A cena é deliciosa... Ea teoria, brilhante.
quarta-feira, janeiro 31, 2007
De regresso ás sequências de filmes que mais me ficaram na memória, para recuperar esta, do filme True Romance - realizado por Tony Scott a partir do primeiro argumento escrito por Quentin Tarantino.
A cena é deliciosa... Ea teoria, brilhante.
A cena é deliciosa... Ea teoria, brilhante.
terça-feira, janeiro 30, 2007
Cara de Fogo

Lembram-se do primeiro ensaio? Quando lemos o texto pela primeira vez e nos apercebemos todos de que só havia um Kurt naquela sala, e que esse Kurt era o João?
Lembram-se dos primeiros dias de desenho da peça, meio trôpegos, meio absurdos, todos perdidos?
Lembram-se daquele mês com o Júlio?
Lembram-se da primeira visita ao Museu e de como tudo parecia querer falhar?
Lembram-se de como tudo foi sendo construído passo a passo. Pequenos passos, mesmo muito pequeninos?
Como é que chegamos a isto?
Como é que conseguimos?
Chegou ao fim...
Pelo menos até Junho, altura em que a peça será reposta. Pelo TUP. No Museu Do Carro Eléctrico.
E foi um absoluto sucesso. Desculpem, mas não há como não ser vaidoso e arrogante nesta situação. Foi um estrondoso sucesso. De público. De técnica. De interpretação - embora nem tanto...
Pessoalmente acho que aprendemos tanto...
Acho que depois de tanta tempestade; tanto odiozinho de estimação; tanta paixão, tanta amizade, tanta vontade de estarmos juntos, o que fica é uma obra que nos enche de orgulho e de apetite por mais. Muito mais, aposto.
Espero sinceramente que o que sinto - que este trabalho serviu para revitalizar o TUP e as pessoas que fazem dele o que ele devia ser; que pode ter motivado outros trabalhos neste âmbito; que pode dar o empurrão de que estavamos todos a precisar - seja sentido por todos os que participara de alguma forma na concepção e educação de uma peça de teatro chamad Cara de Fogo, e que foi - novamente - um sucesso!
E já sabem, na primeira semana de Junho, o TUP volta ao Museu. Venham ver-nos, nós até somos jeitosos.
Quanto a vocês...
Foi um prazer enorme trabalhar e aprender com todos vocês. Um prazer e um orgulho nem sempre disfarçado em ver-vos trabalhar. Ver-vos crescer nas personagens. Inventar tiques, gestos, olhares e expressões. Ver-vos transfigurarem-se por completo. Foram uma lição e muitas vezes um exemplo. Problemas à parte - esses serão discutidos na próxima quinta, no TUP, sinto-me honrado por estar incluído no vosso grupo. Do fundo do coração
Luciano...
Métodos são métodos. Concorde ou não concorde; goste ou não, o teu método funcionou na perfeição, e fez deste trabalho o sucesso que se sabe. Ninguém diria que se conseguiria fazer daquele espaço tudo o que ele foi. E ninguém conseguiria ver a totalidade das imagens que tu vias sempre que olhavas para mais um recanto, masi uma sombra, mais um pedaço de chão. Obrigado por tudo, e muito obrigado pelas constantes lições.
Luis...
Nada a dizer. Foste um exemplo de dedicação. Como se a peça fosse só tua, e nós meros convidados. Contamos contigo, verdade? Volta sempre.
E mais uma vez, até Junho...
POR FAVOR MÃE, NÃO ME MATES
É este o fantástico slogan de uma das campanhas a favor do NÃO no referendo do próximo dia 11.
É imoral. É violento e perigoso. E traz a lume a falsa razão por trás destas campanhas - a favor e contra - e que ilude o povo no momento da decisão.
ESTE NÃO É UM REFERENDO A FAVOR OU CONTRA O ABORTO. É A FAVOR OU CONTRA AS MULHERES SEREM PRESAS POR O PRACTICAREM. METAM ISSO NAS VOSSAS CABECINHAS MESQUINHAS E POBRES DE UMA VEZ POR TODAS!!!
Já agora, e a título de curiosidade, sabiam que a União Soviética foi a primeira nação europeia a legalizar o aborto? Em 1924...
É imoral. É violento e perigoso. E traz a lume a falsa razão por trás destas campanhas - a favor e contra - e que ilude o povo no momento da decisão.
ESTE NÃO É UM REFERENDO A FAVOR OU CONTRA O ABORTO. É A FAVOR OU CONTRA AS MULHERES SEREM PRESAS POR O PRACTICAREM. METAM ISSO NAS VOSSAS CABECINHAS MESQUINHAS E POBRES DE UMA VEZ POR TODAS!!!
Já agora, e a título de curiosidade, sabiam que a União Soviética foi a primeira nação europeia a legalizar o aborto? Em 1924...
