sexta-feira, novembro 26, 2010
É o site do National Film Board of Canada e para além das curtas que podemos ver, apresenta uma secção dedicada a novas formas interactivas de narrar uma história. A explorar urgentemente.
quinta-feira, novembro 25, 2010
AH OBRA PRIMA DO CARAÇAS
Por alguma razão que nem consigo imaginar, a televisão portuguesa abdicou completamente de passar musicais na televisão. Musicais a sério, da época dourada dos musicais. Como este, que já devo ter visto umas dez vezes, mas do qual nunca me canso. Era preciso ser uma besta insensível para me cansar de uma preciosidade destas.
quarta-feira, novembro 24, 2010
2011 - ANNUS ALIENS
2011 vai ser o ano de todas as invasões extraterrestres. Vão ser bichos de todos os formatos e feitios - quase todos de mau feitio - e maquinaria da mais avançada que já se viu. Não se percebe bem porquê, mas os aliens estão em alta e voltam a ser moda lá para os lados de Hollywood. A ver vamos...
segunda-feira, novembro 22, 2010
quinta-feira, novembro 18, 2010
ODIOZINHO DE ESTIMAÇÃO
Má ideia do ano: o novo anúncio da Popota. É irritante e mostra a Popota em várias versões de puta, nem mais, nem menos. Pior que isso, é que os restantes hipermercados estão na mesma onda de criar anúncios que me deixam os cabelos em pé. A Leopoldina é má o suficiente e o do Pingo Doce, não satisfeitos que estavam com a injecção do jingle mais estúpido da história, apresenta uma versão crianças imberbes e ranhosas. Bonito.
terça-feira, novembro 16, 2010
A ARMAR AO PINGARELHO
Este assunto da cimeira da NATO (OTAN soa a estúpido) já cheira mal. Já toda a gente se apercebu de que todo este aparato em torno da segurança é de um exagero sem limites, e agora atá já se fala em atentados terroristas.
O que isto é, é um tremendo despesismo, de meios e de dinheiro. O resultado? Fácil de ver: não se vai passar rigorosamente nada que coloque em risco os participantes na cimeira e o governo vai dizer 'estão a ver, somos um país do caraças'.
Vou estar precisamente em Lisboa para fotografar as manifestações anti-NATO, logo vos conto como foi realmente.
PRODUZIDO POR...?
Já há muitos anos que não se via um filme de terror passado num elevador. "Devil", produzido por M. Night Shyamalan, explica-nos porquê. O filme é de terror? É, sim senhor. Mete medo, inquieta ou assusta? Não senhor. E era suposto? Era, claro.
Existem várias falhas em "Devil", começando desde logo pelo argumento, demasiado curto para um filme de hora e meia. E percebe-se porquê assim que o nome da empresa produtora criada por Shyamalan aparece no ecrã: The Night Chronicles. Ou seja, o realizador (agora) maldito pretende claramente apostar em objectos muitos próximos de séries televisivas de antologia, como "The Twilight Zone". Vai daí, o que assistimos em "Devil" é uma espécie de episódio-piloto de uma possível nova série de televisão. O erro? Está feito para cinema, o que potencia a sua pequenez.
Para além disso, um elevador é de facto um espaço muito pequeno, limitativo de toda a acção que ali possa decorrer. O realizador, John Erick Dowdle - tarefeiro que já havia dirigido a versão americana de "REC" - piora a situação com uma ineficaz gestão do suspense e, principalmente, do decorrer dos acontecimentos. O filme torna-se muito rapidamente óbvio, desinteressante e sem uma ou outra pequenas surpresas para manter a malta agarrada à cadeira. Por outras palavras, despenca-se do 23º andar.
Compreende-se e louva-se a intenção de Shyamalan em homenagear e, de certa forma, recuperar, um género que tão mal tratado tem sido. Louva-se igualmente a opção de escolher um elenco totalmente secundário, razoavelmente empenhado e que empresta a um objecto tão desiquilibrado uma quanta dose de harmonia. Fora isso, tudo é um vazio de ideias, ou, em casos pontuais, um mau aproveitamento de bons conceitos. O melhor do filme? O genérico e o primeiro momento de tensão...
Há uns meses, quando vi o trailer de "Devil", pensei sinceramente que M. Night Shyamalan tinha encontrado a forma de produzir aquilo que realmente gosta, livre do espartilho cada vez mais apertado dos estúdios, com cada vez menos vontade de investir num realizador que, sabe-se lá porquê, perdeu a magia.
Infelizmente ainda não foi desta. Shyamalan enfiou mais uma bala certeira no pezinho e desceu mais um degrau na escala da paciência, credibilidade e esperança de salvamento. Depois do simpático e bem intencionado - mas absolutamente sensaborão - "The Last Airbender", aquele que já foi considerado o salvador do cinema de ficção americano parece ter atirado a toalha. Definitivamente? Provavelmente.
