Em baixo, a curta metragem e o trailer da longa. Digam lá se não é uma maravilha?
terça-feira, dezembro 30, 2008
Em 2005, um estudante da UCLA chamado Shane Acker realizou uma curta metragem de animação que viria a ser nomeada para o Oscar nessa categoria. Não venceu, mas impressionou a indústria cinematográfica de tal maneira, quem em apenas três anos conseguiu transformar-se numa longa metragem, produzida, nem mais, nem menos, por Tim Burton e Timur Bekmambetov - o realizador sensação de "Night Watch" e mais recentemente de "Wanted" - e contar com a participação de um elenco de luxo, onde se destacam os nomes de Elijah Wood, Jennifer Connelly, John C. Reilly, Martin Landau e Christopher Plummer. Duvido sinceramente da passagem deste filme por salas portuguesas, mas parece-me merecer, desde já, e se isso realmente for assim, o roubo digital. Santa paciência, se um gajo quer ver bom cinema, daquele bom cinema que as nossas distribuidoras não conhecem, tem de se tornar pirata. A única hipótese de vermos "9" por cá passa pela atenção dos senhores responsáveis pelo Fantasporto, já que este é claramente um objecto digno e típico do festival. Abram os olhinhos, se fazem favor!!!
Em baixo, a curta metragem e o trailer da longa. Digam lá se não é uma maravilha?
Em baixo, a curta metragem e o trailer da longa. Digam lá se não é uma maravilha?
domingo, dezembro 28, 2008
FOI NATAL, FOI NATAL...
Insisto, os Gato Fedorento já deixaram há muito de ter piada. Para aí há uns... quatro programas ou assim. Pessoalmente gosto consideravelmente mais de Os Contemporâneos. Gosto porque foram mais longe do que os Gato e tiveram a coragem de não ceder às pressões - das regras televisivas e, acima de tudo, dos mais variadíssimos percalços no arranque - e de assumir o risco de fazer um humor politicamente incorrecto e desconfortável. Para além disso, torna-se ainda mais evidente a diferença entre um programa de humor feito por actores a sério e outro feito por um grupo de amigalhaços lá da rua a quem um dia alguém com responsabilidades/conhecimentos na TV achou graça.
Obviamente, o programa de Nuno Lopes, Bruno Nogueira e etc. e tal, tem os seus problemas, sendo um dos mais claros a incapacidade - partilhada com os Gato - de não conseguir acabar muitos dos sketches em tempo útil, ou seja, esticando-os para lá da piada original. Ainda assim, algumas das coisas que fizeram já são parte das conversas de café, e certas expressões ou graçolas são agora constantemente incluídas no vocabulário corrente. Nomeadamente as expressões da figura mais famosa retirada de Os Contemporâneos, o «Chato», impressionante criação de Nuno Lopes. O boneco tem piada, está bem feito, e é a figura de proa de um programa que, pelo que já conseguiu, merecia ser melhor tratado pela RTP.
Os dois vídeos abaixo são um sketch só e valem bem a pena...
Obviamente, o programa de Nuno Lopes, Bruno Nogueira e etc. e tal, tem os seus problemas, sendo um dos mais claros a incapacidade - partilhada com os Gato - de não conseguir acabar muitos dos sketches em tempo útil, ou seja, esticando-os para lá da piada original. Ainda assim, algumas das coisas que fizeram já são parte das conversas de café, e certas expressões ou graçolas são agora constantemente incluídas no vocabulário corrente. Nomeadamente as expressões da figura mais famosa retirada de Os Contemporâneos, o «Chato», impressionante criação de Nuno Lopes. O boneco tem piada, está bem feito, e é a figura de proa de um programa que, pelo que já conseguiu, merecia ser melhor tratado pela RTP.
