ABENÇOADOS SEJAM!
Os pais portugueses deviam estar profundamente agradecidos ao PSD pelo serviço público que prestaram à nação e, mais concretamente, aos seus filhos. O congresso do partido, em Tomar, foi uma boa lição audiovisual sobre o que é a política e como e quem são os políticos portugueses. Porque agora, quando o vosso filho vos fizer uma pergunta sobre política, vai ser mais ou menos assim:
- Mãe, aquele atrasado mental que parece um aborto que fugiu de um frasco num centro de experiências genéticas com uma voz absolutamente irritante é político?
- Sim, filho, aquele senhor é candidato a presidente daquele partido.
- E mãe, aquele outro senhor que até tem bom aspecto mas que sempre que fala é vaiado pelos outros senhores porque só diz merda, quem é?
- Também é candidato a presidente do mesmo partido.
- Então mas o outro senhor que acaba cada frase com "eu estou há 30 anos no PSD" quem é?
- Esse senhor também é candidato a presidente do mesmo partido.
- Então e o senhor que falou em várias línguas, quem é?
- Esse... é... candidato a... candidato.
- E quem é para já o presidente deste partido?
- É aquela senhora ali sentadinha.
- Aquela velhinha que parece a minha professora de biologia?
- Sim, filho.
- Mas ela parece-me muito triste, mãe. Quase não fala e ninguém parece reparar que ela lá está...
Fazendo uso daquela frase muito usada no cinema, Pedro Passos Coelho só pode ser ou muito corajoso ou muito estúpido para, num congresso, afirmar que o governo está ferido de morte, quando o partido que representa já está bem para lá da ferida mortal. O PSD foi autenticamente atropelado por um camião de transporte de cimento e está ser arrastado a 120 km por uma autoestrada sem trânsito.
Que credibilidade oferece um partido que realiza um congresso no ginásio de uma escola secundária, que aprova uma lei interna anti-liberdade de expressão, que apresenta quatro candidatos à sua presidência e consecutivamente candidatos a candidatos a Primeiro Ministro que não garantem qualquer tipo de unidade partidária, que são manifestamente maus oradores, que mantêm o mesmo discurso gasto de sempre e que não apresentam uma única ideia realmente brilhante para o país?
Que partido é este em que todos mandam mais do que a sua líder? Que partido é este em que as suas principais figuras se dedicam a descartar-se de quaisquer responsabilidades e a assobiarem para o lado enquanto os miúdos se pontapeiam nas canelas? Sócrates e os seus bem podem agradecer à morte consumada do PSD. A partir de agora é oficial: o único opositor ao PS e ao governo actual, são os seus próprios militantes, secretários e ministros. E o
Manuel Alegre, claro.
- Mãe, aquele atrasado mental que parece um aborto que fugiu de um frasco num centro de experiências genéticas com uma voz absolutamente irritante é político?
- Sim, filho, aquele senhor é candidato a presidente daquele partido.
- E mãe, aquele outro senhor que até tem bom aspecto mas que sempre que fala é vaiado pelos outros senhores porque só diz merda, quem é?
- Também é candidato a presidente do mesmo partido.
- Então mas o outro senhor que acaba cada frase com "eu estou há 30 anos no PSD" quem é?
- Esse senhor também é candidato a presidente do mesmo partido.
- Então e o senhor que falou em várias línguas, quem é?
- Esse... é... candidato a... candidato.
- E quem é para já o presidente deste partido?
- É aquela senhora ali sentadinha.
- Aquela velhinha que parece a minha professora de biologia?
- Sim, filho.
- Mas ela parece-me muito triste, mãe. Quase não fala e ninguém parece reparar que ela lá está...
Fazendo uso daquela frase muito usada no cinema, Pedro Passos Coelho só pode ser ou muito corajoso ou muito estúpido para, num congresso, afirmar que o governo está ferido de morte, quando o partido que representa já está bem para lá da ferida mortal. O PSD foi autenticamente atropelado por um camião de transporte de cimento e está ser arrastado a 120 km por uma autoestrada sem trânsito.
Que credibilidade oferece um partido que realiza um congresso no ginásio de uma escola secundária, que aprova uma lei interna anti-liberdade de expressão, que apresenta quatro candidatos à sua presidência e consecutivamente candidatos a candidatos a Primeiro Ministro que não garantem qualquer tipo de unidade partidária, que são manifestamente maus oradores, que mantêm o mesmo discurso gasto de sempre e que não apresentam uma única ideia realmente brilhante para o país?
Que partido é este em que todos mandam mais do que a sua líder? Que partido é este em que as suas principais figuras se dedicam a descartar-se de quaisquer responsabilidades e a assobiarem para o lado enquanto os miúdos se pontapeiam nas canelas? Sócrates e os seus bem podem agradecer à morte consumada do PSD. A partir de agora é oficial: o único opositor ao PS e ao governo actual, são os seus próprios militantes, secretários e ministros. E o
Manuel Alegre, claro.
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