kar(ma)toon

Bom Karma... ou não!

sábado, outubro 30, 2010

KARMABOX WITH A VIEW - COMMON - "THE 6TH SENSE"

sexta-feira, outubro 29, 2010

OH PÁ, VAI LÁ MORRER LONGE! CLIPS!?

É francês, chama-se Baptiste Debombourg e aparentemente gosta muito de material de escritório...


VENHAM MAIS


Parabéns à SIC por mais uma vez apostar no jornalismo a sério, sério e adulto; jornalismo de investigação e reportagens com qualidade e que, infelizmente, costuma andar afastado dos canais generalistas portugueses.

Os dois programas com emissão semanal, CONDENADOS e HISTÓRIAS COM GENTE DENTRO, são uma aposta que o canal de Carnaxide devia prolongar e transformar em rotina. Há público para esses formatos, e não me refiro apenas ao público que devora os documentários da vida animal de fim de semana. Há gente interessada nas histórias bem contadas da vida real; histórias bem filmadas, bem investigadas e que nem sempre têm lugar no horário nobre.

Era bom que a concorrência percebesse que o jornalismo ainda pode ser uma fonte de audiências, e que há profissionais em Portugal capazes de realizar objectos televisivos como os que a SIC está a produzir. Isto é verdadeiro jornalismo, meus senhores, e sem product placement ou publicidade escondida.

quarta-feira, outubro 27, 2010


David Fincher foi o cineasta de uma nova geração. De uma nova geração de realizadores mas também de uma nova geração de espectadores. A forma de contar uma história era completamente nova e refrescante e as histórias que queria contar pareciam sair de um saco de histórias que os restantes realizadores não queriam.

"Zodiac" foi a pimeira incursão num universo fílmico mais adulto, mainstream, se preferirem. Ainda assim era um senhor filme, respeiante de alguns dos tiques que tornaram o realizador de "Seven" e "Fight Club" um dos mais apetecíveis quer pelo público, quer pela própria industria de Hollywood.

"The Misterious Case of Benjamin Button" foi a tentativa (quase) desesperada de Fincher conseguir de uma vez por todas a entrada na grande festa dos Óscares e, consecutivamente, no universo do realizadores que podem fazer o que bem lhes der na real gana, com o dinheiro que precisarem.

"The Social Network" é um passo atrá no rumo escolhido com Benjamin Button; um regresso, não aos primeiros anos de carreira, mas a um meio termo entre essa fase e a fase (curta) de "Zodiac". E é uma grande incógnita. O filme, que conta a história do Facebook e do seu criador é já considerado pela crítica americana como um dos melhores do ano, mas... Mas falta vê-lo para perceber em que momento criativo e estético está David Fincher. Falta perceber se voltou a arriscar ou se, ao contrário, assumiu de uma vez por todas que está mais confortável no acomodado mainstream hollywoodesco.


KARMABOX WITH(OUT) A VIEW - DJANGO REINHARDT - "HONEYSUCKLE ROSE"

Ouço isto e apetece-me logo fazer um filme...

terça-feira, outubro 26, 2010

KARMABOX WITH(OUT) A VIEW - JACE EVERETT - "BAD THINGS"

O genérico é um dos melhores dos últimos anos, a série não é má, mas também não é nada por aí além. A música, essa, é brilhante e pertença de um moço que dá pelo nome de Jace Everett. Um bad boy blues à boa maneira do Delta do Mississipi mas que mistura com mestria todos os sintomas do country-blues de Johnny Cash, o bad boy por excelência.

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KARMABOX WITH(OUT) A VIEW - EMINEM - "THE REAL SLIM SHADY"

Pois, se calhar não estavam à espera desta. Mas sim, é verdade, até simpatizo com o homem e acho que, muito sinceramente, sempre que se levou pouco a sério, fez excelentes exemplos de Hip-Hop de qualidade. Sentido de humor irresistível, ácido, politicamente incorrectíssimo e a atirar para todos os lados e para todas as vedetas do star system instituído.

