Chamem-me maluco, mas ontem à entrada do cinema comprei bilhete, não para Diamante de Sangue, mas para Rocky Balboa...
E ainda bem.
O filme é mesmo bom, a crítica tinha razão. Nada daquela fantuchada em série que foram os três ou quatro episódios anteriores. Este Rocky recupera o ambiente do primeiro filme quase como se fosse decalcado.
A dignidade, a humildade e a nobreza das personagens renasce das cinzas, e com elas uma nostalgia que leva o filme ás costas e que nos dá alguns - suaves - murrinhos no estômago. Stallone sabe interpretar - como tinha já ficado provado no primeiro Rocky, e mais recentemente em Copland - e sabe dirigir os actores ao seu serviço. Aliás, nota-se que o actor/realizador fez bem o trabalho de casa. Este Rocky não perde um único tique dos que o caracterizavam há 30 anos. O caminhar arrastado, a maneira de falar, tudo está exactamente como dantes.
Não evita resvalar para um bocadinho de show off na cena do grande combate. Mas convém nunca esquecer que este (também) é um filme sobre boxe, embora o realizador se esforce durante a primeira hora e meia a disfarçá-lo de filme acerca dos fantasmas que todos temos; acerca do passado e das heranças desse mesmo tempo que - desmentindo a cantiga - não volta para trás.
Pelo meio, serve na perfeição como a melhor homenagem que Stallone podia - e devia - fazer ao filme que lhe deu fama e proveito. São várias as cenas, diálogos, trocadilhos e piadas que remetem directamente para a sua primeira obra.
É um filme triste, este. E a partitura do grande Bill Conti ajuda e de que maneira. O resto está nos rostos, no embargar da voz, na filmagem - de altíssima qualidade, diga-se.
Merece bem a visita. Para lá de qualquer preconceito - mais do que justificado, aliás. Vendo este Rocky Balboa e o primeiro, facilmente se entende que só deveriam ter existido estes dois episódios da vida de um pugilista. Os restantes, que intermediaram o princípio altivo e o final digníssimo, foram fogo de artifício. Demasiado colorido e brilhante.
Parabéns a dobrar ao senhor Stallone, portanto.
Até quero ver que filme de terceira categoria vai ele fazer agora...
Em baixo podem comparar as diferenças... ou semelhanças.
E ainda bem.
O filme é mesmo bom, a crítica tinha razão. Nada daquela fantuchada em série que foram os três ou quatro episódios anteriores. Este Rocky recupera o ambiente do primeiro filme quase como se fosse decalcado.
A dignidade, a humildade e a nobreza das personagens renasce das cinzas, e com elas uma nostalgia que leva o filme ás costas e que nos dá alguns - suaves - murrinhos no estômago. Stallone sabe interpretar - como tinha já ficado provado no primeiro Rocky, e mais recentemente em Copland - e sabe dirigir os actores ao seu serviço. Aliás, nota-se que o actor/realizador fez bem o trabalho de casa. Este Rocky não perde um único tique dos que o caracterizavam há 30 anos. O caminhar arrastado, a maneira de falar, tudo está exactamente como dantes.
Não evita resvalar para um bocadinho de show off na cena do grande combate. Mas convém nunca esquecer que este (também) é um filme sobre boxe, embora o realizador se esforce durante a primeira hora e meia a disfarçá-lo de filme acerca dos fantasmas que todos temos; acerca do passado e das heranças desse mesmo tempo que - desmentindo a cantiga - não volta para trás.
Pelo meio, serve na perfeição como a melhor homenagem que Stallone podia - e devia - fazer ao filme que lhe deu fama e proveito. São várias as cenas, diálogos, trocadilhos e piadas que remetem directamente para a sua primeira obra.
É um filme triste, este. E a partitura do grande Bill Conti ajuda e de que maneira. O resto está nos rostos, no embargar da voz, na filmagem - de altíssima qualidade, diga-se.
Merece bem a visita. Para lá de qualquer preconceito - mais do que justificado, aliás. Vendo este Rocky Balboa e o primeiro, facilmente se entende que só deveriam ter existido estes dois episódios da vida de um pugilista. Os restantes, que intermediaram o princípio altivo e o final digníssimo, foram fogo de artifício. Demasiado colorido e brilhante.
Parabéns a dobrar ao senhor Stallone, portanto.
Até quero ver que filme de terceira categoria vai ele fazer agora...
Em baixo podem comparar as diferenças... ou semelhanças.
2 Comments:
At 15:56, Carlos said…
Não sei. Acredito mas tenho medo.
At 18:06, karmatoon said…
Não tenhas, bebé. Não tenhas...
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