kar(ma)toon

Bom Karma... ou não!

quinta-feira, setembro 06, 2007



Este post é um verdadeiro chavão, mas não podia ser de outra maneira.
Luciano Pavarotti foi o maior tenor de sempre - primeiro chavão.
Foi o tenor do povo, e porque fez o que nenhum outro cantor ou músico líricos fizeram pelo género: aproximou-o de todos os públicos, popularizou-o, tornou-o pop e acessível; criou em pessoas que nunca tinham dado um segundo da sua atenção, a curiosidade de descobrir autores como Puccini, Verdi, Rossini e tantos outros. Deitou por terra toda a «arrogância» da música dita clássica e ao mesmo tempo que - não sem algum interesse pessoal - contribuia para chamar a atenção para alguns problemas e injustiças sociais.
Ainda há quem reclame pela qualidade de outros cantores como Plácido Domingo e José Carreras - e nem me atrevo sequer a juntar a estes, Andrea Bocelli... -, mas a esses eu peço que ouçam com atenção as apresentações dos Três Tenores e que se esforcem por não perceber a enorme diferença que existia entre eles. Em Pavarotti tudo parecia simplicidade. Tudo era feito sem o mínimo sinal de esforço. A sua entrega aos temas que interpretava era tocante, e o corpulento tenor emprestava a cada nota que cantava uma dramatização impossivel de passar despercebida.
Foi o maior de todos os tempos. Foi o único verdadeiramente popular e o único verdadeiramente reconhecido em todo o mundo e por todo o mundo.
Este post é um tremendo chavão porque já quase toda a gente disse o mesmo.
Mas é uma verdade inquestionável.
A sua interpretação de Nessun Dorma, do último acto de Turandot de Puccini, foi considerada como a melhor de sempre desta área, e foi também a última que Pavarotti cantou em público.
Luciano Pavarotti disse um dia "viver dentro da música é uma experiência deliciosa, e eu dediquei a minha vida à música".
E ainda bem.




1 Comments:

  • At 21:26, Anonymous Anónimo said…

    ária

     

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