Eminem provou, de uma vez por todas que os brancos, alguns brancos, um ou outro branco, conseguiam competir ombro a ombro com os rappers negros, tanto east como west coast. Virtusoso no spitting, na escrita das letras - sim, o Hip-Hop tem letras - e inteligente na forma como geriu a sua carreira, Marshall Matters acabou por satisfazer os que cedo demais tinham previsto a sua desgraça. Dificilmente voltará a vender a enormidade de discos que já vendeu e a conquistar prémios como os que conseguiu. Ainda assim, foi influente o suficiente e, como já disse, soube levar o humor para um género pouco dado a estas coisas da caricatura.


Para além disso, foi o responsável por um dos momentos mais altos de todos os prémios MTV, na edição de Nova Iorque (e que podem encontrar na net, claro).

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terça-feira, outubro 19, 2010

DESTA GOSTEI


Por estes dias não costuma ser usual concordar com uma medida do governo de José Sócrates. A coisa muda quando o povinho se apercebe que não é só ao seu bolso que vão mexer. O passo atrás no subsídio de habitação concedido aos juízes é uma medida coerente e mais do que justa. Ou melhor, é uma correcção de um gasto desnecessário e despesista de um Estado à beira da falência.

Uma pessoa cuja opinião admiro e respeito, diria, sobre este assunto, que o Estado não pode retirar privilégios por ele concedidos. Discordo. O Estado é o único que, justa ou injustamente, pode dar e tirar, especialmente porque nem sempre é o mesmo Estado a dizer e a desdizer. Este caso em particular representava uma profunda injustiça social e profissional. Os juízes são muito bem pagos. Ponto. Os juízes usufruem deste subsídio mesmo que pertençam à sua comarca. Ponto. Os juízes usufruem desta regalia mesmo que já estejam na reforma. Ponto. Todos este pontos são factos pouco dignos de um assunto que tinha mesmo de ser corrigido. Ponto e facto.

FERNANDO FORERO

É mais um ilustrador que merece ser conhecido. O colombiano Fernando Forero








segunda-feira, outubro 18, 2010

BLAH, BLAH, BLARGH


Subitamente os acidentes em minas começaram a acontecer como nunca até aqui. Subitamente? Como nunca até aqui? Não. Simplesmente os media estão mais atentos e usam esses acontecimentos como a next big thing dos acidentes em minas.

Em França, 800 mil pessoas mainfestaram-se nas ruas contra a vontade do governo em aumentar a idade da reforma. Cá, por muito que o nosso próprio governo nos arrelie, parece que não fazemos mais do que mandar umas simples bocas à mesa dos cafés. É uma grande diferença, não é?

Nem de propósito, o nosso Primeiro Ministro diz que este orçamento de Estado serve para proteger os portugueses. Protegê-los do desemprego, por exemplo...

sábado, outubro 16, 2010

ABSOLUTA PERDA DE TEMPO?



Pasmado que ando com o fenómeno da futilidade facebookiana - e se assim tiver tempo - vou dedicar-me a seleccionar as frases mais estúpidas publicadas nas páginas pessoais dessa monstruosa rede social e a publicá-las neste blog.

Como ainda não o fiz, decidi inventar algumas que não são piores das que as que já por lá tenho visto, numa espécie de rúbrica intitulada
"FRASES QUE NÃO ESTÃO NO FACEBOOK MAS PODIAM MUITO BEM ESTAR"

Hoje de manhã, no pequeno almoço, ao beber café com leite arrotei para dentro da chávena

A negatividade é uma sombra que assusta o meu coração e que me faz pensar que as pessoas negativas não são positivas

Quem inventou a guerra é estúpido

Ontem tinha uns boxers muito largos e quando me sentei fiquei com um testículo de fora

Bacalhau assado for ever

STEVE MCGHEE

Bem, de Steve Mcghee o mínimo que se pode dizer é que é um artista... invulgar. Ou que, pelo menos, tem uma apetência especial por motivos incomuns.
Para ver e pasmar...




E SE FOSSES COMER NO CUZINHO PARA NÃO GASTARES DINHEIRO?

