BLAH, BLAH, BLARGH...
Ora o nosso presidente promulgou a lei do casamento gay. Foi uma surpresa, sou sincero, mas não totalmente, já que o homem lá deixou escapar que o fazia devido à "situação dramática" em que Portugal se encontra. Voltamos ao mesmo: o governo espera por uma vinda do papa para aumentar os impostos, e o presidente espera que o papa se vá embora - e que todos os fanáticos católicos de Portugal ainda estejam sobre o efeito narcótico de tanta alegria cristã - para aprovar uma lei que no Vaticano certamente lhe daria direito a uma boa e confortável fogueirinha.
Entretanto, Portugal já arranjou um novo brinquedo de Verão e que muito rapidamente vai passar a ser odiado, a VUVUZELA. O famoso-instrumento-musical-africano-versão-plástico, já se vê à venda em postos de gasolina, lojas de chineses (como não podia deixar de ser), mini, super e hipermercados e sex shops. Portugal é assim, um país de ondas comerciais que aparecem e desaparecem para nunca mais serem lembradas. A questão aqui é saber se a VUVUZELA tuga não vai perder o pio aos primeiros jogos da selecção no mundial da África do Sul. Por um lado era bom, que aquela chinfrineira não se aguenta!
O governo cedeu às dificuldades financerias e vai adiar a construção da terceira ponte sobre o Tejo... por seis meses. O que só pode ser um sinal de recuperação económica. É fácil perceber que, segundo o governo portuguÊs, o país vai estar a bombar economicamente daqui a seis meses. Curiosamente, lá mais para o natal, época em que os portugueses precisam de sentir que podem gastar este mundo e o outro em Bimbis, brinquedos para as crianças e VUVUZELAS.
A RTP, essa, continua a querer provar que se pode sempre fazer pior em televisão. Agora, não tem problemas nenhuns em fazer um programa, em tudo idêntico a outro, de sucesso, de um canal concorrente e a que se podia chamar "Ídolos do Faduncho", "Ídolos da Tasca" ou, de forma mais correcta, "Casting para o La Féria, sem o biltre gastar um tostão e ainda por cima receber algum, como se já não tivesse que chegasse". E é mesmo isso, faz-se um casting para a nova produção do senhor, disfarça-se a coisa de programa de talentos, filma-se e encena-se e musica-se como se estiessemos em 1950 - tudop aaquilo tresanda a Festival da Canção do tempo da velha senhora - e pronto, fica-se à espera do sucesso... Há por aí tantos bombistas no desemprego, ninguém lhes arranja um furo para uma visita relâmpago ao canal do Estado?
(Não faço ideia de quem é a senhora na foto...)
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home