DELIRIUM
Quanto ao espectáculo do Cirque Du Soleil que esteve em Portugal, só posso dizer que foi o que se esperava que fosse: um espectáculo do Cirque Du Soleil. Fabuloso!
Menos circense do que o habitual, é certo, mas nem por isso menos espectacular.
Delirium consegue a proeza de fugir à imagem de marca do mega-grupo nascido no Canadá; o novo circo que recriou e que mudou a face desta bela arte para sempre, não está tão presente em Delirium, embora não faltem alguns elementos acrobáticos, e uma espécie de palhaços que só muito raramente se fazem notar. Delirium é, isso sim, um espectáculo de dança, música e um verdadeiro festim audiovisual. Neste trabalho, as
personagens principais acabam por ser as luzes e as projecções gigantescas e tridimensionais que acompanham todo o espectáculo de uma forma mais do que interactiva: são practicamente orgânicas.
A banda sonora - que vai do Rock puro ao Samba, passando pelos ritmos africanos - é, como sempre, excelente, e a qualidade das vozes e dos músicos presentes em palco leva-nos a questionar onde estariam escondidos/perdidos antes de se juntarem ao Cirque.
Delirium é belíssimo e grandioso, e essas imagens de marca do Cirque Du Soleil estão lá para quem as quiser ver. Só não as vêm aqui, porque a qualidade das filmagens que andam pela net é demasiado fraca. Paciência.
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