Esta já andava aqui há uns dias entalada na garganta e só mesmo por andar tão ocupado é que me esqueci de tamanha barbaridade. Então não é que existe um deputado da bancada socialista que se queixa do facto da cantina do Parlamento não funcionar à noite? E ainda argumenta que só aufere 3700 euros mensais - aos quais vão retirar cerca de 5%, naquela que é uma das muitas medidas do Governo para apertar o cinto - e que só recebe 60 euros por mês para despesas de deslocação e alimentação. A vontade era mandá-lo pessoalmente para o caralho, mas na impossibilidade disso algum dia vir a acontecer, decidi publicar algumas sugestões para que o senhor Ricardo Gonçalves (a besta em causa) consiga jantar em condições sem gastar os tais 60 euros que tem de apoio.


  1. Procure uma tasquinha aí nos arredores da Assembleia, daquelas que servem vinho a copo e belas e suculentas sandes de presunto - sem queijo, que isso é lambarice desnecessária - que assim não gasta mais de, vá, 4 euros por jantar

  2. Leve farnel de casa, tipo, um sumo de laranja espremida - que isto agora com o aumento do IVA dos néctares fica mais caro - um pão com manteiga e uma maçã e terá gasto apenas uns 3 euros desses 60

  3. Como de certeza que à hora do jantar já há muito que está no seu apartamento, jante em casa, uns flocos de fibra com leite acomapanhados de uma banana e gastará apenas uns 2 euros, se tanto, desse pecúlio mensal.
Por acaso conheço o assessor de imprensa da bancada socialista e só posso acreditar que no dia em que este energúmeno proferiu estas tristes declarações, o mesmo estaria de folga. Ou isso a lambuzar-se de lagosta e vinho caro numa qualquer marisqueira da capital.

CANELADA

Quem visita regularmente este blog já aqui pôde ler, por diversas vezes, críticas à política do PCP e acima de tudo ao seu clássico e desgastado discurso. Não sei se por uma tentativa de dar alguma dinâmica e virtuosismo a esse discurso ou, por outro lado, se por pura ignorância ou ainda numa aproximação ao eleitorado mais... popular, ontem ouviu-se o seu estimado líder, o Jerónimo, em pleno Parlamento dizer "como é que os pensionistas «hádem» saber como..." etc, etc, etc.

Não é bonito, mas lá que dá uma certa cor ao discursinho habitual, lá isso dá. Chiça, se dá!

quarta-feira, outubro 13, 2010

KARMABOX WITH(OUT) A VIEW - BILL CALLAHAN - "JIM CAIN"



I started out in search of ordinary things
How much of a tree bends in the wind
I started telling the story without knowing the end

I used to be darker, then I got lighter, then I got dark again
Something to be seen was passing over and over me
Well it seemed like the routine case at first
With the death of the shadow came a lightness of verse
But the darkest of nights, in truth, still dazzles
And I wore myself until I'm frazzled

I ended up in search of ordinary things
Like how can a wave possibly be?
I started running, and the concrete turned to sand
I started running, and things didn't pan out as planned

In case things go poorly and I not return
Remember the good things I've done
In case things go poorly and I not return
Remember the good things I've done
Done me in

terça-feira, outubro 12, 2010

THE MESSENGER

É curioso perceber na cinematografia americana a forma como alguns conflitos militares deixaram as chamadas cicatrizes de guerra. O Vietname, salvo honrosas excepções, sempre foi motivo para filmes de vingança pura e de terapia para um rancor nunca superado. O Iraque, por sua vez, tem sido pretexto para pôr o dedo na ferida da desnecessidade da intervenção militar ilógica e, sabe-se hoje cada vez mais, desprovida de um verdadeiro motivo. As razões, essas, são históricas e residem, grande parte, na forma como o jornalismo e os media se dedicaram a cada um dos conflitos.

"The Messenger" é um muito bom exemplo desse cinema psicologicamente doloroso, retrato fiel (julgamos) das memórias magoadas de uma experiência-pesadelo, não só para os que combateram naquele país do Médio-Oriente como também para os que ficaram nos EUA à espera de notícias fidedignas. E é sobre essas notícias de que fala o primeiro filme de Oren Moverman.

