À tua janela fumo um cigarro.
Os meus olhos fogem-me, saltam para o terraço lá em baixo, voam pelo meio das árvores ao fundo e desaparecem naqueles telhados bem lá ao longe, onde o céu é preto e violeta.
Fogem para encontrarem os olhos de todos os que amo, para matarem saudades.
Depois regressam, num instantinho. Regressam por saberem que se aproxima a hora de irem dormir. Porque antes mesmo de se fecharem - para só se abrirem na manhã seguinte -, podem fitar o fundo dos teus e adormecer em paz. E sentem-se os olhos mais felizes do mundo.
Os meus olhos fogem-me, saltam para o terraço lá em baixo, voam pelo meio das árvores ao fundo e desaparecem naqueles telhados bem lá ao longe, onde o céu é preto e violeta.
Fogem para encontrarem os olhos de todos os que amo, para matarem saudades.
Depois regressam, num instantinho. Regressam por saberem que se aproxima a hora de irem dormir. Porque antes mesmo de se fecharem - para só se abrirem na manhã seguinte -, podem fitar o fundo dos teus e adormecer em paz. E sentem-se os olhos mais felizes do mundo.
1 Comments:
At 19:51, Leo Valmont said…
O amor é o melhor que temos. Mas quando o temos, na verdadeira essência da palavra, passamos a querer ainda mais. Quando tudo fica perfeito e equilibrado parece que gostamos daquilo que nos faz mal, que nos desiquilibra, que nos causa ansiedade e medo.... Porque tem de ser assim? Será o ser humano masoquista por natureza? Não consigo entender...
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