Lembram-se daquela anedota em que o filho implorava á mãe que o levasse ao cinema, e ao qual a progenitora respondia friamente ó miúdo, para além de cego és estúpido!!!?
Assim é o ódio. Cego e muito estúpido.
Quem odeia - tenha ou não razão - parece não querer saber direccionar esse sentimento no sentido correcto; parece não querer saber a quem odiar e como o fazer melhor - se é que tal coisa é possivel.
Quem odeia perde completamente a noção do ridículo e da factura que vai ter de pagar, mais tarde ou mais cedo, inevitavelmente.
Quem odeia definha e isola-se sem nunca o perceber. E «morre».
E enquanto morrer de amor é um conceito que compreendo e aceito - por muito desnecessário que isso possa ser -, morrer de ódio é a coisa mais estúpida da humanidade e um gasto incomensurável de energia.
Isto tudo a propósito de uma demonstração de ódio irracional, cego e estúpido - muito -, misturado com uma dose cavalar de má educação e sadismo a que tive o imenso desprazer de assistir esta semana. Que me desapontou quando eu pensava que não havia mais nada a desapontar; uma demonstração violenta de má educação e de injustiça contra alguém que não quer - como não quis sempre - estar de bem com toda a gente.
Foi feio, foi estúpido, foi ilógico e ridículo. Foi de mau carácter e encerra com a pior das chaves uma história que não era agradável, mas que podia ter sido pelo menos humana e escorreita.
Não o foi. Por opção. Por ódio. E compreendo agora que até foi melhor assim. Tenho pena de que tenha feito sofrer pessoas com zero culpa num processo em que as culpas deviam ser assumidas de parte a parte em vez de serem utilizadas como arma de arremesso. Mas foi melhor assim. Compreendo perfeitamente agora o tipo de pessoas que definitivamente não quero na minha vida.
Assim é o ódio. Cego e muito estúpido.
Quem odeia - tenha ou não razão - parece não querer saber direccionar esse sentimento no sentido correcto; parece não querer saber a quem odiar e como o fazer melhor - se é que tal coisa é possivel.
Quem odeia perde completamente a noção do ridículo e da factura que vai ter de pagar, mais tarde ou mais cedo, inevitavelmente.
Quem odeia definha e isola-se sem nunca o perceber. E «morre».
E enquanto morrer de amor é um conceito que compreendo e aceito - por muito desnecessário que isso possa ser -, morrer de ódio é a coisa mais estúpida da humanidade e um gasto incomensurável de energia.
Isto tudo a propósito de uma demonstração de ódio irracional, cego e estúpido - muito -, misturado com uma dose cavalar de má educação e sadismo a que tive o imenso desprazer de assistir esta semana. Que me desapontou quando eu pensava que não havia mais nada a desapontar; uma demonstração violenta de má educação e de injustiça contra alguém que não quer - como não quis sempre - estar de bem com toda a gente.
Foi feio, foi estúpido, foi ilógico e ridículo. Foi de mau carácter e encerra com a pior das chaves uma história que não era agradável, mas que podia ter sido pelo menos humana e escorreita.
Não o foi. Por opção. Por ódio. E compreendo agora que até foi melhor assim. Tenho pena de que tenha feito sofrer pessoas com zero culpa num processo em que as culpas deviam ser assumidas de parte a parte em vez de serem utilizadas como arma de arremesso. Mas foi melhor assim. Compreendo perfeitamente agora o tipo de pessoas que definitivamente não quero na minha vida.
sábado, janeiro 27, 2007
Finalmete vi o filme Crash. O tal que levou a estatueta de melhor filme na cerimónia dos Oscars e que por isso mesmo surpreendeu meio mundo. O meio mundo que não o viu, certamente, porque mereceu esse e todos os prémios que levou para casa.
É uma obra poderosa e incontornável. Feita de e sobre gente. Como nós. De carne e osso, como raramente se vê no cinema actual. Actores todos em absoluto estado de graça. Sem personagens principais ou secundárias. Todos reais e igualmente importantes.
Só aparentemente é este um filme sobre a intolerância racial. Provavelmente é essa a primeira imagem com que ficamos depois de o vermos. A verdade é que Crash fala das pessoas estarem fartas umas das outras, mas também do facto de não conseguirmos passar uns sem os outros.
É o que se ouve logo ao início, it's the sense of touch (...), I think we miss that touch so much that we crash into each other just so that we can feel something. E sim, sente-se a influência de outro filme incontornável, Magnolia, mas nunca sem querer cair no erro fácil da repetição.
E quase no fim, quando começamos a perceber a calma da redenção; a bonança após a tempestade, alguém pergunta something's funny? E a resposta é única: People man. People...
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Alguém está ferido? Há sangue no chão...
Estas são as primeiras palavras ouvidas na peça Cara De Fogo. A tal, que o TUP leva a cena no Museu Do Carro Eléctrico.
