segunda-feira, agosto 25, 2008
sexta-feira, agosto 22, 2008
O NOSSO MENINO É DE OURO
quarta-feira, agosto 20, 2008
TÁ BONITO...
quarta-feira, agosto 13, 2008
TROPIC THUNDER
A história passa-se durante as filmagens de um épico sobre a guerra do Vietname e de como as coisas podem subitamente correr muito mal.
Ben Stiller já provou ser um razoável realizador e que normalmente foge ao tipo de comédias que costuma interpretar.
Tudo promete, especialmente a idéia de ver Robert Downey Jr. a fazer de conta que é preto...
BLAH, BLAH, BLARGH!
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terça-feira, agosto 12, 2008
ISAAC HAYES
Isaac Hayes era o compositor e a voz da magnífica banda sonora do filme "Shaft", com que conquistaria o Oscar para a melhor canção original, e senhor de uma carreira de 40 anos sempre ligada ao Soul e ao Funky. As suas músicas ficarão para sempre associadas ao sub-género cinematográfico a que se decidiu chamar blaxploitation, e o homem influenciou um sem número de gente de uma forma inimaginável. Ultimamente, e graças à personagem a que deu voz na série South Park, Chef, tornou-se também conhecido junto do público mais desatento a estas coisas da boa música.
Deixa-nos aos 65 anos quando estava a preparar o primeiro álbum de originais depois de uma paragem de quase 13 anos.
domingo, agosto 10, 2008
BERNIE MAC
sexta-feira, agosto 08, 2008
ADMIRÁVEL MUNDO NOVO
A falar a sério, e para responder a várias pessoas que já me fizeram a mesma pergunta, posso dizer que é terrivel que tenha morrido uma pessoa no desenrolar da acção policial que terminou com um sequestro de mais de oito horas. No entanto, não acredito que um agente da polícia envolvido numa situação destas se possa dar ao luxo de acreditar que as ameaças dos sequestradores não sejam mais do que um eficaz bluff. Nesse sentido, considero que o que a polícia fez ontem à noite à porta de uma dependência do BES acaba por ser um mal necessário. Por muito chocante que isto possa soar.
Como chocante foi (mais uma vez) o comportamento dos canais televisivos - SIC e TVI, diga-se - que cobriram o desenrolar dos acontecimentos. A SIC, durante o seu jornal em horário nobre, mantinha uma pequena janela no canto inferior direito do ecrã, onde podíamos acompanhar o que se ia passando no local. O mesmo é dizer, absolutamente nada. Câmara fixa, imagem pouco esclarecedora, e agentes do corpo de intervenção da PSP estáticos. Mais nada. E o melhor ainda estava para vir. A última meia hora deste triste episódio foi acompanhada em directo pelos dois canais concorrentes, e foi lindo ouvir a conversa fiada que pivot e repórteres tiveram de inventar pura e simplesmente para encher um enorme chouriço de 30 minutos. Frases ridículas, desprovidas de qualquer interesse, que não adiantavam nada ao que se estava a passar, mas que em contrapartida divertiam quem em casa tentava perceber até onde aquela palhaçada televisiva ia chegar. Ao ponto de um dos envolvidos na transmissão - já não sei se da SIC ou da TVI - ter afirmado não se saber porque estavam aqueles homens a roubar o banco...
Após a trágica conclusão, a coisa ainda conseguiu melhorar, já que enquanto a TVI afirmava que ambos os assaltantes tinham sido abatidos, a SIC continuava a dizer que a PSP ainda não tinha conseguido evacuar os dois homens e que estes, provavelmente, estariam feridos. E depois, mais frases brilhantes, como uma da jornalista da SIC que achou importante comunicar ao país que dois elementos dos GOE tinham vindo ao carro buscar um saco e que ela não conseguia descortinar o que continha esse saco.
Tanto aparato, tanto comentário imberbe e insoso, e no fim a única imagem realmente esclarecedora do que se passou ontem à noite, foi recolhida pelo telemóvel de um transeunte que estava ali perto a ver como as coisas corriam, o que de certa forma vem provar que cada vez mais os verdadeiros furos jornalísticos estão ao alcance do povo, e não da máquina da imprensa.
Conclusão: continuamos a ser os parolos deslumbrados com tudo o que é novidade, mas sem saberem muito bem o que lhe fazerem assim que lhes surge à frente. A única excepção neste particular são os extra-terrestres; no dia em que decidirem finalmente visitarem a terra, é bom que optem por este cantinho à beira mar plantado. É que ninguém recebe as visitas tão bem como nós.
