David Fincher foi o cineasta de uma nova geração. De uma nova geração de realizadores mas também de uma nova geração de espectadores. A forma de contar uma história era completamente nova e refrescante e as histórias que queria contar pareciam sair de um saco de histórias que os restantes realizadores não queriam.
"Zodiac" foi a pimeira incursão num universo fílmico mais adulto, mainstream, se preferirem. Ainda assim era um senhor filme, respeiante de alguns dos tiques que tornaram o realizador de "Seven" e "Fight Club" um dos mais apetecíveis quer pelo público, quer pela própria industria de Hollywood.
"The Misterious Case of Benjamin Button" foi a tentativa (quase) desesperada de Fincher conseguir de uma vez por todas a entrada na grande festa dos Óscares e, consecutivamente, no universo do realizadores que podem fazer o que bem lhes der na real gana, com o dinheiro que precisarem.
"The Social Network" é um passo atrá no rumo escolhido com Benjamin Button; um regresso, não aos primeiros anos de carreira, mas a um meio termo entre essa fase e a fase (curta) de "Zodiac". E é uma grande incógnita. O filme, que conta a história do Facebook e do seu criador é já considerado pela crítica americana como um dos melhores do ano, mas... Mas falta vê-lo para perceber em que momento criativo e estético está David Fincher. Falta perceber se voltou a arriscar ou se, ao contrário, assumiu de uma vez por todas que está mais confortável no acomodado mainstream hollywoodesco.
3 Comments:
At 06:40, Anónimo said…
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At 01:04, baba said…
vamos ver na quinta!!!!!!!!!!!! :D
At 22:02, General said…
eu ja vi, meu caro, e num cinema a 5 min de Harvard
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