kar(ma)toon

Bom Karma... ou não!

sexta-feira, julho 13, 2007

POINTS DE VIEW



Parece-me cada vez mais evidente que, seja lá o que for, o verdadeiro motivo da invasão do Iraque pelos americanos é algo em grande. Maior do que mesmo os americanos mais criativos podiam sequer imaginar.
É fácil perceber que foram várias as forças e os interesses que encheram os ouvidos do George W, convencendo-o de que era de facto uma boa empreitada, a invasão de um país tão «interessante» quanto o Iraque. O que é estranho, é que nos dias que correm, só o presidente americano continua a defender a permanência das tropas naquele enorme deserto no médio oriente plantado. O homens fortes da presidência - aqueles com ar muito carrancudo que vemos na televisão - já há muito que deixaram publicamente de defender esta guerra. Não a atacam, mas também não arranjam argumentos para continuar a justificá-la. Ou seja, foram eles que convenceram o pequeno W a ir para a guerra - como já tínhamos percebido pelas teorias de conspiração de Michael Moore, todos eles têm ligações muito íntimas a grandes multinacionais, e como tal, o interesse económico em acções como esta é proporcionalmente equivalente - e agora que perceberam que a coisa vai sempre correr muito mal, saltaram fora da carruagem e deixaram o baralhado George como único maquinista.
Qualquer coisa do género:
- "Ó rapaz, é muito importante que entremos em guerra com os infiéis..."
- "Quem?"
- "Os infi... esquece! Sabes aquele país graaaande que o papá invadiu aqui há uns anos? Pronto, temos de o invadir outra vez. Mas ouve com atenção, rapaz, não podes dizer a ninguém que fomos nós que te dissemos isto, percebeste?"
- "Siiiiim!!!"
- "E também não podes dizer a ninguém que gostamos de nos vestir de bailarinas do Lago dos Cisnes para fazermos estas reuniões, ok?"
Portanto, George W continua convencido que estar no Iraque é a coisa mais importante do mundo a seguir ao bourbon que bebe todas as manhãs antes do pequeno-almoço, mas que não pode dizer a ninguém "e estes senhores carrancudos também acham!". E a guerra continua...


Partam do princípio mais do que certo de que eu não percebo nadinha de politica. Ok? Mesmo assim, completo leigo na matéria, acredito que já toda a gente percebeu o tremendo e ridículo circo em torno da câmara municipal de Lisboa. Aliás, aquilo não é um circo, é só uma enorme palhaçada. E detesto ter de dar razão a alguém da extrema direita - neste caso o líder do famigerado e energúmeno PNR - mas verdade é que não há nenhuma hipótese de safar Lisboa do lamaçal em que se meteu, se o povinho continua a acreditar sempre nos mesmos idiotas. É claro que o PNR não é alternativa a nadinha neste mundo, mas o homem disse-o e disse-o bem. Um olhar rápido aos candidatos e facilmente percebemos que vai continuar tudo na mesma. Odeiam-se todos de morte, o que deixa perceber que as relações entre presidente e vereadores vão ser as do costume: opor somente por opor, só porque sim, só porque não somos da mesma cor. E é assim que as coisas são, e é por isso que elas não mudam. E quem é Fernando Negrão? Porque foi escolhido? Foram saldos no PSD? Será por isso que já está em terceiro lugar nas sondagens, tendo sido ultrapassado pelo independente Carmona? Esperem lá, Carmona, o que estava na câmara e que foi o responsável por esta confusão toda, que afundou a câmara e que provocou a queda do executivo de uma forma vergonhosa. Esse Carmona!? Ok, alguém por favor que me explique o que está errado nisto tudo porque eu já estou a ficar zonzo.
A única coisa boa nesta algaraviada toda, é o facto quase certo de que o PP não vai conseguir meter nenhum vereador no poleiro. Isso, são boas novas!