B:
A outra mulher chega sempre sem se fazer notar
A outra mulher gosta de guloseimas, mas não gosta de gomas «brancas»
A outra mulher faz-nos sonhar acordados
A outra mulher aperta a minha mão com tanta força...
A outra mulher não usa perfume, não precisa
Nunca se lembra de já me ter contado sempre as mesmas histórias
E encaixa perfeitamente entre o balcão da cozinha e o armário dos pratos, parecendo ainda mais pequenina do que é, enquanto come esparguete sempre ruidosamente
Nunca estou sozinho quando estou com ela
E sei que nunca vou estar
Porque a outra mulher diz o meu nome como ninguém
A outra mulher faz-me sorrir quando come pizza
A outra mulher tem um hálito fresco, sempre
A outra mulher é vaidosa, sempre
e tudo lhe assenta na perfeição, sempre
Tudo em que toca ganha novas cores, novos perfumes
A outra mulher só se vê de quando em vez
Mas vê-se sempre, em qualquer circunstância
Quero poder vê-la sempre
Mas a outra mulher é como uma enguia, escapa-nos por entre os dedos
para mergulhar na àgua escura e desaparecer, livre.
A outra mulher chega sempre sem se fazer notar
A outra mulher gosta de guloseimas, mas não gosta de gomas «brancas»
A outra mulher faz-nos sonhar acordados
A outra mulher aperta a minha mão com tanta força...
A outra mulher não usa perfume, não precisa
Nunca se lembra de já me ter contado sempre as mesmas histórias
E encaixa perfeitamente entre o balcão da cozinha e o armário dos pratos, parecendo ainda mais pequenina do que é, enquanto come esparguete sempre ruidosamente
Nunca estou sozinho quando estou com ela
E sei que nunca vou estar
Porque a outra mulher diz o meu nome como ninguém
A outra mulher faz-me sorrir quando come pizza
A outra mulher tem um hálito fresco, sempre
A outra mulher é vaidosa, sempre
e tudo lhe assenta na perfeição, sempre
Tudo em que toca ganha novas cores, novos perfumes
A outra mulher só se vê de quando em vez
Mas vê-se sempre, em qualquer circunstância
Quero poder vê-la sempre
Mas a outra mulher é como uma enguia, escapa-nos por entre os dedos
para mergulhar na àgua escura e desaparecer, livre.
2 Comments:
At 13:37, Carlos said…
Sabes bem que as limpezas da alma fazem-se à custa das dores alheias e dos vazios que criamos no espaço que vai do nosso braço a um abraço.
Tudo tem um gosto amargo (não é?), especialmente quando sabe bem...
At 13:51, Anónimo said…
Não é esparguete! É massa de meada, tem furinho, por isso, por entrar lá a água, é q faz barulho!
: )
Enviar um comentário
<< Home