É um comentário a um post do Carlos Moura, mas que por ser demasiado extenso publico-o aqui. Espreitem o post do Carlos
Gostava sinceramente que ninguém comentasse este post, meu amigo, mas sabendo de antemão ser isso impossivel, começo eu.
Gostava que ninguem o comentasse, por achar que está lá tudo. Nas tuas palavras e nas desses monstros do humor, Bruce e Carlin.
Eles foram inovadores pioneiros na arte de fazer humor despertando consciências. Arriscaram as carreiras e a sua vida, de certa forma, na busca de uma maneira arrojada de nos fazer rir, para logo de seguida nos porem a pensar na puta da vida. Ao fazê-lo grangearam inimigos, criaram uma imagem, aos olhos de variadíssimos sectores da sociedade, negativa e condenável. Condenada!
Por cá, e como dizes bem, os humoristas são moles. Não têm a coragem ou/e a qualidade para se lançarem na procura de algo idêntico. Mas também... concordarás, tu, que bem melhor do que eu, conheces este público português de Norte a Sul do território, que não há audiência com a paciência necessária para aturar um gajo com raiva do mundo e ódio declarado pela estupidez humana. Alguém que diz, sem papas na lingua, o que sente por todos nós e o que de mal gostava que nos acontecesse. E diz-nos com a lata e o descaramento de quem nos olha nos olhos; de quem nos está a controlar as emoções a seu belo prazer. E com que classe.
Nesse sentido, penso ter existido, acima de todos os outros, um humorista cá do burgo, que optou por correr esse risco. Um tipo que forçou o direito de dizer "foda-se" na televisão pública.
Por estes dias não consegue fazer-me rir nem à força. Não sinto a minima admiração ou respeito por ele.
Aburguesou-se, de tal forma, que parece ser uma caricatura. Uma triste e infeliz personagem, daquelas de quem ele sempre troçou.
E com que classe!
Chama-se Herman José, e por muito triste que considere ser a sua actual carreira, a verdade é que ele abriu as portas para esse tipo de humor de que falas. Mas ninguém mais lá quis entrar.
Moles!!!
Gostava sinceramente que ninguém comentasse este post, meu amigo, mas sabendo de antemão ser isso impossivel, começo eu.
Gostava que ninguem o comentasse, por achar que está lá tudo. Nas tuas palavras e nas desses monstros do humor, Bruce e Carlin.
Eles foram inovadores pioneiros na arte de fazer humor despertando consciências. Arriscaram as carreiras e a sua vida, de certa forma, na busca de uma maneira arrojada de nos fazer rir, para logo de seguida nos porem a pensar na puta da vida. Ao fazê-lo grangearam inimigos, criaram uma imagem, aos olhos de variadíssimos sectores da sociedade, negativa e condenável. Condenada!
Por cá, e como dizes bem, os humoristas são moles. Não têm a coragem ou/e a qualidade para se lançarem na procura de algo idêntico. Mas também... concordarás, tu, que bem melhor do que eu, conheces este público português de Norte a Sul do território, que não há audiência com a paciência necessária para aturar um gajo com raiva do mundo e ódio declarado pela estupidez humana. Alguém que diz, sem papas na lingua, o que sente por todos nós e o que de mal gostava que nos acontecesse. E diz-nos com a lata e o descaramento de quem nos olha nos olhos; de quem nos está a controlar as emoções a seu belo prazer. E com que classe.
Nesse sentido, penso ter existido, acima de todos os outros, um humorista cá do burgo, que optou por correr esse risco. Um tipo que forçou o direito de dizer "foda-se" na televisão pública.
Por estes dias não consegue fazer-me rir nem à força. Não sinto a minima admiração ou respeito por ele.
Aburguesou-se, de tal forma, que parece ser uma caricatura. Uma triste e infeliz personagem, daquelas de quem ele sempre troçou.
E com que classe!
Chama-se Herman José, e por muito triste que considere ser a sua actual carreira, a verdade é que ele abriu as portas para esse tipo de humor de que falas. Mas ninguém mais lá quis entrar.
Moles!!!
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