SOUL À SÉRIA
Não é recente esta onda de recuperação dos géneros soul, funky e até de algum rockabilly. Não é dessa onda que aqui se vai falar. Hoje fala-se de um dos primeiros nomes a aparecer com um trabalho nessa área e ainda por cima de excelência mais do que comprovada, Jamie Lidell.
O seu primeiro álbum "Multiply" foi audição obrigatória durante uns bons dois anos, e passou, como não podia deixar de ser, por este cantinho. O segundo trabalho, "Jim" consegue suplantar o antecessor e sobe a fasquia para todos os outros projectos que pretendam contribuir para esse neo-soul-funk.
Era fácil destacar quatro ou cinco músicas de "Jim", mas optei por aquela que mais rapidamente me viciou, "Out Of My System". Começa misteriosa, sem dar a entender em que direcção vai evoluir, para arrancar decididamente com uma melodia, um ritmo e acima de tudo um flow absolutamente irresistíveis. De repente, guitarra cristalina, baixo venenoso, tarola ritmada, pandeireta mesmo no ponto e piano tímido fazem a festa como se sempre estivessem estado juntos naquela música. Quando entra o Hammond e o vibrafone percebemos finalmente que estamos em perigoso território de festa all night long - assim dure a composição de Lidell. O conjunto fica naturalmente completo com a voz arranhada do autor, acento perfeito para o som que ouvimos. Aliás, tudo é perfeito e lógico em "Out Of My System", de tal forma que facilmente seríamos levados a pensar ser esta uma música dos anos 60 e não de 2008.
Só hoje já a devo ter ouvido umas trinta vezes e ainda assim me sinto em dúvida para com Jamie Lidell. Vou ouvir mais uma...
O seu primeiro álbum "Multiply" foi audição obrigatória durante uns bons dois anos, e passou, como não podia deixar de ser, por este cantinho. O segundo trabalho, "Jim" consegue suplantar o antecessor e sobe a fasquia para todos os outros projectos que pretendam contribuir para esse neo-soul-funk.
Era fácil destacar quatro ou cinco músicas de "Jim", mas optei por aquela que mais rapidamente me viciou, "Out Of My System". Começa misteriosa, sem dar a entender em que direcção vai evoluir, para arrancar decididamente com uma melodia, um ritmo e acima de tudo um flow absolutamente irresistíveis. De repente, guitarra cristalina, baixo venenoso, tarola ritmada, pandeireta mesmo no ponto e piano tímido fazem a festa como se sempre estivessem estado juntos naquela música. Quando entra o Hammond e o vibrafone percebemos finalmente que estamos em perigoso território de festa all night long - assim dure a composição de Lidell. O conjunto fica naturalmente completo com a voz arranhada do autor, acento perfeito para o som que ouvimos. Aliás, tudo é perfeito e lógico em "Out Of My System", de tal forma que facilmente seríamos levados a pensar ser esta uma música dos anos 60 e não de 2008.
Só hoje já a devo ter ouvido umas trinta vezes e ainda assim me sinto em dúvida para com Jamie Lidell. Vou ouvir mais uma...
Quanto aos restantes, ficam as indicações para convenientemente ouvirem esta cançãozinha:
arranjem um grupo grande de amigos, umas roupinhas levemente semelhantes a mantos, ensaiem um coro gospell à maneira, com palminha e tudo, e divirtam-se.
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