E ouve mesmo sangue no chão. Muito.
Um dos actores cortou-se num acidente estúpido e perfeitamente inesperado já no final do espectáculo, e naquela noite houve realmente sangue no chão.
O frio não tem ajudado mesmo nadinha. O público diz que não se nota nada, mas garanto-vos: a voz foge, a boca paralisa e os movimentos, sejam eles quais forem, saiem desajeitados e trôpegos.
É muito frio. De tal modo que na cena final, em que regressamos ao exterior do espaço onde a peça se desenrola, há uma estranha sensação de alívio.
Quanto ao sucesso da peça...
É um sucesso! Sem mais nem menos. A procura de bilhetes para lá de uma lotação esgotada desde Sexta feira passade já não se justifica somente com o reduzido número de lugares que aquela sala comporta. Já ultrapassamos esse estigma inicial. A peça está a ser falada e procurada, não só por amigos e familia.
Ou seja, neste momento posso já adiantar: a reposição, lá para Junho, começa a ser uma realidade cada vez mais próxima. E se calhar por mais de duas semaninhas - atiro eu, para que o nosso ilustre presidente cá venha ler isto...
Vamos ao fim de semana final. Com sessão fotográfica no Domingo e - novidade das novidades - filmagens na Segunda.
Depois deixo aqui as devidas notas finais.
Não apareçam, está esgotado!
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Cara De Fogo - o primeiro fim de semana
Para além do sentimento de se saber ser este um espectáculo esgotadíssimo até ao final da sua carreira, pouco mais há a acrescentar nestas minhas crónicas mais ou menos diárias das suas exibições.
Cara De Fogo está a ser bastante procurado pelo público, o que pode muito bem ser enganador. Aliás, não utilizo essa informação como forma de medir a sua qualidade ou a categoria dos seus intervenientes. A verdade é que uma peça com nove actores resulta sempre numa enchente mais ou menos calculada de espectadores. Vão o pai e a mãe, irmãos, amigos, tias e tios, a madrinha e aquela vizinha que nos viu crescer, e isso, e uma sala com apenas vinte e quatro cadeiras disponiveis, só podem resultar numa casa cheia, dia após dia, após dia.
De tal maneira que amanhã vamos realizar um espectáculo extra, de forma a dar resposta aos pedidos de bilhetes que temos recebido. Mas sabe bem e não custa mesmo nada, garanto-vos. Acho é que já não há bilhetes...
Quanto ás exibições...
Vão alternando de qualidade e de intensidade. Não sei bem dizer porquê, mas é a realidade. Não conseguimos fazer dois espectáculos aproximados em nenhum destes critérios, o que não deixa de ser estranho.
Estou ansioso por esta segunda e última semana em cena. A folga de hoje e a experiência de cinco dias de trabalho poderão muito bem resultar num aumento significativo de qualidade.
Cara De Fogo está a ser bastante procurado pelo público, o que pode muito bem ser enganador. Aliás, não utilizo essa informação como forma de medir a sua qualidade ou a categoria dos seus intervenientes. A verdade é que uma peça com nove actores resulta sempre numa enchente mais ou menos calculada de espectadores. Vão o pai e a mãe, irmãos, amigos, tias e tios, a madrinha e aquela vizinha que nos viu crescer, e isso, e uma sala com apenas vinte e quatro cadeiras disponiveis, só podem resultar numa casa cheia, dia após dia, após dia.
De tal maneira que amanhã vamos realizar um espectáculo extra, de forma a dar resposta aos pedidos de bilhetes que temos recebido. Mas sabe bem e não custa mesmo nada, garanto-vos. Acho é que já não há bilhetes...
Quanto ás exibições...
Vão alternando de qualidade e de intensidade. Não sei bem dizer porquê, mas é a realidade. Não conseguimos fazer dois espectáculos aproximados em nenhum destes critérios, o que não deixa de ser estranho.
Estou ansioso por esta segunda e última semana em cena. A folga de hoje e a experiência de cinco dias de trabalho poderão muito bem resultar num aumento significativo de qualidade.

E é oficial - pelo menos na minha opinião: Woody Allen está cansado e as férias que resolveu passar na Inglaterra não fizeram mais do que esgotá-lo de idéias!
Fui ver o novo Scoop para tentar redimir-me com o mestre, mas a desilusão foi quase completa.
Não tinha gostado nem um bocadinho do tão aclamado (!) Match Point. Aliás, o filme era tão aborrecido e levava tão à letra os ambientes upper class londrinos que não posso sequer dizer que não tenha gostado. A verdade é que me entediou tanto que nem consigo sequer ter uma impressão acerca dele. Uma!! Mas faça-se justiça: enquanto Match Point era um filme aborrecido e lento, sem piada nenhuma, mas com uma intriga interessante e complexa, Scoop é um filme lento e aborrecido, com alguma piada - o sentido de humor surreal de Allen de novo em acção -, mas absolutamente desprovido de história. Aliás, parece-me justo dizer que a pouca ou nenhuma história que lhe dá (dará?) corpo, era suficiente para uma curta metragem. Curtita...
