TUP - LIÉGE - 2009
Afinal, tantas viagens de que me orgulho e de que me lembro sempre com prazer, e as melhores férias ainda estavam por vir. A ida a Liége, para lá da esmagadora reacção que obtivemos com o nosso trabalho, foi especial pelo convívio de um grupo e pela forma como ele se fez notar junto de todos os outros. Daí nasceram seis dias absolutamente irrepetíveis, em constante gargalhada, até os músculos da barriga se queixarem e isto sempre desde as primeiras horas da manhã - muitas das vezes já depois da uma da tarde.
Incrível, e tantas vezes comentado, como podem os elementos de um grupo tão diferentes entre si demonstrar uma ligação tão forte. A natureza do trabalho associada à própria natureza das pessoas conseguem, sem esforço, eliminar as diferenças da idade.Por outro lado, foi uma sorte encontrar grupos de outros países igualmente generosos e vibrantes, com vontade
de nos conhecer,de saber como somos, como funcionamos, o que temos para dizer. Pessoas, da Inglaterra, da Croácia e do Quebéc, desejosas de partilhar todo o tipo de informação e sempre prontas para gagalharem connosco.
As melhores férias de sempre. Não com certeza por causa da Bélgica. Como já disse o país é realmente muito feio e desinteressante - embora duas meninas do nosso grupo tenham viajado até Bruges e ficado impressionadas com a beleza da cidade. Os belgas são feios, deprimidos, vestem-se sempre de preto ou cinza escuro, são moles, desinteressados,
fumam demasiado, bebem demasiado, comem mal, têm péssimo café e as cidades, ao contrário do que eu estava convencido, são sujas e muito degradadas. O que fez com que estas férias fossem as melhores de sempre foi única e simplesmente a companhia. Já me tinha esquecido de que isso era possível.O regresso, no Domingo, foi extremamente difícil, quase doloroso. Sozinho, por questões relacionadas com os
vôos serem diferentes, passeri quase um dia inteiro sem ouvir a minha própria voz. Depois de uma semana em festa com uma família tão especial, o sentimento de solidão e a saudade foram ainda maiores. Incrível, não é? Nem me lembrei dos momentos que passámos juntos. O que custou foi mesmo estar sem vocês.
Agora existem as hipóteses de irmos à Croácia e/ou a Casablanca. Os convites foram feitos, existe obviamente a vontade e pela parte que me toca vou tentar reunir as condições necessárias para o fazermos. Vocês deram-me todas estas experiências e estas opotunidades. Obrigado. Já sinto a vossa falta.




4 Comments:
At 16:25,
Lenitah said…
Ai Pedro, comé que se diz em portugues?... bonito!!! :)
At 17:56,
joana said…
não há espaços geográficos (sejam casas sejam cidades sejam comboios) que disparem o bombear do coração tão bem como os espaços humanos (um par de olhos um par de mãos um par de braços)
:}
(que palerma, esqueceres-te disso)
At 21:09,
karmatoon said…
... e cerveja!
At 22:27,
zito hioshimito said…
estou tão orgulhoso do meu papi e seus/meus meninos...
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