Existem várias falhas em "Devil", começando desde logo pelo argumento, demasiado curto para um filme de hora e meia. E percebe-se porquê assim que o nome da empresa produtora criada por Shyamalan aparece no ecrã: The Night Chronicles. Ou seja, o realizador (agora) maldito pretende claramente apostar em objectos muitos próximos de séries televisivas de antologia, como "The Twilight Zone". Vai daí, o que assistimos em "Devil" é uma espécie de episódio-piloto de uma possível nova série de televisão. O erro? Está feito para cinema, o que potencia a sua pequenez.
Para além disso, um elevador é de facto um espaço muito pequeno, limitativo de toda a acção que ali possa decorrer. O realizador, John Erick Dowdle - tarefeiro que já havia dirigido a versão americana de "REC" - piora a situação com uma ineficaz gestão do suspense e, principalmente, do decorrer dos acontecimentos. O filme torna-se muito rapidamente óbvio, desinteressante e sem uma ou outra pequenas surpresas para manter a malta agarrada à cadeira. Por outras palavras, despenca-se do 23º andar.
Compreende-se e louva-se a intenção de Shyamalan em homenagear e, de certa forma, recuperar, um género que tão mal tratado tem sido. Louva-se igualmente a opção de escolher um elenco totalmente secundário, razoavelmente empenhado e que empresta a um objecto tão desiquilibrado uma quanta dose de harmonia. Fora isso, tudo é um vazio de ideias, ou, em casos pontuais, um mau aproveitamento de bons conceitos. O melhor do filme? O genérico e o primeiro momento de tensão...
Há uns meses, quando vi o trailer de "Devil", pensei sinceramente que M. Night Shyamalan tinha encontrado a forma de produzir aquilo que realmente gosta, livre do espartilho cada vez mais apertado dos estúdios, com cada vez menos vontade de investir num realizador que, sabe-se lá porquê, perdeu a magia.
Infelizmente ainda não foi desta. Shyamalan enfiou mais uma bala certeira no pezinho e desceu mais um degrau na escala da paciência, credibilidade e esperança de salvamento. Depois do simpático e bem intencionado - mas absolutamente sensaborão - "The Last Airbender", aquele que já foi considerado o salvador do cinema de ficção americano parece ter atirado a toalha. Definitivamente? Provavelmente.
segunda-feira, novembro 15, 2010
BELIEVE
É uma preciosidade e está disponível no YouTube. "Believe - The Eddie Izzard Story" é um documentário sobre o maior comediante de stand-up vivo (na minha opinião) e é verdadeiramente notável. Para além da biografia relevante de um homem que teve mesmo de lutar para chegar onde sempre quis, é um documento arqueológico importante, sobre os primórdios de uma geração de humoristas/actores britânicos incontornáveis.
Incrível é perceber que foi num evento de angariação de fundos promovido por Hugh Laurie e Stephen Fry - alguns desses comediantes - que Eddie Izzard atingiu por fim a fama e o reconhecimento do grande público. A não perder.
Incrível é perceber que foi num evento de angariação de fundos promovido por Hugh Laurie e Stephen Fry - alguns desses comediantes - que Eddie Izzard atingiu por fim a fama e o reconhecimento do grande público. A não perder.
quarta-feira, novembro 10, 2010
terça-feira, novembro 09, 2010
STEVE MCCURRY
Ficou famoso pela fotografia desta refugiada afegã, mas o seu trabalho é bem mais antigo e significativo do que a imagem publicada na National Geographic. Fotógrafo da Magnum, Steve McCurry é, provavelmente, o melhor fotojornalista vivo. E para os alunos de fotojornalismo que ainda não perceberam o que é isso do 'factor humano' (não é para ti, Eduardo), as poucas fotos que se seguem devem servir como várias aulas.
segunda-feira, novembro 08, 2010
IMAGINISM
IMAGINISM é o nome de um estúdio de digital art. O seu slogan é 'Passionism. Visionism. Imaginism' e assenta-lhe muito bem. Difícil foi escolher as imagens para ilustrar este post.
Big Bad Bunny Eater
Half Minute Horrors
THE WORLD WITHOUT....
"The World Without Us", de Alan Weisman, é um poderoso e viciante livro que coloca uma hipótese extraordinária e uma série de acontecimentos consequentes dessa mesma hipótese. Partindo de uma utopia, 'e se a humanidade desaparecesse da face de terra assim sem mais nem menos', o autor relata o que aconteceria nos dias, semanas meses e anos seguintes; de que forma a natureza recuperaria o seu planeta e de que forma, e em quanto tempo, as nossas coisas, as construídas, se deteriorariam.
O mesmo ponto de partida pode ser aplicado de várias formas. A mais comum, e mais abordada por vários pensadores, mostra-nos o que aconteceria à humanidade se o contrário tivesse lugar, ou seja, se a natureza desaparecesse de um momento para o outro, sem mais nem menos. Outra hipótese interessante é pensarmos o que seria da humanidade se tudo o que é digital desaparecesse da face da terra num piscar de olhos.
