kar(ma)toon

Bom Karma... ou não!

sexta-feira, julho 29, 2005

Vagos'2005 - parte II

Ora bem, parece que amanhã vamos voltar a Vagos para a parte II de "uma digressão mundial em Vagos". Permitem-me um desabafo? Muito obrigadinho. Sinceramente acho que só pode ser melhor que hà uma semana; temos essa obrigação! No entanto... não querendo de modo algum parecer pessimista, a verdade é que ainda nos falta alguma rodagem. Ainda não temos a rotina necessária de modo a evitar algo que já aconteceu nos espectáculos da RE - e que provavelmente não é notado pelo público - chamado «excesso de confiança».
Sempre que um artista encara o que quer que seja que vai desempenhar em palco com o arrogante excesso de confiança de quem já sabe e já viu tudo no mundo... espalha-se! É vê-los a tropeçarem nos diálogos, a esquecerem-se das deixas, perdidos num mar de palavras e sequências sem sentido...
Espero que tal não nos aconteça. Porque já aconteceu no passado Sábado. Porque o público merece mais e porque nós merecemos mais. Ou então, temos que fazer por merecer... mas isso são outros assuntos do foro interno da RE (isto até parece sério...) e que não são para aqui chamados.
O que é para aqui chamado é que logo, nesse palácio do bom rir que é o LAF, em Leça, vão subir ao palco, pelo menos, quatro nomes que garantem gargalhada da velha: Marco Cunha, Sandro Mouro, Henrique da Silva, e as suas ancas loucas, e este vosso escriba. Aparentemente existe alguém duma produtora televisiva propriedade de uma senhora com feições equinas e que se divertia hà uns anos com uma escova de dentes... (não dessa forma, ok?) Como eu dizia, uma produtora televisiva que está interessada em criar um programa para um canal generalista, que inclua os mesmos ingredientes do "Levanta-te...", mas não os mesmos cozinheiros!
Logo à noite, no LAF, vão filmar estes quatro marmanjos para a tal senhora-equina avaliar o seu potencial.
Garantido, garantido, está o Henrique da Silva para uma participação como bailarina na nova edição do "Ai-os-homens"...
Apareçam, se faz favor...

quinta-feira, julho 28, 2005

A minha mai'noba!!




É a minha mai'noba e chama-se Julieta, embora a minha querida esposa já lhe tenha arranjado mil e um nomes diferentes - um dia explico...

Só traz um defeito: todos os dias nos acorda às seis da manhã porque já está farta de estar sozinha... mas nem isso é mesmo um defeito, pois não? Não, é amor no seu estado mais puro. E não conheço, nem nunca conheci, amor assim tão abnegado senão vindo de um animal...
Já me arrependi do que escrevi, mas agora já esta!

Xansão, o nosso «D. Sebastião»


Serve como homenagem ao nosso menino que anda lá fora a lutar pela vida, encontrando-se, de momento, arredado das movimentações da Região Estrangeira.
Estás sempre nos nossos corações, meu menino!
Bem hajas!!

quarta-feira, julho 27, 2005

Vagos'2005 - Ora tomem lá a segunda remessa...



Eu sei, este post foi alterado!
Mas a foto do Moura no momento da contrição, essa, é única e marca um dos melhores dias das nossas vidas, e isso é que importa!

terça-feira, julho 26, 2005

Eu sei, não são as melhores fotos do mundo, mas foram as primeiras a serem disponobilizadas. Os fantásticos sete de Vagos. Já sei que estamos todos com cara de ressaca, mas garanto-vos que as fotos foram tiradas antes do início do espectáculo.

Para a semana, como sabem, há mais, pode ser que, com alguma boa vontade, surjam aqui fotos de "um dia na vida dos regionários", ou algo do género.

Mandem vir, as vozes que vivem na minha cabeça ficaram excitadas com as pernas do Baldaia...

As primeiras fotos de Vagos'2005


segunda-feira, julho 25, 2005

Um, já ninguém nos tira!

Ai ninas! Um já cá canta e não hà nada a fazer. O primeiro espectáculo da Região Estrangeira fora da casa que nos deu fama, o Laf-Comedy Club em Leça - Deus o proteja -, teve lugar no passado Sábado, dia 23, e apesar da não-tão-grande-afluência-de-público-quanto-gostávamos, a verdade é que quem lá esteve gostou. A verdade é que quem lá esteve prometeu voltar e trazer os amigos. A verdade é que de quem lá esteve, não houve ninguém que nos pedisse um autógrafo nas mamas... mesmo que fosse um moçoilo...

Bem, mas mesmo assim aquilo correu bem - tirando um ou outro sketch que podia ter resultado melhor -, as nossa fãs estiveram lá para nos dar apoio e, acima, mas mesmo acima de tudo, é sempre bom quando os regionários se encontram todos no mesmo espaço. A diversão é constante, a loucura permanente e, caso não nos contivéssemos, nascia um espectáculo novo sempre que nos juntamos.

Não queria deixar de referir que não estivemos mesmo todos juntos. O «nosso» Xansão, por motivos profissionais, não tem conseguido acompanhar as movimentações da Região. No entanto, o espírito dele esteve sempre presente, quanto mais não seja porque alguns dos sketches apresentados também têm o seu dedito. Pode ser que numa manhã de nevoeiro ele regresse, qual D. Sebastião...

Para a semana hà mais, maior e melhor! Apareçam e, já agora, mandem opiniões, também no blog do nosso clube de fãs: clubefasregiaoestrangeira.blogspot.com

As vozes estão estranhamente caladas...

sexta-feira, julho 22, 2005

Éa histeria total!!



