kar(ma)toon

Bom Karma... ou não!

segunda-feira, abril 23, 2007



Do fim-de-semana – mais um preenchido quase totalmente pelos ensaios – ficam algumas certezas.
De que não devia ter ido jogar futebol no sábado de manhã. Devia ter ficado na cama, enrolado em ti.
De que tenho de me preocupar mais com as coisas que realmente importam. Ou seja, voltar a assumir o estado de espírito que me invadiu há coisa de uma ano e meio e que me ajudou a ver certas coisas de forma mais clara. Perdi-o, não sei bem como.
Tenho de aliviar a pressão. .
Tenho de encarar os dias mais com o sorriso e menos com o franzir das sobrancelhas.
Tenho de transpirar litros de suor, como quando jogava seis horas de basquetebol num sábado, doze, num fim-de-semana inteiro.
Tenho de me dedicar a descobrir coisas novas e tão boas como a que descobrimos ontem.
Tenho de ouvir mais música, ler mais, ver mais, fazer mais.
Preocupar-me menos.
Tenho de me entregar à vida e ainda não sei como.

5 Comments:

  • At 11:52, Blogger S. said…

    Parece-me que já encontraste o bom caminho... :)

     
  • At 12:05, Anonymous Anónimo said…

    Não...
    Não me parece que tenhas encontrado o bom caminho.:|
    Pratica, pratica, pratica tudo aquilo que escreveste. Aí sim, estarás no caminho, bom ou mau, só saberás mais tarde.Entretanto, festeja como se não houvesse amanhã.

    :|
    :|
    :|
    Já alguma vez viste uma árvore deprimida? Põe os pés na terra (pés nus em contacto com a terra) ou, porque não, mete a mão num saco de feijão ;)

    Só para dizer que te vou espiando
    Chi

     
  • At 12:14, Blogger karmatoon said…

    Não tenho feijão, mas tenho lá um pirex com empadão de atum que sobrou do fim de semana, serve?
    E obrigado pela espionagem, já sabes que a saudade é muita.

     
  • At 12:52, Blogger kikokid said…

    tu, sim tu, qué és bom de cozinhar, experimenta isto. A vida como um bolo.
    Em cima a cobertura, ao mesmo tempo a parte onde entra a faca que o corta e abre e dilacera por vezes. Por de baixo, a base, assente num prato ou papel ou outra coisa qualquer. Lá pelo meio o recheio, coisa diferente do mesmo bolo. Sempre o mesmo bolo. Onde o açucar deixa de o ser para ser doce, onde a farinha deixa de o ser para ser massa, onde o ovo deixa de o ser para ser consistência, onde as coisas deixam de o ser para serem uma outra nova, melhorada, aperfeiçoada, como nós na vida, doce/amarga em que cada fornada nos transforma para a diferença, mas sempre nós, com recheio que nos chega do que adquirimos nas nossas envolvências quotidianas. Assim a vejo, a vida, assim te vejo, na vida. Sempre com algo mais e doce. Como o bolo e com recheio.
    És um bom ser humano

     
  • At 16:42, Blogger baba said…

    Se me permites... SEXO : )

     

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