Os dois vídeos abaixo são um sketch só e valem bem a pena...
sexta-feira, dezembro 26, 2008
DO LUGAR ONDE ESTOU JÁ ME FUI EMBORA
Por fim, só para dizer que no fim-de-semana passado fui ver, provavelmente, o melhor espectáculo de teatro que já vi na vida. "VLCD" do Teatro Meridional, obra total e assumidamente clown, é uma hora de beleza, sentimento, emoção, amor e humor. É um objecto difícil de explicar, porque cada segundo da sua duração é tudo aquilo e muito mais; são coisas milimétricas, leves como o ar mas que nos tocam bem fundo e com muita força. Que nos fazem rir mas que no instante seguinte nos dão um nó na garganta. Que nos esfregam na cara o tipo de vida sempre a correr que temos e da qual não conseguimos fugir. Os actores são fenomenais, a banda sonora original é belíssima e tocada ao vivo e tudo é absolutamente fascinante. Fiquem atentos às reposições que vão andar por aí porque é mesmo imperdível.
BOLT
Rápido e objectivo: "Bolt" é um dos melhores filmes de animação de 2008, e um daqueles casos em que a concorrência se aroxima um bocadinho da Pixar. Tem ritmo, tem piada, tem um argumento sólido e bem desenhado, tem boas personagens e está tecnicamente muito bem conseguido. Para além disso, tem a segunda melhor personagem animada do ano, Rhino, o hamster. É louco, lunático, até; é psicótico, paranóico, esquizofrénico, histérico e, numa palavra só, inigualável. Quase que merece a ida ao cinema pr si só, mas não, "Bolt" é mesmo um grande filme de animação, completíssimo e muito, muito bom.
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O DIA EM QUE O CINEMA PAROU...
Este, contra todos os avisos para me manter afastado, fui vê-lo ao cinema. Cinco minutos antes de entrar, um bom amigo e cuja opinião respeito imensamente, disse-me "não vás!!", mas eu fui mesmo. "The Day The Earth Stood Still" é... inodoro. Sem sabor. Sem cor. Sem nada, realmente. É... nada. Começa e acaba e a única coisa que somos impelidos a fazer é abandonar a sala.. só. E nem me vou alargar mais em opiniões pura e simplesmente não existem. A única coisa que posso adiantar é que me faz confusão a verdadeira catástrofe que a dada altura é despoletada por Klaatu - o alien interpretado por Keanu Reeves - terminar como se fosse a coisa mais fácil do mundo, mesmo depois de Klaatu, o tal, dizer que seria muito, mas muito difícil. Enfim, no fundo nem é de estranhar, já que tudo no filme parece ter sido lá colocado unicamente como artigo de decoração comprado na loja dos chineses. E não se deixem enganar pelo trailer, a sério.
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RESSACA NATALÍCIA
Como de costume, a época em curso permite-me ver alguns filmes que perdi durante o ano. Estes dois dias de pura inactividade foram passados na companhia de três exemplares aos quais não dediquei a devida atenção no cinema. Contas feitas, confesso que afinal lá tinha as minhas razões.
O primeiro, "John Rambo", é objecto para afastar público só à conta do nome que carrega. Quando já ninguém pensava ser possível o regresso do herói americano, eis que Stallone decide fazer o mesmo que já havia arriscado com Rocky e ressuscitar o veterano de guerra. O resultado não é coisa para espantar ou surpreender ninguém, mas que também não é nenhum lixo, lá isso não é. E também não é mais do que aquilo que pretende ser, ou seja, hora e meia de mortandade violenta, sem qualquer tipo de censura, com litros e litros de sangue, tripas e bocados de corpos a voar por tudo quanto é ecrã. O quarto episódio da saga Rambo é puro entretenimento embrulhado numa fina mensagem de alerta para as atrocidades que se passam na Birmânia. Não é bom cinema, nem coisa que lhe valha, mas não é nada de deitar fora.
O mesmo se pode dizer de "Speed Racer", o filme dos manos Wachowski que me fez pensar o pior aquando da sua passagem por salas nacionais. Depois de o ver admito que a minha primeira impressão não estava muito longe das perspectivas. E por uma razão muito simples: "Speed Racer" é um misto de jogo de Playstation com anime da pior espécie. O filme é mesmo a versão de uma famosa série de animação japonesa dos anos 90 mas que, como já referi, respeita um estilo que, pesoalmente, não aprecio. Portanto, admito que os fãs de séries como "Speed Racer" ou "Oliver & Benji" - idênticas no estilo - possam gostar deste filme de corridas de carros num futuro incerto. Eu, não gostei. Mas adianto que nem há assim muita coisa a criticar nesta última obra dos Wachowski. O visual é fantástico e propositadamente cartoonesco, os actores prestam-se aos personagens com generosidade e diversão, e o filme chega mesmo a ser agradável. O problema é que ao fim de duas horas ficamos com uma sensação de vazio que nos alerta para o facto inegável de termos visto uma maluqueira megalómana desprovida de sentido.
