MACAQUINHO DE IMITAÇÃO
A ver se não me perco...
"Doomsday", o novo filme de Neil Marshall, o muito aconselhável realizador de dois magníficos filmes série B - "Dog Soldiers" e "The Descent" - começa benzinho, com um prólogo daqueles que nos deixa a salivar. Esse prefácio, bem ao estilo de "I Am Legend" ou o "28 Days Later" de Danny Boyle, deixa-nos conhecer a realidade pós-apocalíptica de um futuro recente, em que grande parte da população da Grã-Bretanha foi dizimada por uma pandemia... Curioso.
A seguir ao genérico mergulhamos num filme diferente, misto de "Aliens", de James Cameron, e de qualquer um dos "Resident Evil". Ou seja, uma heroína bigger than life, lixada para a porrada, carregadinha de mau feitio e com um purpose convincente mas por pouco. Quando damos por ela estamos metidos em Mad Max até ao pescoço, mas não por muito tempo. Quando começamos a gostar mesmo do filme, a coisa vira de repente para algo parecido com o "Evil Dead" de Sam Raimi mas sem o humor que lhe é tão típico. Mais para o fim da história, regressamos a "Mad Max" e novamente por pouco tempo, já que o realizador decide terminar o filme em clima totalmente desgarrado dos géneros/referências atrás mencionadas.
E perguntam vocês: "mas isto podia dar um filme?". Podia, a verdade é que podia. E só não dá porque Neil Marshall claramente deslumbrou-se com a quantidade de influências. O resultado final é um patchwork parolo, mal cosido e ainda por cima com retalhos de tecidos foleiros comprados nos chineses.
E nem chega a cheirar a homenagem...
"Doomsday", o novo filme de Neil Marshall, o muito aconselhável realizador de dois magníficos filmes série B - "Dog Soldiers" e "The Descent" - começa benzinho, com um prólogo daqueles que nos deixa a salivar. Esse prefácio, bem ao estilo de "I Am Legend" ou o "28 Days Later" de Danny Boyle, deixa-nos conhecer a realidade pós-apocalíptica de um futuro recente, em que grande parte da população da Grã-Bretanha foi dizimada por uma pandemia... Curioso.
A seguir ao genérico mergulhamos num filme diferente, misto de "Aliens", de James Cameron, e de qualquer um dos "Resident Evil". Ou seja, uma heroína bigger than life, lixada para a porrada, carregadinha de mau feitio e com um purpose convincente mas por pouco. Quando damos por ela estamos metidos em Mad Max até ao pescoço, mas não por muito tempo. Quando começamos a gostar mesmo do filme, a coisa vira de repente para algo parecido com o "Evil Dead" de Sam Raimi mas sem o humor que lhe é tão típico. Mais para o fim da história, regressamos a "Mad Max" e novamente por pouco tempo, já que o realizador decide terminar o filme em clima totalmente desgarrado dos géneros/referências atrás mencionadas.
E perguntam vocês: "mas isto podia dar um filme?". Podia, a verdade é que podia. E só não dá porque Neil Marshall claramente deslumbrou-se com a quantidade de influências. O resultado final é um patchwork parolo, mal cosido e ainda por cima com retalhos de tecidos foleiros comprados nos chineses.
E nem chega a cheirar a homenagem...
Etiquetas: Filmes Vistos
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