kar(ma)toon

Bom Karma... ou não!

segunda-feira, novembro 30, 2009

OS MAIORES!!!

Uma pequena pausa no trabalho porque tem de ser.
Já toda a gente deve ter visto este vídeo. Se não viram, já o deviam ter visto.
Se não é a melhor homenagem de sempre aos Queen...


quinta-feira, novembro 19, 2009

AIAIAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII



Quem me conhece sabe que sou um fã convicto da cultura mariachi, certo? Pois bem, temos novidades e das boas. Os The Bronx são uma banda punk de Los Angeles que sempre demonstrou uma especial apetência para a música mariachi. O ano passado decidiu juntar-se a David Hidalgo dos Los Lobos e a Alfredo Ortiz dos Beastie Boys e a gravar um álbum, dar um nome novo a um projecto considerado como paralelo na sua carreira, Mariachi El Bronx, e pronto, basicamente fazer uma festa. A coisa atrasou-se porque foi intenção da banda editar o trabalho através da sua própria editora, a White Drugs.

Seja como for, Mariachi El Bronx anda por aí e convém ouvir. Mas vestidos de Mariachi...

MORDE AQUI...

Ora bem, começo já por confessar que fui ver "Cirque du Freak: The Vampire's Assistant" completamente na desportiva. Os cinemas, nesta altura do ano, costumam ter coisas à partida mais interessantes para ver, que um filme assumidamente juvenil e a cheirar a Harry Potter por todos os lados - o que é o caso. Não faltam filmes para ver...

No entanto, a surpresa acabou por ser semi-agradável. E semi porque o filme de Paul Weitz - que já havia realizado "About a Boy", com Hugh Grant - é despretensioso, simpático e simples o suficiente para derreter o coração de um empedernido cinéfilo de mau feitio. O arranque do filme chega mesmo a prometer uma viagem bastante curiosa pelo mundo dos vampiros e dos freak shows. Bons ambientes, actores juvenis mais do que razoáveis, boa banda sonora e, antes de sabermos isso tudo, um dos melhores genéricos de abertura do ano. O argumento começa sólido e interessante, e o restante elenco (que se vai desvendando) porta-se à altura dos acontecimentos.

No entanto - e também por isto, o filme é apenas semi - a coisa começa lentamente a amolecer, perder o interesse e a ficar demasiado baralhada para se perceber a totalidade de uma história que merecia melhor tratamento. Qual é o problema? "Cirque du Freak: The Vampire's Assistant" é a resenha de três livros da série The Saga of Darren Shan, do escritor... Darren Shan. Ou seja, era impossível o filme não resvalar para um amontoar de situações mal explicadas, personagens que surgem e desaparecem sem se saber o porquê de estarem ali e uma falta gritante de congruência.


O realizador não tem a intenção de enganar seja quem for, e na verdade o filme passa abertamente a informação de que irá haver pelo menos uma sequela. Ainda assim, tanta sinceridade não chega para salvar uma obra que podia ser bem melhor da simples mediania. É uma surpresa, sim senhor, mas podia ser bem maior.

quarta-feira, novembro 18, 2009

ENTRETANTO...

Há coisinhas que podem ser bem mais interessantes...






A MONTANHA EXPLODIU UM RATO






Há uma coisa de que nunca se poderá acusar Roland Emmerich: o home é fiel ao seu estilo. Por outras palavras, o homem adora ver coisas a explodir, nomeadamente símbolos americanos. Já deu cabo de duas Casas Brancas, um Empire State Building, meia Nova Iorque e, mais recentemente, um Yellowstone e uma São Francisco. Só lhe faltava mesmo destruir 90% do mundo e da pior forma que lhe fosse possível.

Vai daí o que é faz? Pega numa teoria do fim do mundo muito mal amanhada pelos Maias, em meia dúzia de actores que se limitam a ler o guião que os respectivos agentes lhes mandaram, a gastar milhões em efeitos especiais e a realizar "2012".

E o filme é mau desde logo pela falta de coragem do realizador alemão em assumir que era melhor que aquilo tudo fosse um belíssimo exemplar de uma série B em vias de extinção. Se o tivesse feito talvez se safasse à grande. Como preferiu o caminho do blockbuster pueril, borrou a pintura.

"2012" tem uma boa hora a mais. Tem todo o aspecto de um mau jogo de Playstation. Tem diálogos indescritíveis. Tem situações de humor tão ridículas como inconsequentes. Tem uma sucessão de clichés de mau gosto inacreditável mesmo tendo em conta o realizador de quem se está a falar. E é mesmo tudo muito mau.

Engraçado é o facto de Emmerich parecer alternar, na sua carreira, filmes-catástrofe, como este, com produções mais aceitáveis e escorreitas. O chamamento dos dólares, talvez?

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domingo, novembro 15, 2009

ADENDA AO ÚLTIMO POST

Pronto, eu confesso: quando publiquei o vídeo da feist na Rua Sésamo, publiquei-o às cegas. O computador utilizado para o fazer não estava propriamente em condições e não me deixou ver o vídeo.
Vê-lo, finalmente, fez-me perceber muito bem algo de que já desconfiava: um programa de televisão consegue sobreviver quatro décadas porque tem uma qualidade do caraças. Mais nada.

terça-feira, novembro 10, 2009

CONSEGUE SER MAIS VELHO QUE EU...

Não é todos os dias que um programa de televisão completa 40 anos. Por isso mesmo a coisa merece ser festejada. E toda a gente se lembra dele, ainda por cima.

UFA

Finalmente, um bocadinho para escrever aqui meia dúzia de postas de pescada.
Pescada cinematográfica, diga-se.

Primeiro, para aconselhar o filme "Spread", que em português teve o muito pouco sugestivo título de "Playboy Americano". É uma surpresa, principalmente porque tem um argumento elástico o suficiente para nos apanhar desprevenidos, e porque tem dois actores que sem se esforçarem muito nos convencem desde o início do filme. Ashton Kutcher a começar a ganhar uma qualidade que o pode tirar definitivamente do grupo dos carinhas larocas, e Anne Heche, com coragem para fazer algumas cenas de sexo mais do que explícito. Para uma actriz habituada a outras andanças e a personagens politicamente correctas, a viragem foi brusca... mas com sucesso.




Depois para dizer que devem evitar a todo o custo uma das grandes desilusões do ano, "Os Substitutos". Um daqueles raros exemplos de como um argumento engraçado e relativamente original pode também ser autofágico. Ou seja, uma história que remete todo o nosso imaginário para o clássico film noir mas que ao mesmo tempo constrói um cenário esteticamente perfeito, onde tudo é bonito, intocável e... perfeito. Portanto, o oposto dos ambientes do film noir. Depois temos um elenco totalmente deitado fora - Bruce Willis especialmente - e um conjunto de sequências que não fazem mais do qu e espelhar a total nulidade de imaginação de um realizador que já tinha feito o terceiro episódio da saga Terminator... Tudo dito.




Por fim, para vos deixar um aviso: de modo algum se sintam tentados a ir ver "The Haunting of Molly Hartley". É o pior filme do ano e ponto final!

segunda-feira, novembro 02, 2009

KARMABOX WITH A VIEW - DEVOTCHKA - "HOW IT ENDS"

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