Por fim a surpresa agradável do lote escolhido, "Horton Hears a Who". Não o fui ver ao cinema por pura falta de tempo, mas o aspecto do filme e algumas críticas surpreendentes tinham-me deixado curioso o suficiente. E de facto estamos perante uma pequena maravilha. O filme é absolutamente delicioso, infantil de uma forma quase didática, até, mas incrivelmente bem feito, muito bem interpretado (pelas vozes, claro) e completamente irresistível. Horton, e toda a bonecada que se lhe junta neste filme, são personagens retiradas de mais uma história do inultrapassável Dr. Seuss - responsável, entre outros, pelo Grinch «de» Jim Carrey. O que temos aqui é então uma delirante fábula moralista, pois claro, mas altamente cómica, absurda e insana. A culpa, desde já, é dos dois actores principais, Jim Carrey (novamente) e Steve Carrell e da forma como os animadores se apropriaram dos seus trejeitos, tiques e recursos vocais. Algumas das expressões faciais de Horton e do Mayor de Whoville são decalcadas daquelas que já reconhecemos como sendo de Carrey e Carrell, e isso é sem dúvida alguma um dos argumentos mais fortes do filme. Já se sabe, a Pixar é o que é, e como já aqui defendi várias vezes não tem rival à altura. No entanto, este filmezinho maravilhoso vai mais longe do que mesmo a Pixar no pormenor da expressividade dos rostos. A sequência inicial é impressionante, a sequência em que conhcecemos o mau de serviço, é incrível, a sequência em que vemos o que o filho do mayor fez no observatório é do caraças, e este texto podia continuar nesta toada até me cansar, porque "Horton..." é uma preciosidade que merece toda a atenção possível. Para além disso os diálogos são impagáveis, as situações são hilariantes e o ritmo é avassalador. Vão ver! Já!!!
O primeiro, "John Rambo", é objecto para afastar público só à conta do nome que carrega. Quando já ninguém pensava ser possível o regresso do herói americano, eis que Stallone decide fazer o mesmo que já havia arriscado com Rocky e ressuscitar o veterano de guerra. O resultado não é coisa para espantar ou surpreender ninguém, mas que também não é nenhum lixo, lá isso não é. E também não é mais do que aquilo que pretende ser, ou seja, hora e meia de mortandade violenta, sem qualquer tipo de censura, com litros e litros de sangue, tripas e bocados de corpos a voar por tudo quanto é ecrã. O quarto episódio da saga Rambo é puro entretenimento embrulhado numa fina mensagem de alerta para as atrocidades que se passam na Birmânia. Não é bom cinema, nem coisa que lhe valha, mas não é nada de deitar fora.
O mesmo se pode dizer de "Speed Racer", o filme dos manos Wachowski que me fez pensar o pior aquando da sua passagem por salas nacionais. Depois de o ver admito que a minha primeira impressão não estava muito longe das perspectivas. E por uma razão muito simples: "Speed Racer" é um misto de jogo de Playstation com anime da pior espécie. O filme é mesmo a versão de uma famosa série de animação japonesa dos anos 90 mas que, como já referi, respeita um estilo que, pesoalmente, não aprecio. Portanto, admito que os fãs de séries como "Speed Racer" ou "Oliver & Benji" - idênticas no estilo - possam gostar deste filme de corridas de carros num futuro incerto. Eu, não gostei. Mas adianto que nem há assim muita coisa a criticar nesta última obra dos Wachowski. O visual é fantástico e propositadamente cartoonesco, os actores prestam-se aos personagens com generosidade e diversão, e o filme chega mesmo a ser agradável. O problema é que ao fim de duas horas ficamos com uma sensação de vazio que nos alerta para o facto inegável de termos visto uma maluqueira megalómana desprovida de sentido.
