Ontem pela primeira vez dei-me conta do verdadeiro impacto que o meu trauma tem na minha vida.
Nunca me tinha deparado com uma situação em que ele fosse posto à prova. Ontem choquei de frente com o meu trauma e ele voltou a ganhar.
Durante anos vivi confortavelmente ajustado a esse trauma, não havia a necessidade de o tentar resolver.
Subitamente, e pela primeiríssima vez na vida, senti uma absoluta tristeza por me aperceber que facilmente poderei ficar sozinho, caso nunca consiga ultrapassar este problema. Não chega a ser receio, é sim, uma profunda e dolorosa «certeza».
Tudo o que defendo nos textos que têm lido aqui; tudo o que envolve sentimentos, emoções, desejos e fantasias, continua a fazer parte da minha vida, das minhas convicções. O meu trauma impede-me de concretizar essas convicções.
Anula-me, cria receios estúpidos onde eles não existem. Insegurança onde devia estar a segurança de quem sabe o que sente, de quem sabe o que quer.
Ontem, em conversa, dizia não ser um aleijado psicológico, mas a verdade é que me estava a enganar.
Sou um aleijado. Um aleijado que não consegue fazer aquilo em que mais acredita, aquilo que sabe ser o mais importante, o mais agradável. Um aleijado que já não sabe fazer as coisas que lhe dão mais prazer.
Ontem pela primeira vez chorei com saudades de alguém que admiro acima de qualquer ídolo de juventude irreverente. Ontem, pela primeira vez, senti a sua falta na minha vida; senti a falta da sua mão para me guiar e me indicar a melhor opção, o melhor caminho.
Ontem apercebi-me de que essa pessoa «morreu» há alguns anos e eu nem sequer tinha sentido ainda a sua falta. A falta da segurança que me transmitia, da sua auto-confiança, da sua inabalável auto-estima.
E sinto-me tão sozinho.
Nunca me tinha deparado com uma situação em que ele fosse posto à prova. Ontem choquei de frente com o meu trauma e ele voltou a ganhar.
Durante anos vivi confortavelmente ajustado a esse trauma, não havia a necessidade de o tentar resolver.
Subitamente, e pela primeiríssima vez na vida, senti uma absoluta tristeza por me aperceber que facilmente poderei ficar sozinho, caso nunca consiga ultrapassar este problema. Não chega a ser receio, é sim, uma profunda e dolorosa «certeza».
Tudo o que defendo nos textos que têm lido aqui; tudo o que envolve sentimentos, emoções, desejos e fantasias, continua a fazer parte da minha vida, das minhas convicções. O meu trauma impede-me de concretizar essas convicções.
Anula-me, cria receios estúpidos onde eles não existem. Insegurança onde devia estar a segurança de quem sabe o que sente, de quem sabe o que quer.
Ontem, em conversa, dizia não ser um aleijado psicológico, mas a verdade é que me estava a enganar.
Sou um aleijado. Um aleijado que não consegue fazer aquilo em que mais acredita, aquilo que sabe ser o mais importante, o mais agradável. Um aleijado que já não sabe fazer as coisas que lhe dão mais prazer.
Ontem pela primeira vez chorei com saudades de alguém que admiro acima de qualquer ídolo de juventude irreverente. Ontem, pela primeira vez, senti a sua falta na minha vida; senti a falta da sua mão para me guiar e me indicar a melhor opção, o melhor caminho.
Ontem apercebi-me de que essa pessoa «morreu» há alguns anos e eu nem sequer tinha sentido ainda a sua falta. A falta da segurança que me transmitia, da sua auto-confiança, da sua inabalável auto-estima.
E sinto-me tão sozinho.
12 Comments:
At 13:38, Red Janequinha said…
Oh meu anjo,
Nunca se está sózinho, quando temos pessoas que gostam mt de nós... Eu sei k há pessoas que não se conseguem substituir, e nem devem... Mas de certeza que essa pessoa ainda te acompanha. Como se estivesse sempre lá!
Bjs enormes
Janeca
At 14:49, Carlos said…
Só para informar que estão abertas inscrições para o clube, uma vez que este mal parece afectar mais cidadãos do que o que se pensava.
Agora, pára lá com o choradinho e upa lá para fora levar no focinho.
At 15:37, karmatoon said…
Bora criar o nosso Fight Club???
Bora? Eu levo o primeiro «milho»!
At 17:25, EL Graxa said…
Bem, adiro ao Club ;)
( infelizmente Nuno, entendo-te na perfeição, relativamente ao levar no focinho, vou deixar-vos à vontade e a sós simplesmente porque não vos quero MAGOAR! ;) )
At 17:26, EL Graxa said…
Para já....ehehe
At 17:29, Red Janequinha said…
Esse fight club também inclui Brad Pitt e Eduard Norton?
É que se incluir eu estou lá!!!!!!!!
Contem comigo.... :) :P
Janeca
At 17:33, Henrique da Silva said…
Se for com carinho, nao me importo de apanhar... seu bobo ;)
At 19:02, Anónimo said…
Soletrando, poderá ser a:
T-Televisão, por só passarem programas sem pés nem cabeça?
R-Reguadas que levávamos em pequeninos?
A-Abjecto e sem qualquer valor?
U-Uniforme e a tudo o que seja padronizado?
M-Monco que cai do nariz?
A-Ai, ai, toca a pôr os traumas de lado e a andar para a frente!
Huuum, qual será???
At 00:58, Anónimo said…
Mas quem raio é este anónimo????? EU é que era o anónimo um bocadinho pouco anónimo!!!!!!!!!
At 17:44, Anónimo said…
O que se passa aqui afinal?
Olhe lá, ó aleijadinho... o Eduard Norton não optou por participar em terapias de grupo? O que está à espera, rapaz? Pensa que a sua aleijadela é única, é?
Os traumas são coisas positivas, disfarçadas de pequenos monstros. Por que ou para quê?
...
Sei lá!
At 18:01, karmatoon said…
E sexo em grupo, pode ser?
At 17:54, Anónimo said…
Bora!?
Mas tens que tratar o trauma por tu.
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