NÃO HÁ PACHORRA
E nem imaginam o que me custa chamar a isto stand up...
IRRA!
quinta-feira, agosto 07, 2008
BOS(T)A NOVA
As artes marciais através de décadas de péssimo cinema, mal feito, ridículo, e que deu ao mundo nomes como Chuck Norris e Van Damme, e isto só para mencionar os maus.
A Bossa Nova porque começou a ser revisitada por gente do calibre de Barry Manilow, Diana Krall, Liza Minelli - e um sem número de outros «supostos» músicos de jazz para bar de hotel -, todos os brasileiros possíveis e imaginários, Rui Veloso e Luís Represas e que transformaram o género musical criado por João Gilberto em algo de verdadeiramente intragável.
A Bossa Nova veio ao mundo pelas e para as vozes do já referido Gilberto, de Vinicius, Tom Jobim, Baden Powell (guitarra), Roberto Menescal, Toquinho, Sérgio Mendes, e para poder ser bem acompanhado pelo génio de verdadeiros músicos jazz como Charlie Byrd, Stan Getz e Dizzy Gillespie.
E lembrei-me disto porquê? Porque mais um dos abutres que ainda conseguem ter a lata de viver à custa de uma herança cultural tão rica, acaba de lançar mais um disco: Mílton Nascimento - que me parece já ter sido bem melhor músico do que de há uns anos para cá - e o trabalho "Novas Bossas" (bastante pouco presunço).
Honestamente, a Bossa Nova não foi criada para uma voz elefantina como a de Nascimento, e a coisa cheira a música-para -os-senhores-da-linha-irem-ver-ao-Casino-e-baterem-palmas sem-fazer-ruído que até enjoa. Como já disse, Mílton Nascimento era dono de uma carreira espectacular, de vanguarda, e que explodiu na década de 60 com uma mistura de pop, música de intervenção e folclore brasileiro. Hoje em dia, e ouvindo os seus últimos lançamentos, parece sofrer do mesmo mal que aflige Rui Veloso, que deixou definitivamente o Rock para abraçar uma bela e promissora carreira de músico sénior.
Conclusão: Bruce Lee e João Gilberto deviam juntar-se e dar uma carga de porrada nesta malta toda que vive à custa de sujar as suas mui belas artes. Só não o fazem porque, como é sabido, o Lee já quinou faz uns anos, e o João não ia longe com o seu violão.
quarta-feira, agosto 06, 2008
Soubesse eu ser o novo filme do mesmo realizador de "Orgulho e Preconceito", Joe Wright, e teria-o visto ainda no cinema.
"Atonement" é um filme verdadeiramente surpreendente. E isto é bem mais do que usar um vulgar lugar comum usado sempre que não temos realmente grande coisa para dizer de um filme. Este é mesmo surpreendente, e porque consegue ser bem mais do que os típicos filmes de época vindos do Reino Unido. Porque é filmado de maneira diferente, porque a narrativa nos é apresentada de um modo completamente invulgar e porque, sem o sabermos, nos passa uma enorme rasteira, logo desde o seu início. Não se pode acusar o filme de ser uma tremenda mentira, porque na realidade a história que nos é contada aconteceu de facto àquelas pessoas, não aconteceu é exactamente como nós vemos...
Resumidamente, posso acrescentar que os actores estão todos de igual forma muito bem - Keira Nightley, James McAvoy (enorme), Saoirse Ronan, Vanessa Redgrave, Romola Garai -, que a fotografia do filme é brilhante, que a banda sonora, matemática, e uma das melhores que ouvi este ano e que funciona quase como uma personagem do filme, e que "Atonement", que provavelmente merecia mesmo alguns dos Oscars para que estava nomeado, contém uma das cenas mais arrebatadoras de que me lembro. Um plano sequência de quase cinco minutos, sem cortes, non stop, na praia de Dunkirk na véspera das tropas inglesas serem levadas de volta a casa, e que é de uma complexidade e de uma coreografia impressionantes. Não supera os travellings megalómanos de "Os Filhos do Homem", mas que mete respeito, lá isso mete.
O único exemplar em boas condições que encontrei desta pequena obra de arte pode ser visto aqui.
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DESCULPE!?
