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Bom Karma... ou não!

terça-feira, julho 28, 2009

ROCK N' ROLL BABY

Seria ridículo acreditar que alguns de vocês, que passam por aqui, vão ao cinema influenciados pelo que que eu possa escrever acerca de alguns filmes. Nem é essa, como devem saber, a minha intenção. No entanto...

Devem ir a correr ver o filme com o mesmo título deste post. Porque é um dos mais divertidos, mais bem escritos, mais inteligentes, mais boa onda, mais didácticos e, em suma e consequentemente, um dos melhores que vão ver este ano.

"The Boat That Rocked" foi realizado por Richar Curtis, ínfame escritor de coisas como os dois filmes de Bridget Jones e também realizador de "Love Actually", uma daquelas comédias de gajas (mas inglesas) bem ao estilo de outras alarvidades tantas vezes interpretadas por gente como Hugh Grant. O homem desta vez fugiu por completo ao sub-género que já morreu, graças a deus, e decidiu-se a fazer um filme sério - embora seja uma comédia - e absolutamente delicioso. Saboroso, mesmo.

É um filme sobre a liberdade de expressão, sobre o amor pela música e sobre boa disposição e bem-estar, basicamente. E estou a escrever sobre ele à pressa antes que esta merda de cyber shop feche, mas garanto-vos: amanhã com mais tempo volto aqui para o dissecar profundamente. Merece-o.

Obviamente tem amelhor e mais fácil banda sonora dos últimos anos. É um verdadeiro workshop de boa música. E deixo o aviso aos mais descrentes: "The Boat That Rocked" - "O Barco Do Rock", em português - é um filme despretensioso e que, como tal, não tem medo de assumir um final feliz. E é lógico que assim seja. O filme inteiro é uma personagem que, como muitos maus actores, se desmancharia perante o nosso olhar caso tivesse um anunciado final infeliz.

Mais abaixo a devida recuperação, em jeito de chamariz...






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