Os tiques do mestre estão todos lá - do recambolesco, ao filme noir de detectives; do Vaudeville a Buster Keaton - mas não resultam nem por um segundo. É a desinspiração total.
Resta-me aguardar que Allen regresse rapidamente a Brooklyn e nos volte a dar motivos por esperar ansiosamente por - pelo menos - um filme por ano.
Safa!!!
sexta-feira, janeiro 19, 2007
Cara De Fogo - Dia 2
Para além de um ataque de tosse iminente sentado desconfortavelmente na minha garganta nos primeiros vinte minutos do espectáculo, as coisas voltaram a não correr como sabemos que podem correr.
Se no primeiro dia o sistema nervoso nos tinha levado a ser demasiado cautelosos, ontem, a ansiedade de fazer melhor - e fazer o que não tinhamos feito na véspera - resultou num texto demasiado apressado. De tal forma que houve falas que se atropelaram e que chocaram de frente.
Hoje vai ser melhor. De certeza. Amanhã é fim de semana e a consciência fica mais leve. Não temos de nos levantar com as galinhas e podemos descansar mais um bocadinho. Ou seja, Sábado, vai ser de arromba.
Repito, apareçam. Mas só nos últimos quatro dias, que até lá a lotação está esgotada.
quinta-feira, janeiro 18, 2007

É um bebé de dez semanas. Não se parece estranhamente com um ser humano?
Para dizer que sou obviamente contra o aborto. Porque o aborto mata aquele bonequinho ali em cima na imagem. Ou seja... isso mesmo, mata um ser humano com dez semanas.
E ninguém, mesmo o mais acérrimo defensor do SIM teria o estômago para apertar aqueles dedos em torno do tal bonequinho. Ali, na imagem.
No entanto, e antes que metade dos visados por este texto comecem a espumar de raiva, gostava de dizer também que, da mesma forma que sou contra o aborto, sou a favor da sua despenalização. Por inúmeras razões - de que não vou falar - e mais uma. Esta: não sou hipócrita, e se algum dia me visse perante a situação de uma gravidez indesejada optava pelo aborto - desde que ambas as partes estivessem de acordo, claro.
Portanto, não vou gastar o espaço deste blog a apresentar razões para o NÂO ou o SIM, no que ao referendo diz respeito.
Gostava de falar de algo que é um derivado infeliz e vergonhoso de todo este assunto. A campanha politica e panfletária que está a ser levada a cabo pelos apoiantes do NÂO e do SIM.
Ok, concordo, a liberdade de expressão de cada um é preciosa e deve ser exercida. Mas já alguém se lembrou de que poderá estar a influenciar o voto de uma pessoa que não percebe sequer no que está a votar? Já alguém pensou que o dever de votar deve ser exercido em consciência, e que para que isso possa acontecer os votantes devem fazê-lo com o total conhecimento do que estão realmente a fazer??
Informem, façam chegar a toda a gente o máximo de dados acerca deste assunto. É que estamos a falar de uma matéria que nunca vai ter uma discussão fácil e pacífica e que nunca vai realmente ter uma conclusão. Nunca.
Parem lá com os panfletos. Já chateia!
Karmabox With A View - Face Of Fire Special Edition
(Nome pomposo para uma mariquice...)
É a música que me tem servido de inspiração para o meu trabalho. Ontem não foi suficiente, mas garanto-vos: dá uma pica!!!
Cara De Fogo - Dia 1
E um já cá canta!
A peça estreou ontem e não correu nada mal, embora...
Embora tivessemos a obrigação de ter feito com que corresse melhor. São quase quatro meses de ensaios, de mecanizações, de repetições, de insistências, e tudo isso tem de ser utilizado no momento de subir ao «palco». Nas movimentações, no encaixe dos textos, nos gestos. O nervosismo traíu-nos, mas de uma forma estranha. O medo de falhar redondamente tornou-nos demasiado cautelosos e o início do espectáculo sofreu com isso. Começou mole. Arrebitou lá para o meio, voltou a quebrar, já nem sei porquê, e acabou mais ou menos. Mas não houve nenhuma falha grave, ninguém encravou numa fala ou algo pior.
Tenho a certeza de que hoje vai ser muito melhor, mais profissional.
Vou continuar a relatar os dias da carreira desta peça, mas apareçam, vale a pena.
E já só há bilhetes para os dias 25, 26, 27 e 28...
A peça estreou ontem e não correu nada mal, embora...
