A GÉMEA MÁ
Se os últimos dias de 2010 não trouxerem nada de realmente bombástico, Black Swan será o filme do ano para este blog. Depois do grandioso deslize que foi The Fountain, e da (quase necessária) crueza magnífica de The Wrestler, Darren Aronofsky volta a deixar o mundo cinematográfico de boca aberta com um objecto que é uma gigantesca comidela de cérebro e, ao mesmo tempo, uma obra-prima.
O argumento é engenhoso e bastante simples, e tem como ponto de partida - e bem mais do que isso, na verdade - a intemporal história do bailado Lago dos Cisnes. E o mundo da dança clássica não é mais do que um pretexto para filmar a mente retorcida de alguém que, a abono da verdade, não está lá muito bem da cabeça. Por outras palavras, de uma moça que está total e completamente comida do cérebro. Por isso mesmo nos sentimos a enlouquecer com a personagem magistralmente interpretada pela melhor Natalie Portman de sempre, e por isso mesmo a dada altura já nem sabemos o que é verdade e o que é produto da nossa(?) imaginação traiçoeira.
Black Swan é, a todos os níveis, perfeito. A forma como Aronofsky filma as sequências de dança - que também não são só cenas de dança - é sufocante e coloca-nos, mais uma vez, na pele de Nina, a bailarina a quem cabe a responsabilidade de encarnar os dois cisnes do famoso bailado. A música, a fotografia e a montagem são mais ferramentas ao serviço da mente manipuladora do realizador e Portman, mais uma vez, a chave de toda a orquestração.
Pelo sacrifício, pela transformação - ou deverei dizer, transformações - e pela verdade que transporta, Natalie Portman merecia, pelo menos, a nomeação ao Oscar. Darren Aronofsky a nomeação para melhor realizador; Mark Heyman, Andres Heinz e John McLaughlin pelo argumento e o filme... para melhor filme. Porque é genial, sem sombra de dúvida. E porque é original e surpreendente.
Já se percebeu a marca de Darren Aronofsky. Já se percebeu o seu estilo e a sua qualidade como realizador. O que deixa qualquer um ainda mais confuso, ao saber que se está a preparar para realizar o próximo episódio da saga Wolverine...
O argumento é engenhoso e bastante simples, e tem como ponto de partida - e bem mais do que isso, na verdade - a intemporal história do bailado Lago dos Cisnes. E o mundo da dança clássica não é mais do que um pretexto para filmar a mente retorcida de alguém que, a abono da verdade, não está lá muito bem da cabeça. Por outras palavras, de uma moça que está total e completamente comida do cérebro. Por isso mesmo nos sentimos a enlouquecer com a personagem magistralmente interpretada pela melhor Natalie Portman de sempre, e por isso mesmo a dada altura já nem sabemos o que é verdade e o que é produto da nossa(?) imaginação traiçoeira.
Black Swan é, a todos os níveis, perfeito. A forma como Aronofsky filma as sequências de dança - que também não são só cenas de dança - é sufocante e coloca-nos, mais uma vez, na pele de Nina, a bailarina a quem cabe a responsabilidade de encarnar os dois cisnes do famoso bailado. A música, a fotografia e a montagem são mais ferramentas ao serviço da mente manipuladora do realizador e Portman, mais uma vez, a chave de toda a orquestração.
Pelo sacrifício, pela transformação - ou deverei dizer, transformações - e pela verdade que transporta, Natalie Portman merecia, pelo menos, a nomeação ao Oscar. Darren Aronofsky a nomeação para melhor realizador; Mark Heyman, Andres Heinz e John McLaughlin pelo argumento e o filme... para melhor filme. Porque é genial, sem sombra de dúvida. E porque é original e surpreendente.
Já se percebeu a marca de Darren Aronofsky. Já se percebeu o seu estilo e a sua qualidade como realizador. O que deixa qualquer um ainda mais confuso, ao saber que se está a preparar para realizar o próximo episódio da saga Wolverine...
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