Carta para o meu amigo Tom
Querido Tom,
eu não sei escrever muito bem e tive de pedir à Mary para corrigir os meus erros mas queria escrever-te e queria que a carta fosse bonita e assim não tenho que riscar todas as palavras que não sei escrever lá muito bem. Já não vens ter comigo há uns dias e ninguém te vê e eu sei que não é por minha culpa mas ando aborrecido por não poder brincar contigo. Eu sei que há coisas que te deixam triste e queria dizer que continuo a fazer as mesmas coisas que faço sempre que a tua tia não te deixa sair e que estou sempre nos mesmos sítios quando te apetecer sabes onde me encontrar. Ontem fui roubar ovos ao galinheiro do senhor William mas não teve graça nenhuma porque estas coisas só são divertidas quando fugimos os dois do galo que fica muito zangado e só paramos do outro lado da cerca a rir e com falta de ar. Já não gostas de fazer isso? Eu gosto muito de fazer isso contigo e queria que soubesses que as coisas más acabam num instante e não podem ser maiores que as coisas boas e eu sei que sabes isso porque eu te ensinei a ser assim e que há coisas boas que não precisam de mudar pois não? Se alguém te chatear muito dizes-me e eu dou-lhe um murro no nariz. Gosto de ti e a Mary vai se rir muito por eu dizer isto e aposto que vai contar aos rapazes da tua escola mas eu não me importo. Se quiseres vir ter comigo à casa da árvore deixa uma meia pendurada na janela logo ao fim da tarde.
Huck
eu não sei escrever muito bem e tive de pedir à Mary para corrigir os meus erros mas queria escrever-te e queria que a carta fosse bonita e assim não tenho que riscar todas as palavras que não sei escrever lá muito bem. Já não vens ter comigo há uns dias e ninguém te vê e eu sei que não é por minha culpa mas ando aborrecido por não poder brincar contigo. Eu sei que há coisas que te deixam triste e queria dizer que continuo a fazer as mesmas coisas que faço sempre que a tua tia não te deixa sair e que estou sempre nos mesmos sítios quando te apetecer sabes onde me encontrar. Ontem fui roubar ovos ao galinheiro do senhor William mas não teve graça nenhuma porque estas coisas só são divertidas quando fugimos os dois do galo que fica muito zangado e só paramos do outro lado da cerca a rir e com falta de ar. Já não gostas de fazer isso? Eu gosto muito de fazer isso contigo e queria que soubesses que as coisas más acabam num instante e não podem ser maiores que as coisas boas e eu sei que sabes isso porque eu te ensinei a ser assim e que há coisas boas que não precisam de mudar pois não? Se alguém te chatear muito dizes-me e eu dou-lhe um murro no nariz. Gosto de ti e a Mary vai se rir muito por eu dizer isto e aposto que vai contar aos rapazes da tua escola mas eu não me importo. Se quiseres vir ter comigo à casa da árvore deixa uma meia pendurada na janela logo ao fim da tarde.
Huck
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