THE WORLD WITHOUT....
"The World Without Us", de Alan Weisman, é um poderoso e viciante livro que coloca uma hipótese extraordinária e uma série de acontecimentos consequentes dessa mesma hipótese. Partindo de uma utopia, 'e se a humanidade desaparecesse da face de terra assim sem mais nem menos', o autor relata o que aconteceria nos dias, semanas meses e anos seguintes; de que forma a natureza recuperaria o seu planeta e de que forma, e em quanto tempo, as nossas coisas, as construídas, se deteriorariam.
O mesmo ponto de partida pode ser aplicado de várias formas. A mais comum, e mais abordada por vários pensadores, mostra-nos o que aconteceria à humanidade se o contrário tivesse lugar, ou seja, se a natureza desaparecesse de um momento para o outro, sem mais nem menos. Outra hipótese interessante é pensarmos o que seria da humanidade se tudo o que é digital desaparecesse da face da terra num piscar de olhos.
De um segundo para o outro, acabavam-se os Iphones, a Internet - acabavam-se as redes sociais!!! - as televisões slim-plasma-3D, os carros com suspensões electrónicas inteligentes e direcção assistida por computador de bordo, todos os electrodomésticos inclusive os que cozinham por nós; computadores nem vê-los, GPS, radares, portagens das SCUT, mesas de voto electónicas para votos electrónicos, filmes sem CGI 'viva as miniaturas em plasticina', secadores de cabelo com ar frio quente e mais ou menos. Este blog... de um momento para o outro.
Já se sabe, as tecnologias são criadas para servir o homem. Não totalmente correcto. As tecnologias são criadas para criar no homem a sensação de que sempre precisaram delas 'como é que nunca me tinha lembrado disto?'. A verdade é que a seguir ao caos inicial de nos vermos privados das páginas fúteis e sensaboronas do Facebook e de podermos ferver água em um minuto, ou de não precisarmos de ir aos bancos para levantar dinheiro e de ter 1250 canais de televisão que nos dão o prazer de um zapping mais duradouro, quase tântrico, ou sequer de termos televisão, aprenderíamos inevitavelmente a viver de novo uma vida analógica. Duvidam?
Já cantavam os Ornatos, "são só coisas"...
O mesmo ponto de partida pode ser aplicado de várias formas. A mais comum, e mais abordada por vários pensadores, mostra-nos o que aconteceria à humanidade se o contrário tivesse lugar, ou seja, se a natureza desaparecesse de um momento para o outro, sem mais nem menos. Outra hipótese interessante é pensarmos o que seria da humanidade se tudo o que é digital desaparecesse da face da terra num piscar de olhos.
De um segundo para o outro, acabavam-se os Iphones, a Internet - acabavam-se as redes sociais!!! - as televisões slim-plasma-3D, os carros com suspensões electrónicas inteligentes e direcção assistida por computador de bordo, todos os electrodomésticos inclusive os que cozinham por nós; computadores nem vê-los, GPS, radares, portagens das SCUT, mesas de voto electónicas para votos electrónicos, filmes sem CGI 'viva as miniaturas em plasticina', secadores de cabelo com ar frio quente e mais ou menos. Este blog... de um momento para o outro.
Já se sabe, as tecnologias são criadas para servir o homem. Não totalmente correcto. As tecnologias são criadas para criar no homem a sensação de que sempre precisaram delas 'como é que nunca me tinha lembrado disto?'. A verdade é que a seguir ao caos inicial de nos vermos privados das páginas fúteis e sensaboronas do Facebook e de podermos ferver água em um minuto, ou de não precisarmos de ir aos bancos para levantar dinheiro e de ter 1250 canais de televisão que nos dão o prazer de um zapping mais duradouro, quase tântrico, ou sequer de termos televisão, aprenderíamos inevitavelmente a viver de novo uma vida analógica. Duvidam?
Já cantavam os Ornatos, "são só coisas"...
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