Embora tivessemos a obrigação de ter feito com que corresse melhor. São quase quatro meses de ensaios, de mecanizações, de repetições, de insistências, e tudo isso tem de ser utilizado no momento de subir ao «palco». Nas movimentações, no encaixe dos textos, nos gestos. O nervosismo traíu-nos, mas de uma forma estranha. O medo de falhar redondamente tornou-nos demasiado cautelosos e o início do espectáculo sofreu com isso. Começou mole. Arrebitou lá para o meio, voltou a quebrar, já nem sei porquê, e acabou mais ou menos. Mas não houve nenhuma falha grave, ninguém encravou numa fala ou algo pior.
Tenho a certeza de que hoje vai ser muito melhor, mais profissional.
Vou continuar a relatar os dias da carreira desta peça, mas apareçam, vale a pena.
E já só há bilhetes para os dias 25, 26, 27 e 28...
Só para dizer que o blog das Cousins tá novamente activo e continua a ser altamente recomendável.
Certo?
Certo?
quarta-feira, janeiro 17, 2007
As palavras não são minhas, mas eu roubo-as por ti.
Ouves-me quando dormes?
Vês-me quando passo por ti?
Eu ouço-te sempre, onde quer que estejas.
Vejo-te, sempre. Especialmente quando fecho os olhos.
terça-feira, janeiro 16, 2007
E de volta à Máscara de Fogo.
Amanhã começam dez dias de exibição. Dez dias de stress, mas de alívio por ver finalmente um projecto tão pesado e tão volumoso em cena. Ver as reacções, perceber o que toca os espectadores, o que muda de uma noite para a seguinte, como vai continuar a crescer, de amanhã até o próximo dia 28.
Ontem, num ensaio que deveria ter sido para a imprensa e que acabou por não ser porque... não havia imprensa, percebi pela primeira vez que esta peça é incómoda. Desconfortável.
Não se trata exactamente de teatro-choque, mas incomoda os espectadores que a ela assistem e por diversas razões. É tensa e intensa - muito -, aborda assuntos e tabus que não são nunca bem encaixados em parâmetros de normalidade. As personagens oscilam entre a loucura e a demência apoiadas numa fronteira demasiado frágil. São más, são reles, são irritantes e irritáveis, voláteis e pornograficamente violentas.
É teatro-incómodo o que se pode ver no Museu do Carro Eléctrico.
Mas são pessoas.
Pessoas que, de vez em quando, podem ser vistas por debaixo da pele das suas personagens. O actor é o que é enquanto ser humano, e a personagem carrega esse peso. O peso de se ser humano. E enquanto observo os meus colegas a trabalhar, percebo que estou de facto a ver a Leonor, a Joana, a Inês, a Milene e não a OLGA; é o João quem berra com os pais à mesa e não o KURT; é o Nuno que quer esborrachar a cabeça do irmão da namorada de encontro a uma parede e não o PAUL, sou eu que quero fazer sexo com a minha filha e nunca o HANS; e a mãe, que está farta daquela vida e não sabe muito bem como agir, não é de facto ela, mas sim o esforço conjunto de duas actrizes/pessoas, a Arminda e a Isabel.
Foi um sacrifício enorme fazer este trabalho. Como já disse, a factura foi elevada. Ontem, quem esteve presente no ensaio concordava em perceber finalmente porque andamos tão esgotados e porque não conseguimos despir totalmente as personagens e deixá-las penduradas no armário para o dia seguinte. O prémio por ter feito este trabalho já o estamos a receber desde o primeiro dia. Pessoalmente sinto-me enriquecido. Pelas pessoas que conheci - actores e técnicos -, pelo que aprendi enquanto actor e pelo prazer de trabalhar pessoalmente com alguns dos actores desta peça - já que os outros já conhecia de trabalhos anteriores. Não destaco nomes, obviamente. Mas algumas pessoas foram importantes no processo de criação de uma personagem e da relação dela com os outros intervenientes. Os técnico foram de uma entrega anormal. Criaram luz e manobram-na sempre com a intenção de enriquecer um espectáculo tão complexo e difícil que cheguei a pensar que as incompatibilidades seriam ainda maiores do que foram. Acabaram por ser uma normalidade num trabalho desta dimensão. Um grão de areia que não serviu para estragar nada.
Para o público, provavelmente esta complexidade de que tanto falo não vai ser sequer percebida. É também sinal de que o nosso trabalho será bem executado. Mas acreditem. Por trás de cada passo que um actor dá; por trás de cada palavra que diz; por trás de cada luz que apaga para se acender outra, há o trabalho de muita gente. Muitas cedências, muito suor e sacrifícios de todo o género e feitio.
E isto tudo para dez dias de exibição. Mas dez dias intensos.
Acreditem.