Por fim a surpresa agradável do lote escolhido, "Horton Hears a Who". Não o fui ver ao cinema por pura falta de tempo, mas o aspecto do filme e algumas críticas surpreendentes tinham-me deixado curioso o suficiente. E de facto estamos perante uma pequena maravilha. O filme é absolutamente delicioso, infantil de uma forma quase didática, até, mas incrivelmente bem feito, muito bem interpretado (pelas vozes, claro) e completamente irresistível. Horton, e toda a bonecada que se lhe junta neste filme, são personagens retiradas de mais uma história do inultrapassável Dr. Seuss - responsável, entre outros, pelo Grinch «de» Jim Carrey. O que temos aqui é então uma delirante fábula moralista, pois claro, mas altamente cómica, absurda e insana. A culpa, desde já, é dos dois actores principais, Jim Carrey (novamente) e Steve Carrell e da forma como os animadores se apropriaram dos seus trejeitos, tiques e recursos vocais. Algumas das expressões faciais de Horton e do Mayor de Whoville são decalcadas daquelas que já reconhecemos como sendo de Carrey e Carrell, e isso é sem dúvida alguma um dos argumentos mais fortes do filme. Já se sabe, a Pixar é o que é, e como já aqui defendi várias vezes não tem rival à altura. No entanto, este filmezinho maravilhoso vai mais longe do que mesmo a Pixar no pormenor da expressividade dos rostos. A sequência inicial é impressionante, a sequência em que conhcecemos o mau de serviço, é incrível, a sequência em que vemos o que o filho do mayor fez no observatório é do caraças, e este texto podia continuar nesta toada até me cansar, porque "Horton..." é uma preciosidade que merece toda a atenção possível. Para além disso os diálogos são impagáveis, as situações são hilariantes e o ritmo é avassalador. Vão ver! Já!!!
terça-feira, dezembro 16, 2008
Antes de mais convém dizer que o argumento de "Madagascar 2" é demasiado pequeno, pouco importante e sem grande substância. No entanto - e é um grande "no entanto" - o argumento não é de todo o trunfo deste flme. O trunfo - e é um grande trunfo - chama-se Ethan Cohen e é só o argumentista convidado. Ou seja, temos uma comédia de animação, que já se sabe ser desbragada - o primeiro episódio já o era - escrita por alguém responsável por um tipo de humor absolutamente insano. O trunfo de "Madagascar 2", ou melhor, os trunfos, são os diálogos incrivelmente delirantes, algumas personagens que ficam para a história da animação, e situações que não lembram ao mais desvairado dos mortais. Temos portanto um filme que é tudo menos infantil, e isso é mesmo muito bom.
No entanto, e como já foi referido, o argumento é escasso, e isso sente-se desde logo na curta duração do filme. De facto, uma hora e quarenta é pouquinho, especialmente se tivermos em conta a riqueza das personagens principais - e são muitas - e de que algumas das situações criadas são nitidamente apressadas para caberem no filme. Mas enfim, tudo se perdoa quando a principal intenção dos realizadores e produtores é conceberem um objecto politicamente incorrectíssimo, profundamente louco e muito, muito divertido, e servido a uma velocidade e ritmo avassaladores.
No entanto, e como já foi referido, o argumento é escasso, e isso sente-se desde logo na curta duração do filme. De facto, uma hora e quarenta é pouquinho, especialmente se tivermos em conta a riqueza das personagens principais - e são muitas - e de que algumas das situações criadas são nitidamente apressadas para caberem no filme. Mas enfim, tudo se perdoa quando a principal intenção dos realizadores e produtores é conceberem um objecto politicamente incorrectíssimo, profundamente louco e muito, muito divertido, e servido a uma velocidade e ritmo avassaladores.
Convém. contudo, explicar que as personagens principais que menciono mais acima, não são exactamente as «personagens principais» do filme. Essas, a zebra, o leão, a hipopótamo e a girafa, acabam apenas por servir de fio condutor da história; são o pretexto para o filme existir, principalmente se tivermos em conta que havia uma situação deixada pendurada no primeiro filme e que necessitava de resolução. As verdadeiras personagens principais, que carregam o filme às costas e que na verdade o tornam ainda mais interessante, são os quatro pinguins e o tresloucado rei Julien, que se já tinham dado nas vista no primeiro filme, aqui conseguem ainda mais tempo de antena e arrasam por completo com a concorrência. Delirante o papel de Sacha Baron Cohen - Borat, habitualmente - como Julien, personagem meio cocainado, meio misógeno e completamente insano e que arranca aos anais do cinema de animação a cena mais retorcida e genial de sempre, quando, podre de bêbedo aparece cambaleante e a cantar "Private Dancer" de Tina Turner.