O mensageiro do título não é mais do que o soldado que anda de porta em porta a comunicar aos familiares a morte em combate dos seus filhos, maridos ou pais. Nessa curta e maquinal comunicação, entendemos essas tais feridas por sarar. O soldado que debita o texto escrito por algum relações públicas do exército sofre por vários motivos, entre eles a noção de que podia ser o seu nome a ser martelado como palavras numa antiga máquina de escrever. Por outro lado, o familiar que abre a porta e finalmente recebe aquilo por que sempre temeu. O espectador sente-o de igual forma, pese embora a distância do problema, porque são momentos que o realizador filma de forma brilhante e a que os actores emprestam uma dignidade incomum.

"The Messenger" é uma obra com claros tiques do cinema dito independente americano, servido por um elenco de (injustos) secundários todos eles em absoluto estado de graça. Woody Harrelson, cada vez melhor; Ben Foster, sempre brilhante; Samantha Morton, estranhamente ausente depois de um início de carreira fulgurante; e Steve Buscemi, que nunca foi uma surpresa. Juntos transportam o filme para aquilo que se esperava de uma história dramática, sem exageros ou pieguices.

Quando passou pelas salas de cinema dos shopings recolheu críticas muito favoráveis, mas esteve tão pouco tempo em exibição que poucos devem ter sido os que lhe deram uma oportunidade. Esse erro deve ser corrigido o quanto antes. "The Messenger" é um dos melhores filmes do ano. Sem dúvida.



FERNANDO PESSOA E ÁLVARO DE CAMPOS ÀS CABEÇADAS AO CAIXÃO

Não se deixem enganar, a sério. Fujam o mais que puderem e para mais longe possível do novo filme de João Botelho, "Filme do Desassossego". Porquê? Porque é das piores coisinhas que tive o desprazer de ver. Pronto.
E sinceramente podia ficar-me por aqui, mas não me apetece. Apetece-me descascar forte e feio num tipo de cinema que, honestamente, já nem se devia fazer. E porque é mais um bom exemplo daquilo que se vai fazendo com esse famoso erário público, tão em voga de há uns meses para cá. Tudo é terrívelmente fraco aqui; os actores são mal dirigidos, a utilização das palavras de Pessoa/Campos é meramente acessória e um mau pretexto para cenas inqualificavelmente tristes, pejadas de clichés e personagens-cliché e situações-cliché e deixas-cliché.


O que o realizador consegue, ao fim de duas penosas horas, não é mais do que um híbrido, meio caminho entre o surrealismo e o filme de autor, carregadinho de tiques de um cinema ultrapassado que nunca deveria ter sido tendência nem experimentalismo de jovens cineastas rebeldes.


Pior que isso é o atalho em forma de comercialismo desenquadrado que João Botelho utiliza para atingir os seus objectivos: chama-se alguns cantores da moda para momentos musicais e pronto, a coisa compõe-se e chega a uma fatia de público que, de outra forma, nunca dava um segundo de atenção a um objecto desta natureza.


É claro, a intelligentsia tuga adora coisas destas, e o resultado é a rendição quase incondicional de um certo tipo de críticos de cinema da imprensa. E é assim que João Botelho se vai safando, realizando filmes para a crítica e para o seu próprio umbigo. Por um lado gaba-se publicamente de ter retirado os seus filmes dos cinemas de centros comerciais; por outro, socorre-se de um comercialismo bacoco e mal disfarçado para dar corpo às suas (poucas) ideias.


Pela parte que me toca, não exibir os seus filmes nos shoppings só me facilita a tarefa de me manter bem afastado de tudo o que realizar a seguir.

terça-feira, outubro 05, 2010

FATELÂNDIA

As comemorações dos 100 anos da República um pouco por todo o país, e a que os três principais canais da televisão nacional deram destaque, fizeram-me lembrar aquelas nações de uma qualquer América Latina que são inventadas para efeitos dramatúrgicos dos filmes em que Stallones e Schwarzeneggers lutam contra um temível ditador. Tudo muito pobrezinho mas a armar ao fino, charanga da praxe, um senhora tipo-cantora-lírica a berrar o hino - já de si uma obra musical de não grande brilho - como se estivesse a cair de um prédio de trinta andares e muitos, muitos ilustres vestidos como se estivessem ao balcão de um banco de província. O maior problema disto tudo? Não aparecer nenhum Stallone ou Schwarzie para descarregar o seu arsenal sobre a bancada VIP.