Karmabox With A View - Feist - "Mushaboom"
Por estes dias não tenho tempo para mais. Mas pelo menos quero garantir uma musiquinha boa por dia. Diz que dá saúde e alegria...
segunda-feira, janeiro 15, 2007
sexta-feira, janeiro 12, 2007
Outrora tive um link neste meu blog para um outro, Falhou o Envio da Mensagem.
Gostava de lá passar, gostava do que por lá se podia ver e gostava, mesmo sem a conhecer, da sua senhora e dona.
Por razões que só a ela dizem respeito, a Carolina decidiu pôr um fim ao seu blog.
Felizmente - e porque não deve ter resistido - criou um novo, O Bus Turístico, e, sendo assim, no lugar do link antigo, agora está a nova e fresquinha porta para o mundo da Carolina. Continuem a passar por lá, eu já dei lá um saltinho e gostei. Muito.
Beijos Carolina, não acabes com este, ok?
Gostava de lá passar, gostava do que por lá se podia ver e gostava, mesmo sem a conhecer, da sua senhora e dona.
Por razões que só a ela dizem respeito, a Carolina decidiu pôr um fim ao seu blog.
Felizmente - e porque não deve ter resistido - criou um novo, O Bus Turístico, e, sendo assim, no lugar do link antigo, agora está a nova e fresquinha porta para o mundo da Carolina. Continuem a passar por lá, eu já dei lá um saltinho e gostei. Muito.
Beijos Carolina, não acabes com este, ok?
A saliva escorre-me abundantemente...
... porque este fim de semana estreia a nova obra - prima, de certeza - do mestre Clint Eastwood.
Provavelmente só a irei ver daqui a duas semanas, que isto de brincar ao teatro tem que se lhe diga, mas a ansiedade é enorme. Tipica de um fã, julgo...
Vão ver e digam-me qualquer coisinha, sim?
Eu sei, eu posso ser bastante insistente e repetitivo, mas este clip da curta-metragem Journey Of Man, do Cirque Du Soleil é imperdivel.
Já agora, tentem ver a dita curta, acerca do caminho do homem desde que surgiu na terra, a sua ascenção e consequente queda, vitima de interesses menos nobres, e uma lição sobre ainda haver esperança de que a humanidade - ou parte dela - ainda pode dar valor a pequenas coisas que no fundo, no fundo, são gigantescas.
Quanto a este clip...
Bem, é ver e ouvir - a música é assombrosa - e voltar a ver e a ouvir, e voltar...
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Voltando ao espectáculo que o TUP vai levar a cena no Museu do Carro Eléctrico, gostava de deixar aqui umas impressões relacionadas com o complexo processo de construção a que o mesmo nos obrigou.
Construção, no real sentido da palavra, e num sentido psicológico, interior e muito pessoal de cada um dos intervenientes.
São quase quatro meses de trabalho, Outubro, Novembro, Dezembro e estes poucos dias que faltam para a estréia. Trabalho de alta exigência física e mental; que nos pediu uma disponibilidade total - e a que nem sempre demos a melhor resposta - e que nos deixou completamente esgotados. E isso sente-se. Nos ensaios, nos intervalos, nas conversas e na (falta de) paciência.
Pessoalmente confesso - não sem alguma vergonha - que cheguei a um ponto em que a vontade de me deslocar até ao local dos ensaios é quase nenhuma. Felizmente, e graças ao início dos ensaios com a equipa dos técnico de luz, readquiri uma nova energia e uma nova vontade em continuar a melhorar o meu trabalho. A personagem ganhou, finalmente, vida própria, e existe já mais do que eu próprio. O que ás vezes pode ser nefasto para a minha vida social. Por vezes, nem sempre, não consigo «despir» o Hans e trago-o comigo para casa. Pior, trago-o em mim para casa, e os que convivem comigo apercebem-se da diferença e reclamam. Com razão.
Seja como for, tem sido um trabalho que - odiozinhos à parte - fica mais uma vez no coração. As pessoas envolvidas ficam no coração. O espaço, esse, fica com muita força no coração. E a memória de o ver por entre o fantástico trabalho de luzes que está a ser feito; o sabor que senti à medida que o ia vendo, agora completamente «maquilhado» e transfigurado, ficam para sempre no coração. E é por isso que o teatro me volta a roubar o coração. E é por isso que sinto já uma ressacazinha de palco - embora neste caso nem se possa falar de palco - e a prometer a mim mesmo que, apesar de todas as dificuldades e apesar da elevada factura que a minha vida pessoal tem de pagar para que eu possa brincar aos actores, tenho de regressar a um projecto destes o mais rápido possivel.
Com esta gente.
Apareçam, a sério, vai valer a pena.
Ainda ontem ao fim da tardinha anunciava que brevemente o Hug The DJ ia apresentar o novo single de Seu Jorge...
Hoje de manhãzinha chego ao escritório, e ele já lá canta!
