SKINHEADS
Parece-me importante, tendo em conta a agitação criada esta semana em torno dos nacionalistas, fazer aqui um parêntesis e clarificar uma coisa. É perigoso, o discurso utilizado pelos media, por todos os comentadores e cronistas e pelo povo em geral, quando apontam os skinheads como uma ferramenta da extrema direita e do nacionalismo/racismo/xenofobia.
Não está de todo errada essa relação, mas convém não esquecer que o fenómeno skinhead quando nasceu, na Grã Bretanha da década de setenta, nada tinha a ver com estes princípios de intolerância. Era um fenómeno de violência e foi, sem dúvida, o pai do que hoje é conhecido como hooliganismo. Eram mal comportados, não tinham uma especial paixão pela autoridade, e a única coisa de que realmente gostavam era de festas, álcool, jogos de futebol e porrada. Eram delinquentes, sim senhor, mas delinquentes brancos e pretos. Jovens desempregados, Ingleses e imigrantes jaimacanos. Tinham o mesmíssimo aspecto que os skinheads de hoje em dia, eram umas belíssimas bestas, mas inclusive promoviam uma igualdade de raças, que, quanto mais não fosse, estaria ligada pelas mesmas (fracas) condições sociais. Eram anti-nazis e anti-fascistas.
O resto, veio depois, e é o que conhecemos hoje.
Segundo o site Wikipedia, existe inclusive um movimento skinhead nos EUA, que defende o nacionalismo sem recorrer ao racismo ou xenofobia.
Ou seja, de todos os fenómenos sociais, este poderá ser provavelmente o que exibe mais vertentes, e todas elas bastante divergentes.
Este discurso todo não muda uma vírgula à verdade dos factos: estes skinheads são um mal a abater. Pela lei, e pelos governos, que até agora me parecem demasiado brandos para um grupo de indivíduos muito bem organizado, muito bem armado, e com uma arma bastante dura de derrubar: a dedicação a uma causa.
Os acontecimentos desta semana em Portugal, poderão ser um óptimo começo.
Não está de todo errada essa relação, mas convém não esquecer que o fenómeno skinhead quando nasceu, na Grã Bretanha da década de setenta, nada tinha a ver com estes princípios de intolerância. Era um fenómeno de violência e foi, sem dúvida, o pai do que hoje é conhecido como hooliganismo. Eram mal comportados, não tinham uma especial paixão pela autoridade, e a única coisa de que realmente gostavam era de festas, álcool, jogos de futebol e porrada. Eram delinquentes, sim senhor, mas delinquentes brancos e pretos. Jovens desempregados, Ingleses e imigrantes jaimacanos. Tinham o mesmíssimo aspecto que os skinheads de hoje em dia, eram umas belíssimas bestas, mas inclusive promoviam uma igualdade de raças, que, quanto mais não fosse, estaria ligada pelas mesmas (fracas) condições sociais. Eram anti-nazis e anti-fascistas.
O resto, veio depois, e é o que conhecemos hoje.
Segundo o site Wikipedia, existe inclusive um movimento skinhead nos EUA, que defende o nacionalismo sem recorrer ao racismo ou xenofobia.
Ou seja, de todos os fenómenos sociais, este poderá ser provavelmente o que exibe mais vertentes, e todas elas bastante divergentes.
Este discurso todo não muda uma vírgula à verdade dos factos: estes skinheads são um mal a abater. Pela lei, e pelos governos, que até agora me parecem demasiado brandos para um grupo de indivíduos muito bem organizado, muito bem armado, e com uma arma bastante dura de derrubar: a dedicação a uma causa.
Os acontecimentos desta semana em Portugal, poderão ser um óptimo começo.
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