não se sabe muito bem o que vem por aí, mas que a coisa tem, à partida, tudo para resultar, lá isso tem.

O caso do Green Lantern é provavelmente aquele que menos promete. Por um lado, porque a DC Comics sempre teve mais heróis de segunda linha do que propriamente grandes estrelas, como Batman e Super-Homem. Por outro, porque a realização do filme homónimo de Lanterna Verde foi entregue a Martin Campbell, responsável pela recente saga Zorro e por alguns filmes Bond. Ou seja, capaz de algumas coisinhas interessantes, mas adepto de um sentido de humor algo infantil e pouco interessante.

No que diz respeito ao Capitão América, pode começar-se por referir que este é um dos projectos há mais tempo arrumado numa qualquer gaveta de Hollywood - se não considerarmos uma primeira experiência em 1990 de que realmente nem vale a pena falar. Mais concretamente, a primeira vez que alguém pensou seriamente em trazer o grande herói patriota americano para o grande ecrã, foi na ressaca do sucesso dos primeiros filmes Batman, de Tim Burton. E muitos foram os que imediatamente lhe quiseram vestir a pele, nomeadamente Brad Pitt que, se na altura daria um excelente Steve Rogers/Captain America, hoje em dia pouco pode fazer para disfarçar os vinte anos que entretanto passaram. No entanto, e depois de tantos projectos pensados e arquivados, o problema, pelos vistos, não foi resolvido e o filme Captain America: The First Avenger, está a ser realizado pelo mesmo Joe Johnston responsável por coisas como Jumanji, Jurassic Park III e o inenarrável The Wolfman. E como ainda não há trailer disponível...

Thor parece ser uma história completamente diferente. Thor é um deus nórdico caído em desgraça, tornado herói urbano pelo exílio a que é remetido. Para lá da história, interessante e rica o suficiente, o filme previsto para estrear em Maio foi realizado por Kenneth Branagh, actor experiente nestas coisas de tragédias épicas e com um apurado sentido estético. Pouco mais há a dizer, exceptuando que um elenco onde se destacam Natalie Portman, Stellan Skarsgard e Anthony Hopkins, só pode ser sinónimo de alguma seriedade. No mínimo...




SANTO!?

O Vaticano prepara-se para beatificar João Paulo... Resta saber se será São Anti-Comunista, São Preconceito ou São Desgraçadinho. Enfim, ser beatificado pelo Vaticano é sensivelmente o mesmo que o Luisão ser considerado pelo Benfica como melhor jogador do mundo.

MUITO OBRIGADÍSSIMO

Venho por este meio agradecer aos candidatos à presidência da república o terem-me simplificado o processo de, votando, escolher o próximo representante maior desta mui bela nação que é a Nicarágua. A vossa boçalidade, incompetência, infantilidade e falta de vergonha na cara - para além de total e completa falta de nível - acabou com todas as dúvidas que poderia eventualmente ter. O próximo dia 23 de Janeiro, será para mim um dia de repouso, relaxe e descontracção, longe da minha mesa de voto, o mais longe que me for possível.

Para além disso, desejo profundamente que mantenham o registo que tem marcado as vossas campanhas; a coisa diverte a malta, dá matéria-prima ao que de pior tem o jornalismo, alimenta as dezenas de opinion makers a martelo que subsistem à custa de jornais, rádios e canais de televisão, e marcam a já pobre imagem dos políticos cá do burgo. Obrigado. Por tudo.

P.S: Ter o Nílton como apoiante público não é um argumento a favor. Alguém devia explicar isso ao candidato Nobre...

quinta-feira, janeiro 06, 2011

(ALGUMA) HISTÓRIA DO PLANETA

E em poucos minutos...

terça-feira, janeiro 04, 2011

ERA BOM...

sábado, janeiro 01, 2011

SILLY JOURNALISM


A época é propícia para estas coisas, e o jornalismo, adepto do que mais vende, não perde a oportunidade. Hoje, primeiro dia do ano, o jornal da tarde da SIC deu-se ao luxo de gastar mais de dez minutos com os três primeiros bebés de 2011. Deprimente, certo? Especialmente porque todos os anos é a mesma coisa e as donas de casa têm a oportunidade de se babarem com os fedelhos e as suas mães. A coisa só animou com a segunda peça e com uma senhora com mama de fora, bem espetada na boca do puto, e que respondeu a todas as perguntas com uma palavra de cada vez: "sim", "não", "foi", "é" e outros monossílabos idênticos. Finalmente, a apoteose jornalística quando à pergunta "qual é a sensação de ter um filho à meia-noite?" a desgraçada respondeu "não há palavras"...