STARDUST
uma das coisas más de que Peter Jackson é responsável, é o fato do sucesso da sua trilogia Senhor Dos Anéis ter criado uma terrível moda, quase um sub-género cinematpgráfico, se quiserem; de repente, surgiram um sem número de filmes menores tentando seguir as pisadas do mestre, sem um décimo da sua qualidade, mal feitinhos e desinteressantes o suficiente para quase nos apetecer amaldiçoar o gordo cineasta dos antípodas.
Posto isto...
pensava que vinha aí mais uma destas obras miseráveis e desnecessárias intitulada Stardust, e já me começava a preparar para a ir ver só para ter um bom motivo para um daqueles textos ácidos e plenos de ódio. E de repente, apercebo-me que o filme em causa, é, nada mais, nada menos, do que a adaptação de um maravilhoso livro escrito por outro mestre, Neil Gaiman, criador de um universo literário fora do comum, fantástico e altamente filmável. Li o livrinho há uns três anos e na altura pensei que daria realmente um belíssimo filme de fantasia, repleto de criaturas míticas, fadas e afins. E ele aí está. Vou vê-lo a medo, já que desconfio muito que seja difícil para qualquer realizador traduzir o mundo que vai na cabeça de Gaiman para o grande ecrã; vou vê-lo agora com outro estado de espirito, e peço desde já desculpa ao mestre por ter tido tão maus pensamentos acerca de um objecto que resulta de um dos seus livros. Sorry.
O elenco é bombástico - Robert De Niro, Peter O'Tool, Michelle Pfeiffer, Claire Danes, Ricky Gervais, Rupert Everett, entre outros - e o trailer parece ser tudo o que o que o livro é. O suficiente para me arrepiar os pêlos dos braços...