Outro belíssimo filme que tive a sorte de ver este fim de semana foi "Moon", a primeira longa metragem de Duncan Jones, e que é o exemplo máximo de como se pode fazer uma obra do caraças com uma contenção de meios inacreditável. Realizado com uma mestria e um equilibrio invulgares, "Moon" é practicamente o trabalho de um actor, uma fenomenal equipa de design de produção, a direcção atenta e muito certeira de um realizador a ter em conta e tudo servido por uma banda sonora maravilhos, importantíssima no reforçar de um ambiente triste, doloroso e, acima de tudo, estranho e surpreendente.
as influências de "2001.." e "Solaris", a verdade é que "Moon" é desde já um filme referência na ficção científica. E fica na retina...
O filme pega no espectador e coloca-o, desde os primeiros instantes, na base lunar onde toda a acção se desenrola. Andamos lado a lado com Sam, a personagem, criamos uma empatia imediata - mas desconfiada - com GERTY, a inteligência artificial que gere a base, e somos surpreendidos com o desenrolar do enredo como se fôssemos nós os envolvidos.
"Moon" é um filme intelegentíssimo e muito sensível, delicado, até. É um objecto estranho e pouco usual, e a sua estreia comercial, só terá acontecido (palpita-me) porque Duncan Jones é filho de David Bowie. No entanto, o rapaz merece a autonomia artística do papá Bowie. Escrever e realizar uma obra desta importância e qualidade não é para todos. Mesmo que sejam evidentes
as influências de "2001.." e "Solaris", a verdade é que "Moon" é desde já um filme referência na ficção científica. E fica na retina...
Etiquetas: Filmes Vistos
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