Ontem participei da manifestação cultural mais triste e deprimentemente ridícula de que tenho memória.Aguçado o apetite por coisas e culturas diferentes, fui ao Palácio de Cristal espreitar um happening que dava pelo nome de “Noites Marroquinas”, ou algo do género. O cartaz prometia gastronomia, artesanato e música marroquina, ou seja, ingredientes que trariam à noite de ontem um bom par de horas bem agradáveis.E passo a descrever o desenrolar dos acontecimentos para que percebam o quanto me senti enganado ontem nas… “Noites Marroquinas”. Cheguei ao parque de estacionamento do Palácio por volta das 21:30 – estranhei estar tão vazio -, subi ao jardim e dei-me rapidamente conta de que a tal manifestação cultural era composta por: uma tenda que vendia roupa, brincos, colares e outras bugigangas exclusivamente femininas e que só poderiam ser consideradas marroquinas pelas mesmas saloias que lêem Nicholas Sparks e se acham muito cultas por isso; uma tenda de comes e bebes que servia falaffel e um preparado de azeitonas acompanhado por duas metades de pão-cacete; uma segunda tenda de comes e bebes que serviam uma espécie de bolacha árabe muita foleira e, como a primeira tenda, chá de menta em copo de plástico; uma última tenda que estava lá somente para nos vender um papel com o nosso nome escrito em árabe…Enquanto isso, numa espécie de anfiteatro três músicos tocavam “Misirlou”, de Dick Dale & The Del Tones – a música do genérico de Pulp Fiction – com instrumentos marroquinos.Contas feitas, a única coisa remotamente marroquina naquela merda toda era o chão em terra batida, o que é manifestamente pouco para nos sentirmos num qualquer país muçulmano.
Seis minutos e 60 cêntimos depois estava no carro a caminho do café “77”, onde comi uma muito portuguesa sopa de couve branca que estava uma delícia. Em casa comi uma sandes de atum com tomate, vi televisão e ainda joguei um bocadinho de Playstation. Deitei-me relativamente cedo e pronto.
segunda-feira, agosto 04, 2008
NUNCA MAIS!!!!!
Por esta altura pareço os putos que vão de viagem de férias com os pais e que perguntam a cada cinco minutos "já chegamos?".
NÃO ME FAÇAM RIR
sexta-feira, agosto 01, 2008
THE IRON GIANT
É brilhante, o argumento é genial, e merecia muito melhor tratamento do que o que teve por parte do público e da crítica.
Ironicamente foi o «bruto» Vin Diesel a dar voz ao gentil gigante, e a coisa correu bastante bem até.
Um destes dias vou revê-lo. Está sempre numa das prateleiras esquecidas da Blockbuster.
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MIRACLE AT ST. ANNA
CLOVERFIELD REVISITADO
Entretanto, existem já inúmeros vídeos na net que mostram os pequenos segredos de que o filme está repleto. Alguns são somente teorias, mas a maior parte resulta mesmo das horas que os fãs passaram a analisar "Cloverfield" para tentarem descobrir de facto aquilo que no cinema nos passou despercebido. É interessante e divertido, e obriga-nos a ir ver o filme com o comando na mão e um dedo constantemente no PAUSE.
Ah, lembram-se de ter referido que ao terminar o genérico final de "Cloverfield" estava talvez o maior segredo do filme? Quando se ouvia uma voz sussurrar algo imperceptível? Pois bem, a primeira coisa que se percebeu é que se assemelhava vagamente a qualquer coisa como "help us". Afinal, e graças aos tais fãs que perderam dias a desenterrar os segredos escondidos, descobriu-se que se ouvirmos o tal som ao contrário, conseguimos perceber nitidamente "it's still alive"...
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KARMABOX WITH A VIEW - DEVENDRA BANHART - "CARMENSITA"
O regresso é feito pela mão de um dos meus artistas preferidos de todos os tempos e logo com uma desbunda daquelas que só podia mesmo sair do seu cérebro em constante ritmo non stop.
Devendra Banhart, o rapaz que tanto cria melodias melancólicas e tristonhas, como rapidamente inventa uma rambóia insana e extremamente dançável, tem como recente namorada Natalie Portman - só a actriz mais encantadoramente bela do mundo. Dessa união surgem desde logo duas consequências para a carreira do canadiano: faz um vídeo completamente mainstream, e arrisca-se a tornar-se ele próprio um artista das massas. A ver vamos.
Para já temos a certeza do tal vídeo, criado para o single "Carmensita" e que se insere na família de músicas de «rambóia insana e extremamente dançável» de Devendra. A música é fantástica e o vídeo, uma explosão nonsense e hilariante de imagens kitsch; é saturadamente berrante e ao mesmo tempo nostalgicamente enternecedor, como só os filmes de Bollywood conseguem ser.
Maravilhoso!
P.S.: Bárbara, tenta vê-lo antes de ires para as merecidas férias, acho que te vai inspirar...
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