Isto tudo para dizer que os produtores de "Madagascar 2" perceberam o que podia ser esticado numa sequela, o que tinha marcado a diferença no primeiro filme e apostaram em força no explorar. não só desses trunfos, como também num humor ainda mais adulto e arriscado. A aposta foi ganha, obviamente.
The Wrestler
O filme já vem carimbado com o Leão de Ouro do festival de cinema de Veneza, coisa surpreendente, de facto, mas apenas para quem não conhece a carreira do realizador, Darren Aronofsky. Para além disso, e de todo um estilo de cinema independente americano - já um género cinematográfico por mérito próprio - o filme parece ser o segundo passo para o renascimento de um actor que teve muito mais para dar e que, sabe-se lá bem porquê, se passou do juízo e enveredou por outro caminho bem diferente, Mickey Rourke. O primeiro passo, o regresso propriamente dito, foi em "Sin City", em que quase roubava o filme com um magnífico Marv, personagem (propositadamente?) quase autobiográfica. Fez alguns filmes menores e de pouca visibilidade e agora dá nas vistas com uma interpretação que impressionou quem viu o filme em Veneza e, aparentemente, os responsáveis pelos Globos de Ouro, que o nomearam para melhor actor num drama.
Ou seja, a nomeação para o Oscar ja não lhe deve escapar. Resta saber se a Academia vai considerar o papel de Heath Ledger como Joker merecedor da nomeação para actor principal para termos uma das lutas mais renhidas e interessantes dos últimos anos.
Última palavrinha para a actriz que contracena com Rourke neste "The Wrestler", Marisa Tomei, e de queml já falei aqui um par de vezes. Por motivos diferentes dos do colega rebelde, também a carreira de Marisa não teve o caminho que merecia. É, ainda hoje, uma das melhores da sua geração, e já era tempo de repetir o Oscar que conquistou em 1992 no filme "My Cousin Vinny".
Ou seja, a nomeação para o Oscar ja não lhe deve escapar. Resta saber se a Academia vai considerar o papel de Heath Ledger como Joker merecedor da nomeação para actor principal para termos uma das lutas mais renhidas e interessantes dos últimos anos.
Última palavrinha para a actriz que contracena com Rourke neste "The Wrestler", Marisa Tomei, e de queml já falei aqui um par de vezes. Por motivos diferentes dos do colega rebelde, também a carreira de Marisa não teve o caminho que merecia. É, ainda hoje, uma das melhores da sua geração, e já era tempo de repetir o Oscar que conquistou em 1992 no filme "My Cousin Vinny".
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quarta-feira, dezembro 10, 2008
KARMABOX WITH A VIEW - BON IVER - "LUMP SUM"
Eu prometi que voltaria a falar aqui de Bon Iver. Mas não é preciso falar, basta ouvir e perceber como o homem transforma a simplicidade em algo tão bonito.
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terça-feira, dezembro 09, 2008
quarta-feira, dezembro 03, 2008
ENAENAENAENAENAENA!!!!!!!
Eu sei, eu farto-me de elogiar os filmes da Pixar, e de como eles são tãããão adultos e sérios e incríveis e fantásticos, mas a verdade é que continuo a admirar a concorrência, especialmente quando a coisa parece destrambelhada o suficiente. Tal é (aparentemente) o caso de "Monsters Vs. Aliens", o próximo filme da Dreamworks, e que tem todos os ingredientes de loucura insana necessários a uma boa comédia à moda da antiguinha Warner. Para além disso o elenco conta com nomes habituais do humor americano (e não só). Paul Rudd, Stephen Colbert, Seth Roggen, Kiefer Sutherland, Reese Witherspoon e, imagina-se, Hugh Laurie, de regresso ao género que o viu nascer... quer dizer, mas em boneco animado, claro. O trailer é impagável, pelo que fico desejosamente à espera que estreie por cá. E, não sei bem porquê, a coisa faz-me lembrar e muito os bons e velhos tempos passados em maratonas de Ren & Stimpy...