DEIXAI BIR A MIM AS CRIANÇHAS
Segundo o best-seller "A Bíblia", foi Jesus Cristo quem proferiu estas palavras, embora sem o sotaque. Já não me lembro quais foram as consequências, na obra literária, desta frase, mas sei, com toda a certeza, que se fosse hoje, as crianças não iriam.
Os mais recentes escândalos em torno da igreja e da sua ligação íntima à pedofilia, só são escândalos porque os media necessitam que assim seja. Porque a verdade é que as notícias de padres pedófilos e do esforço da igreja em abafar os múltiplos abusos sexuais na verdade não surpreendem ninguém.
O que surpreende é a capacidade da igreja ser incapaz de admitir os seus erros, de tentar constantemente desviar o assunto, de lhe querer dar a volta, de se vitimizar e de tentar atirar poeira para os olhos de todos os que estão mais ou menos atentos à situação. De cada vez que algum responsável ou porta-voz da igreja vem a público com uma qualquer comunicação oficial ou não oficial, o assunto fica ainda pior e a instituição cada vez mais mal tratada. É tiro no pé atrás de tiro no pé, sem descanso, non-stop.
E o pior é que já todas as pessoas minimamente inteligentes estão fartas de saber que a igreja foi desde sempre uma organização privilegiada, fechada sobre si mesma e com a capacidade de agir independentemente e sem grandes investigações externas. Ou seja, a igreja católica é e sempre foi intocável. E essa condição tão especial sempre permitiu a inúmeras pesonalidades da igreja serem e fazerm o que lhes desse na real gana sem que fossem investigados ou punidos.
O lobby católico é fortíssimo, já todos sabemos, e durante séculos conseguiu iludir, contornar e fintar todos os seguidores e todos os descrentes em relação às atrocidades cometidas. Esse facilitismo acabou de uma vez por todas. Não só porque os media tratam de dificultar a ocultação por muito tempo de grandes segredos, mas também porque a igreja católica e os seus mais altos representantes cairam em total descrédito.
A sorte do papa e dos seus, é que ainda há muita boa gente que acredita em tudo o que eles dizem, e se o santo padre diz que a igreja católica é alvo de ataques e difamação, então não há como duvidar. Se o santo padre pedir aos fiéis para queimarem jornais e canais de televisão, então não temos como não dizer que não. Ou seja, apesar de tudo o mundo continua dividido entre os que engolem o folclore bíblico e os que nem por isso.
Não há nenhuma campanha difamatória contra a igreja católica. O que há são factos. Demasiados factos. Não há casos pontuais, há casos continuados de vários sacerdotes que usam desse tal privilégio de que goza a igreja para satisfazerem os seus desejos. Desejos humanos. Porque a igreja não é a instituição acima de tudo o resto, como muitas vezes nos querem fazer acreditar. É uma organização de homens, construída por homens, baseada em literatura barata, que serve os homens que a dirigem e não aqueles que ainda acreditam nela. É uma organização política, milionária, poderosa, influente e nada benemérita.
Os mais recentes escândalos em torno da igreja e da sua ligação íntima à pedofilia, só são escândalos porque os media necessitam que assim seja. Porque a verdade é que as notícias de padres pedófilos e do esforço da igreja em abafar os múltiplos abusos sexuais na verdade não surpreendem ninguém.
O que surpreende é a capacidade da igreja ser incapaz de admitir os seus erros, de tentar constantemente desviar o assunto, de lhe querer dar a volta, de se vitimizar e de tentar atirar poeira para os olhos de todos os que estão mais ou menos atentos à situação. De cada vez que algum responsável ou porta-voz da igreja vem a público com uma qualquer comunicação oficial ou não oficial, o assunto fica ainda pior e a instituição cada vez mais mal tratada. É tiro no pé atrás de tiro no pé, sem descanso, non-stop.
E o pior é que já todas as pessoas minimamente inteligentes estão fartas de saber que a igreja foi desde sempre uma organização privilegiada, fechada sobre si mesma e com a capacidade de agir independentemente e sem grandes investigações externas. Ou seja, a igreja católica é e sempre foi intocável. E essa condição tão especial sempre permitiu a inúmeras pesonalidades da igreja serem e fazerm o que lhes desse na real gana sem que fossem investigados ou punidos.
O lobby católico é fortíssimo, já todos sabemos, e durante séculos conseguiu iludir, contornar e fintar todos os seguidores e todos os descrentes em relação às atrocidades cometidas. Esse facilitismo acabou de uma vez por todas. Não só porque os media tratam de dificultar a ocultação por muito tempo de grandes segredos, mas também porque a igreja católica e os seus mais altos representantes cairam em total descrédito.
A sorte do papa e dos seus, é que ainda há muita boa gente que acredita em tudo o que eles dizem, e se o santo padre diz que a igreja católica é alvo de ataques e difamação, então não há como duvidar. Se o santo padre pedir aos fiéis para queimarem jornais e canais de televisão, então não temos como não dizer que não. Ou seja, apesar de tudo o mundo continua dividido entre os que engolem o folclore bíblico e os que nem por isso.
Não há nenhuma campanha difamatória contra a igreja católica. O que há são factos. Demasiados factos. Não há casos pontuais, há casos continuados de vários sacerdotes que usam desse tal privilégio de que goza a igreja para satisfazerem os seus desejos. Desejos humanos. Porque a igreja não é a instituição acima de tudo o resto, como muitas vezes nos querem fazer acreditar. É uma organização de homens, construída por homens, baseada em literatura barata, que serve os homens que a dirigem e não aqueles que ainda acreditam nela. É uma organização política, milionária, poderosa, influente e nada benemérita.
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