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Acabei de saber, em primeiríssima mão, que o blog dos meus queridos dijeis, Hug The Dj - aliás um dos blogues mais quentinhos da actual blogoesfera -, se está a preparar para apresentar a nova, fresquinha, música de Seu Jorge. Vão estando atentos, já a ouvi e recomendo.
Enquanto não...
Enquanto não...
Só para dizer, alto e bom som, que já estou a ressacar com falta do blog das cousins.
Para quando a resolução dos problemas técnicos, com mil raios?
Criem novo blog, lancem uma revista, manifestem-se nuas em frente à assembleia da República ou apareçam no programa do Goucha, mas renasçam, por Deus!!!
AAAAAAAAAAHHHHHHH!!!!!
Para quando a resolução dos problemas técnicos, com mil raios?
Criem novo blog, lancem uma revista, manifestem-se nuas em frente à assembleia da República ou apareçam no programa do Goucha, mas renasçam, por Deus!!!
AAAAAAAAAAHHHHHHH!!!!!
Olhó Camaleão!!
Primeiro lembrei-me para me esquecer logo a seguir.
Depois voltei a lembrar-me, mas depois da hora...
É que o Sr. David Bowie fez 60 aninhos no passado dia 8 e eu não lhe dediquei a devida homenagem. E ele que até participou - e bem - no filme The Prestige, que dissequei aqui há dias.
Por essa razão, vou publicar aqui uns videozitos do homem que começou a mudar a Pop como a conhecemos.
Uma das minhas favoritas...
segunda-feira, janeiro 08, 2007
O mistério desvendado!!!

É este o cartaz da peça de teatro que o TUP vem ensaiando há practicamente três meses.
Peça que estreia no próximo dia 17 e que se estende até ao dia 28, sempre ás 21.30 de quarta a Domingo no Museu do Carro Eléctrico, na marginal do Porto.
É da autoria do senhor Marius Von Mayenberg, a encenação está a cargo do Luciano Amarelo (que tem blog ali ao lado na coluninha habitual) e conta com a participação de: Arminda Resende, Inês Gregório, Isabel Fragoso, Joana Fernandes, João Lemos, Leonor Valente, Milene Silva, Nuno Lopes e deste que vos escreve. Somos todos desconhecidos mas só enquanto não forem ver o espectáculo.
Por isso...
passem por lá e divulguem. A lotação da «sala» é de apenas 25 lugares pelo que devem ser rápidos a adquirir bilhetes. E que até nem são nada caros. Cinco euros e podem-se sentar numas belas cadeirinhas e assistir bem de perto à história de uma família que já não o é. Com piromania e incesto à mistura...
Apareçam.
sexta-feira, janeiro 05, 2007
Ontem ouvi-a e senti-a.
I loves you, porgy,
Don't let him take me
Don't let him handle me
And drive me mad
If you can keep me
I wanna stay here
with you forever
And I'll be glad
Yes I loves you, porgy,
Dont let him take me
Dont let him handle me
With his hot hands
If you can keep me
I wants to stay here
with you forever
I've got my man
I loves you, porgy,
Don't let him take me
Don't let him handle me
And drive me mad
If you can keep me
I wanna stay here
with you forever
I've got my man
Someday I know he's coming to call me
Hes going to handle me and hold me
So, it going to be like dying, porgy
When he calls me
But when he comes I know I'll have to go
I loves you, porgy,
Don't let him take me
Honey, don't let him handle me
And drive me mad
If you can keep me
I wanna stay here
with you forever
I've got my man
quarta-feira, janeiro 03, 2007
Desde já o anúncio mais fofffinho de sempre da história da televisão...
Lindo, lindo, lindo. O senhor responsável por esta preciosidade merecia o prémio Nobel para «Anúncios De Televisão Foffinhos».

Logo à noite queres sair comigo?
Vestimos a nossa melhor roupa e tu escovas o teu cabelo e usas uns ganchos para o prender, como eu gosto.
Pagaram-me hoje... fui lavar o carro, o melhor que pude, e posso-te apanhar à porta de tua casa ás nove.
Podemos ir à cidade, ao parque de diversões que está lá até ao fim da semana. Tenho boa pontaria, aposto que te consigo ganhar um boneco na barraca dos tiros.
Andamos no carrocel e no túnel do amor - eu sei que é o teu preferido.
Comemos todo o tipo de guloseimas, algodão doce, pipocas ás cores e gomas, até nos doer a barriga.
Se quiseres também podemos passear de carro, as noites estão mais calmas e o frio ainda não é assim muito. Vemos as ruas iluminadas e brilhantes e paramos debaixo da ponte a ver o rio a passar. É tão bonito ver o rio, não achas? Abrimos os vidros e ouvimos o barulho que os outros carros fazem ao percorrer o tabuleiro a alta velocidade. Isso mete-te medo, e aproveitas sempre para te encostar a mim, como se eu te pudesse proteger.