De um segundo para o outro, acabavam-se os Iphones, a Internet - acabavam-se as redes sociais!!! - as televisões slim-plasma-3D, os carros com suspensões electrónicas inteligentes e direcção assistida por computador de bordo, todos os electrodomésticos inclusive os que cozinham por nós; computadores nem vê-los, GPS, radares, portagens das SCUT, mesas de voto electónicas para votos electrónicos, filmes sem CGI 'viva as miniaturas em plasticina', secadores de cabelo com ar frio quente e mais ou menos. Este blog... de um momento para o outro.
Já se sabe, as tecnologias são criadas para servir o homem. Não totalmente correcto. As tecnologias são criadas para criar no homem a sensação de que sempre precisaram delas 'como é que nunca me tinha lembrado disto?'. A verdade é que a seguir ao caos inicial de nos vermos privados das páginas fúteis e sensaboronas do Facebook e de podermos ferver água em um minuto, ou de não precisarmos de ir aos bancos para levantar dinheiro e de ter 1250 canais de televisão que nos dão o prazer de um zapping mais duradouro, quase tântrico, ou sequer de termos televisão, aprenderíamos inevitavelmente a viver de novo uma vida analógica. Duvidam?
Já cantavam os Ornatos, "são só coisas"...
O mesmo ponto de partida pode ser aplicado de várias formas. A mais comum, e mais abordada por vários pensadores, mostra-nos o que aconteceria à humanidade se o contrário tivesse lugar, ou seja, se a natureza desaparecesse de um momento para o outro, sem mais nem menos. Outra hipótese interessante é pensarmos o que seria da humanidade se tudo o que é digital desaparecesse da face da terra num piscar de olhos.
De um segundo para o outro, acabavam-se os Iphones, a Internet - acabavam-se as redes sociais!!! - as televisões slim-plasma-3D, os carros com suspensões electrónicas inteligentes e direcção assistida por computador de bordo, todos os electrodomésticos inclusive os que cozinham por nós; computadores nem vê-los, GPS, radares, portagens das SCUT, mesas de voto electónicas para votos electrónicos, filmes sem CGI 'viva as miniaturas em plasticina', secadores de cabelo com ar frio quente e mais ou menos. Este blog... de um momento para o outro.
Já se sabe, as tecnologias são criadas para servir o homem. Não totalmente correcto. As tecnologias são criadas para criar no homem a sensação de que sempre precisaram delas 'como é que nunca me tinha lembrado disto?'. A verdade é que a seguir ao caos inicial de nos vermos privados das páginas fúteis e sensaboronas do Facebook e de podermos ferver água em um minuto, ou de não precisarmos de ir aos bancos para levantar dinheiro e de ter 1250 canais de televisão que nos dão o prazer de um zapping mais duradouro, quase tântrico, ou sequer de termos televisão, aprenderíamos inevitavelmente a viver de novo uma vida analógica. Duvidam?
Já cantavam os Ornatos, "são só coisas"...
quinta-feira, novembro 04, 2010
"AO CARETO TUDO SE PERMITE..."
A faculdade, de vez em quando, dá-me a possibilidade de realmente fazer alguma coisa de que gosto e que é motivante. A propósito da cadeira Laboratório de Som e Imagem, a minha proposta foi no sentido de fazer um documentário sobre uma figura que sempre me despertou interesse e fascínio. Fazemos tanto alarde das nossas belezas paisagísticas e dos monumentos que não cuidamos e esquecemo-nos de que este é um dos nossos maiores patrimónios. E devia ser proposto para património da humanidade o quanto antes, não por perigo de extinção. As gentes de Trás-os-Montes têm feito um óptimo trabalho de preservação dos seus costumes e rituais. E ainda bem.
terça-feira, novembro 02, 2010
PARA FAZER PENSAR
Absolutamente maravilhoso e um recado bem direccionado aos governos como o de Jsé Sócrates, sindicatos e associações de empresários.
LIGHT 'EM UP!!
Bill Maher é um comediante americano que, um pouco à imagem de George Carlin, sempre demonstrou um especial interesse pela sociedade e por denunciar certas e determinadas desigualdades. O seu talk show é, por isso mesmo, um lugar onde Maher pode abordar questões de uma forma mais séria - mas não demasiadamente séria.
No presente caso, o assunto era a legalização da Marijuana e uma proposta de lei a ser votada na Califórnia. Frente a frente com três conservadores, Maher decidiu munir-se da presença sempre imprevisível de outro grande humorista, Zach Galifianakis. O resultado...
No presente caso, o assunto era a legalização da Marijuana e uma proposta de lei a ser votada na Califórnia. Frente a frente com três conservadores, Maher decidiu munir-se da presença sempre imprevisível de outro grande humorista, Zach Galifianakis. O resultado...