Lembram-se daquela anedota em que o filho implorava á mãe que o levasse ao cinema, e ao qual a progenitora respondia friamente ó miúdo, para além de cego és estúpido!!!?
Assim é o ódio. Cego e muito estúpido.
Quem odeia - tenha ou não razão - parece não querer saber direccionar esse sentimento no sentido correcto; parece não querer saber a quem odiar e como o fazer melhor - se é que tal coisa é possivel.
Quem odeia perde completamente a noção do ridículo e da factura que vai ter de pagar, mais tarde ou mais cedo, inevitavelmente.
Quem odeia definha e isola-se sem nunca o perceber. E «morre».
E enquanto morrer de amor é um conceito que compreendo e aceito - por muito desnecessário que isso possa ser -, morrer de ódio é a coisa mais estúpida da humanidade e um gasto incomensurável de energia.
Isto tudo a propósito de uma demonstração de ódio irracional, cego e estúpido - muito -, misturado com uma dose cavalar de má educação e sadismo a que tive o imenso desprazer de assistir esta semana. Que me desapontou quando eu pensava que não havia mais nada a desapontar; uma demonstração violenta de má educação e de injustiça contra alguém que não quer - como não quis sempre - estar de bem com toda a gente.
Foi feio, foi estúpido, foi ilógico e ridículo. Foi de mau carácter e encerra com a pior das chaves uma história que não era agradável, mas que podia ter sido pelo menos humana e escorreita.
Não o foi. Por opção. Por ódio. E compreendo agora que até foi melhor assim. Tenho pena de que tenha feito sofrer pessoas com zero culpa num processo em que as culpas deviam ser assumidas de parte a parte em vez de serem utilizadas como arma de arremesso. Mas foi melhor assim. Compreendo perfeitamente agora o tipo de pessoas que definitivamente não quero na minha vida.
Assim é o ódio. Cego e muito estúpido.
Quem odeia - tenha ou não razão - parece não querer saber direccionar esse sentimento no sentido correcto; parece não querer saber a quem odiar e como o fazer melhor - se é que tal coisa é possivel.
Quem odeia perde completamente a noção do ridículo e da factura que vai ter de pagar, mais tarde ou mais cedo, inevitavelmente.
Quem odeia definha e isola-se sem nunca o perceber. E «morre».
E enquanto morrer de amor é um conceito que compreendo e aceito - por muito desnecessário que isso possa ser -, morrer de ódio é a coisa mais estúpida da humanidade e um gasto incomensurável de energia.
Isto tudo a propósito de uma demonstração de ódio irracional, cego e estúpido - muito -, misturado com uma dose cavalar de má educação e sadismo a que tive o imenso desprazer de assistir esta semana. Que me desapontou quando eu pensava que não havia mais nada a desapontar; uma demonstração violenta de má educação e de injustiça contra alguém que não quer - como não quis sempre - estar de bem com toda a gente.
Foi feio, foi estúpido, foi ilógico e ridículo. Foi de mau carácter e encerra com a pior das chaves uma história que não era agradável, mas que podia ter sido pelo menos humana e escorreita.
Não o foi. Por opção. Por ódio. E compreendo agora que até foi melhor assim. Tenho pena de que tenha feito sofrer pessoas com zero culpa num processo em que as culpas deviam ser assumidas de parte a parte em vez de serem utilizadas como arma de arremesso. Mas foi melhor assim. Compreendo perfeitamente agora o tipo de pessoas que definitivamente não quero na minha vida.
3 Comments:
At 18:19, baba said…
Meu fofinho, estas coisas dizem-se só frente a frente! É doloroso assim... tira este post, por favor. E ninguém merece palavras destas. Quer dizer, na minha opinião, que não tenho mmo nada a ver com isso.
At 13:47, karmatoon said…
Estas e outras coisas são sempre ditas frente a frente. E só resultam de outras coisas ainda mais violentas do que o meu texto
Uma imagem vale mesmo mais do que mil palavras e o acontecimento que provocou esta minha revolta - como tu presenciaste também - valeu bem mais do que isso. Eu não estive foi para gastar mais do que mil palavras nisso...
Beijo e obrigado pelo puxão de orelhas.
At 14:37, baba said…
Qual deles?
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