DESDE LIÉGE, AINDA
A ressaca do nosso espectáculo ainda está a ser algo de extraordinário. Depois de tantos problemas técnicos criados pela falta de experiência da organização com trabalhos tão exigentes - à mistura com alguma evidente falta de vontade - o resultado acabou por ser esmagador. As reacções dos colegas participantes foram e continuam a ser absolutamente inacreditáveis, ao ponto de nos terem perguntado se seríamos profissionais.
Ao fim de dez minutos de espectáculo arrancámos as primeiras (inesperadas) palmas. A coisa estava ganha. Ao longo do pouco mais de uma hora recebemos o mais variado tipo de entusiasmadas reacções, palmas, gargalhadas, gritos. No final, nos agradecimentos, um súbito blackout e a sensação de que era uma brincadeira do Alain Chevaliér, director do festival, que habitualmente presenteia os grupos com um símbolo da cidade e com uma provocação retirada de cada uma das peças. Não foi. A coisa deu mesmo o berro mas foi o melhor que podia ter acontecido. De repente toda a gente - nós e o público - estava em absoluto delírio; novamente palmas, gritos e as palavras eles acreditam que nós somos os outros por cima de tudo.
À chegada à pousada, e perante as reacções completamente eufóricas do pessoal dos Camarões, Marrocos, Rússia, Inglaterra, Croácia e de toda a organização, sentíamo-nos estrelas de cinema. Especialmente por nos apercebermos de que o nosso trabalho, mesmo numa língua totalmente incompreensivel, foi perfeitamente transparente e ultrapassou essa barreira tantas vezes intransponivel. É universal e disse muito mais a estrangeiros do que a muitos portugueses que nos viram em Portugal.
(A eventual falta de alguns acentos resulta deste teclado marado)
Ao fim de dez minutos de espectáculo arrancámos as primeiras (inesperadas) palmas. A coisa estava ganha. Ao longo do pouco mais de uma hora recebemos o mais variado tipo de entusiasmadas reacções, palmas, gargalhadas, gritos. No final, nos agradecimentos, um súbito blackout e a sensação de que era uma brincadeira do Alain Chevaliér, director do festival, que habitualmente presenteia os grupos com um símbolo da cidade e com uma provocação retirada de cada uma das peças. Não foi. A coisa deu mesmo o berro mas foi o melhor que podia ter acontecido. De repente toda a gente - nós e o público - estava em absoluto delírio; novamente palmas, gritos e as palavras eles acreditam que nós somos os outros por cima de tudo.
À chegada à pousada, e perante as reacções completamente eufóricas do pessoal dos Camarões, Marrocos, Rússia, Inglaterra, Croácia e de toda a organização, sentíamo-nos estrelas de cinema. Especialmente por nos apercebermos de que o nosso trabalho, mesmo numa língua totalmente incompreensivel, foi perfeitamente transparente e ultrapassou essa barreira tantas vezes intransponivel. É universal e disse muito mais a estrangeiros do que a muitos portugueses que nos viram em Portugal.
(A eventual falta de alguns acentos resulta deste teclado marado)
1 Comments:
At 13:38, Carlos said…
Camarada: à falta da tua presença, abri uma garrafa de champagne sozinho.
Parabéns a todos!!!
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