AS VANTAGENS DOS HIPOCONDRÍACOS SEREM RESPONSÁVEIS POR CAMPANHAS DE PUBLICIDADE

A humanidade ainda não estava farta de empresas de higiene e segurança no trabalho, campanhas de higiene pessoal contra contágio de doenças terríveis de que já ninguém se lembra, líquidos estranhos que supostamente servem para lavar comida e lenços de papel com aromas vários quando, milagre da tecnologia de trazer por casa, alguém inventou um dispensador de desinfectante para as mãos no qual nem é necessário tocar. É verdade, em virtude dos milhões de germes que se acumulam na tampa dos habituais dispensadores, este requer apenas a aproximação da mão gordurosa e imunda para libertar a quantidade exacta de desinfectante. E anda gente a gastar dinheiro à procura da cura para o cancro...

Para além disso, o mesmo produto oferece 99,9% de protecção contra germes e microbiadas várias. Isto preocupa-me consideravelmente e por duas razões muito simples: primeiro, esse 00,1% escapa à acção mirabolante deste coiso higiénico porquê? E se se safa, é porque é potentíssimo e pode aniquilar a humanidade? Segundo, porque é que todos os outros produtos de diversos sectores do comércio não são sinceros e oferecem o mesmo tipo de satisfação? Por exemplo, este carro vai satisfazê-lo quase totalmente; ou refeições congeladas do P.... Doce, quase que lhe tiram a fome; ou ainda preservativos KDelícia, quase 100% seguros. Isso sim, era de homem.

sábado, outubro 02, 2010

A BELA BESTA

Há dias vi na televisão a ministra da cultura na corrida de touros da RTP. Duas questões importantes que tenho de destacar: primeiro, a televisão do Estado continua a gastar o erário público que há bem pouco tempo tanto preocupou Pacheco Pereira; segundo, é grave ter uma ministra da cultura que claramente considera a tourada uma importante manifestação da cultura portuguesa.

Há umas semanas ouvi o provedor do telespectador afirmar que, independentemente da sua opinião em relação às touradas, a televisão devia continuar a transmitir corridas de touros única e simplesmente porque as audiências ainda eram muito boas. O que é bastante significativo no que ao respeito pelos animais diz... respeito.
Há umas horas a turma do workshop que estou a orientar no TUP chocou-se em grupo quando eu disse que tinha mais respeito pelos animais do que pelas pessoas. Ouvi um "que horror" e um "isso é muito feio" e um geral prender de respiração. Não estou há espera que compreendam esta posição. Radical, admito. Simplesmente considero - como seria possível não considerar - que a humanidade, que há muito tempo perdeu qualquer direito a afirmar uma qualquer moral, tem muito menos valor e importância que a natureza.

E a verdade é esta: unca nenhum ser humano me recebeu com o amor e a alegria com que o meu gato me recebe sempre que me vê. Sempre. Nunca nenhum animal será responsabilizado por destruir florestas, poluir rios e mares e, apesar da opinião de alguns biólogos que não sabem mais do que aquilo que leram nos livros da escola, pela extinção de alguma espécie. E, no limite, caso isso aconteça, não será porque esse mesmo animal se interessou subitamente pela indústria da cosmética, ou das peles, ou dos afrodisíacos.

E sim, os ferros na imagem são exactamente iguais ao que são espetados no lombo do touro. Agora digam-me, acham mesmo que os defensores das touradas têm razão quando dizem que o animal não sente dor?

ME LOVE U LONG TIME


Dedicado ao Quatro-Patas que mais amo no mundo e o único ser vivo por quem sinto saudades a sério, daquelas que apertam.

I can almost feel what you taste like
that's how close you are to me
and this big fire burning brightly inside me
it burns here for you to see
that we are fine
now
my darling

we will be fine
long time
we will be good
now
my darling
we will be fine
me love u long time

I can almost hear what you're thinking
I'm standing all by myself in this parade
I'm only one in a million
I'm bad at my own expence
but i will be good
my darling
if you give me something to laugh about

we will be good
now
my darling
we will be fine
me love u long time

I will be good
now
my darling
if you give me something to laugh about
we will be fine
now
my darling
we will be good
me love u long time