Eu protejo-te. Não tenhas medo. Penso sempre nestas palavras quando a tua cabeça se deita no meu ombro e eu fico sem ar nos pulmões.
Não te garanto que não arrisque pousar a minha mão na tua, tentando ao máximo com que pareça um acaso, uma distração. Eu sei que não te importas.
Levo-te a casa cedo, prometo. Só quero estar contigo o tempo suficiente para te ver sorrir e iluminar a minha noite mais um bocadinho.
Logo à noite queres sair comigo?
Karmabox With A View - Semana Frank Sinatra
Ontem à noite ajudou-me a lavar a louça, e lembrou-me que já era tempo de lhe dedicar aqui um espacinho.
Não me vou sequer atrever a dizer seja o que for acerca dele ou da sua carreira. É longa, muito, é prolífera, imensamente e pontuada por diversos projectos, na música e no cinema. Se precisarem de mais passem pela Wikipedia que está lá tudo.
Senhoras e senhores, The Voice.
Pronto, não resisto. Chamavam-lhe The Voice pela capacidade absurda que o homem possuía de, apenas com a sua projecção de voz, encher uma sala e fazer-se ouvir, mesmo nas cadeiras mais distantes.
Não me vou sequer atrever a dizer seja o que for acerca dele ou da sua carreira. É longa, muito, é prolífera, imensamente e pontuada por diversos projectos, na música e no cinema. Se precisarem de mais passem pela Wikipedia que está lá tudo.
Senhoras e senhores, The Voice.
Pronto, não resisto. Chamavam-lhe The Voice pela capacidade absurda que o homem possuía de, apenas com a sua projecção de voz, encher uma sala e fazer-se ouvir, mesmo nas cadeiras mais distantes.
Etiquetas: KARMABOX
terça-feira, janeiro 02, 2007
Quanto a passagem do ano...
Começou triste e assombrada, continuou algo morna - exceptuando alguns passinhos de dança - e acabou a escaldar.
No Pitch a festa foi rija, rijíssima, e pena foi não ficar até de manhãzinha. A selecção musical a cargo dos Sete Magníficos foi irrepreensível e manteve a alma e corpo ocupados pela noite dentro. Era impossivel não abanar o esqueleto, mesmo o mais demolhado em boa vodka ou afins. Palavras para descrever não podem ser muitas, por isso, deixo três amostrinhas do que por lá se pôde ouvir e sentir.
Saltem!!!
Eu sei, a variedade é irreal, não é? Mas sem nunca perder o chamamento à dança e ao abananço ósseo.
Lindo!!
No Pitch a festa foi rija, rijíssima, e pena foi não ficar até de manhãzinha. A selecção musical a cargo dos Sete Magníficos foi irrepreensível e manteve a alma e corpo ocupados pela noite dentro. Era impossivel não abanar o esqueleto, mesmo o mais demolhado em boa vodka ou afins. Palavras para descrever não podem ser muitas, por isso, deixo três amostrinhas do que por lá se pôde ouvir e sentir.
Saltem!!!
Eu sei, a variedade é irreal, não é? Mas sem nunca perder o chamamento à dança e ao abananço ósseo.
Lindo!!
O Primeiro Post Do Ano
(E aproveito desde já para dizer que não gosto do aspecto de "2007". Não gosto de o dizer e muito menos de o ver escrito)
E o primeiro post é dedicado a links novos e gostosos para o ano em curso.
Um dedicado a mobiliário de design e, segundo o que uma revista de arquitectura e decoração me disse, de preço bem acessivelzinho. Chama-se Magis e, ao que pude ver, mete a Ikea num bolso pequenino. Espreitem.
Outro que vos leva ao mundo da cultura e do que por lá se vai passando, tudo através dos olhos atentos do amigo Torpedo. Já lhe devia este link há um ano. Espero ainda ir a tempo de me redimir.
O terceiro, especialmente de meu agrado, dedica-se à culinária. É um regalo para a vista e para o estômago dos pacientes que se queiram dedicar a transcrever as receitas do site para o prato.
Já sabem, aqui ao ladinho e no fundo da lista.
E o primeiro post é dedicado a links novos e gostosos para o ano em curso.
Um dedicado a mobiliário de design e, segundo o que uma revista de arquitectura e decoração me disse, de preço bem acessivelzinho. Chama-se Magis e, ao que pude ver, mete a Ikea num bolso pequenino. Espreitem.
Outro que vos leva ao mundo da cultura e do que por lá se vai passando, tudo através dos olhos atentos do amigo Torpedo. Já lhe devia este link há um ano. Espero ainda ir a tempo de me redimir.
O terceiro, especialmente de meu agrado, dedica-se à culinária. É um regalo para a vista e para o estômago dos pacientes que se queiram dedicar a transcrever as receitas do site para o prato.
Já sabem, aqui ao ladinho e no fundo da lista.