Ok, começo por admitir que não percebo assim muito de informática. Vá, sei o básico... mas não o domino assim lá muito... pronto, talvez precisásse de um cursito para melhorar, ou adquirir, algumas capacidades... mas que não são muitas! Pronto, na verdade sou uma besta, que, por nunca ter tido relamente paciência ou vontade, não aprendi o que precisava de aprender.

Posto isto, fiquei histérico ao saber que já podia introduzir fotos no meu blog sem grandes dramas. Sou fanático por imagens de todos os tipos e feitios e, como tal, andava desesperadinho por poder usar e abusar de tudo o que é foto, cartoon e afins para ter temas de conversa.

Ora bem, começo por esta imagem do sr. Bill Plympton, talvez um dos maiores criadores de BD e animação com menor fama do mundo. O homem é um génio louco que pensa no impensável como quem bebe um copo de àgua; alguém que se entretém a destruir das formas mais sádicas e caóticamente nonsense tudo aquilo que entendemos como dado adquirido ou mesmo sagrado e que mesmo assim dorme à noitinha como se de um bebé se tratásse.

Este cartoon foi feito para mim por encomenda... ok, tava só a ver se colava! Mas realmente resume as minhas principais paixões de uma maneira quase... sobrenatural.

Em verdade vos digo - se é que realmente hà alguém a ler isto -, hoje é um dia muito especial para mim, para as vozes na minha cabeça e para todos os que quiserem embarcar comigo numa viagem louca e imparável!!!

- Vamos a algum lado?

- Ninguém me disse nada...

Se calha é melhor levar marmita!

Uau!!

Serve este post para demonstrar a minha alegria por ver duas novas participações neste nosso blog. Meu e das vozes que vivem na minha cabeça...

Continuem, não percam a fé. Ainda vão conseguir ver qualquer coisinha de jeito neste meu cantinho.
- Não, meu!
- Não, não, meu!!
- Isso é que era bom! Este canto é só meu!!!

quarta-feira, julho 13, 2005

Ok, eu explico outra vez!

O post intitulado "Já nem sei", não é mais do que um acidente. Um «Enter» na hora errada - logo no início do texto - e fazemos figura daqueles pretensiosos, candidatos ao next-big-filósofo do café do bairro. Detesto esse tipo de afirmações, não as entendo, nem pretendo entender. Por isso o meu pedido de desculpas pela frase aparentemente enigmática que publiquei sem querer.
Preocupa-me, contudo, que algumas pessoas que seguem esses filósofos de café, e que enviam comentários do género "amei quando disséste que a vida é um Sol laranja. A partir do momento em que li essa tua frase profundíssima, começei a ver a vida e os que me rodeiam de uma forma completamente diferente...", possam ter lido o meu inicio involuntário de texto, tê-lo levado a sério e terem dado início a uma nova religião assente num simples "já nem sei".. Tenho que ter cuidado com o que me engano a escrever, não vá às vezes provocar uma revolução, o fim do mundo como o conhecemos ou da sociedade em geral.

Ok, eu explico...

segunda-feira, julho 11, 2005

Já nem sei...

quinta-feira, julho 07, 2005

Não queria nada voltar ao meu blog para um assunto destes, mas não consigo ficar calado. Os atentados em Londres não podem deixar ninguém indiferente. Arrepiei-me hoje, à medida que ia ouvindo os nomes das estações de metro onde ocorreram as explosões. Arrepiei-me porque já estive em cada uma delas; porque sei como algumas são tão pequenas, claustrofóbicas até; por saber que toda a gente naquela cidade utiliza esse meio de transporte, por conseguir imaginar a moldura humana presente numa qualquer estação de metro londrina independentemente da hora. Crianças, juízes, turistas, empregados de mesa, indianos, ingleses, portugueses, gente mais real do que parece nos nossos televisores. Gente feita de carne, pele, osso, mas também de memórias, idéias, planos, objectivos, qualidades e defeitos, como eu. Gente que não teve a hipótese de dizer "não, eu não quero morrer já. Não, eu não tenho nada a ver com o envio de tropas, seja para que parte do mundo for. Eu tenho um filho que amo mais do que tudo na vida, eu tenho amigos, eu tenho um emprego que detesto mas que me permite continuar a viver a minha vidinha descansado. Eu estava só a passar umas férias em Londres com o homem da minha vida. EU NÃO TENHO A CULPA!" Pessoas, como eu, como todos.
Arrepiei-me por pensar que já estive em todas estas cidades que recentemente sofreram estes terriveis ataques. Não me posso esquecer de pensar que nunca estive nas cidades que sofrem ataques destes todos os dias. Não me posso esquecer que não sei, ninguém sabe, o que é viver nessas cidades que sofrem ataques como estes, os de Londres, todos os dias. Bagdad, Jerusalém, tantas outras que não conhecem outra coisa que não esta guerra invisível, vinda nunca se sabe bem de onde...
Choro quando vejo estas imgens de terror, de confusão, de dor, mas não posso nunca perder a noção de que vivo confortavelmente e que o problema foi no quintal do meu vizinho e não no meu. Mesmo com a alma dorida por estes acontecimentos, não posso cair no erro de ser parcial. Acontecimentos como os de hoje, acontecem todos os dias com pessoas como as de Londres; pessoas que também não tiveram a hipótese de dizer "não, eu não quero morrer já...".