Se pudessem as minhas mãos pegar em ti agora, ia-te buscar para junto de mim novamente.
Pegava em ti ao colo, como daquela vez em que a mãe teve de fazer a cama de lavado, e nunca mais te largava.
Fugia contigo assim para um sítio onde ninguém nos descobrisse. Onde ninguém nos pudesse importunar, reclamando o teu regresso.
Voltavas a pegar nas minhas mãos com as tuas, tão fortes, e a olhar-me com os olhos cheios de lágrimas e de orgulho.
Dava-te muitos beijinhos e brincava com os teus caracóis cinzentos.
Mas as minhas mãos não podem, e continuo à espera de me conseguir lembrar dos meus sonhos na esperança de que possas viver num deles.
Pegava em ti ao colo, como daquela vez em que a mãe teve de fazer a cama de lavado, e nunca mais te largava.
Fugia contigo assim para um sítio onde ninguém nos descobrisse. Onde ninguém nos pudesse importunar, reclamando o teu regresso.
Voltavas a pegar nas minhas mãos com as tuas, tão fortes, e a olhar-me com os olhos cheios de lágrimas e de orgulho.
Dava-te muitos beijinhos e brincava com os teus caracóis cinzentos.
Mas as minhas mãos não podem, e continuo à espera de me conseguir lembrar dos meus sonhos na esperança de que possas viver num deles.
2 Comments:
At 16:19, Leo Valmont said…
Tu ainda gostas dela.... confessa.... Isso que escreves é amor.
At 17:57, Anónimo said…
É a Avó que morreu!!!!!!!!! É óbvio que é um Amor imortal!!!!!
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