Manhã tão boa, a de hoje.
Ás sete e vinte da manhã caminhava pelas ruas (quase) desertas do Porto e sentia a melhor brisa do mundo. A brisa morna das manhãs de verão. Para mim não há temperatura mais confortável do que esta. Sinto-me como se fosse levado por ela e não tivesse de me esforçar sequer para colocar um pé à frente do outro.
Minutos antes tinha-me despedido dos meus gatos de telhado, os bebés e a mamã, que, juro, já me reconhecem à janela.
Um momento antes disso tinha deitado os olhos na visão mais bonita que vou ter todo o dia de hoje. Enternece-me sempre e lança o meu coração na batida que me vai acompanhar até voltar a fechar os olhos para dormir.
Mesmo assim...
e enquanto caminhava em paz pelas ruas do Porto - absolutamente em paz -, pensava nesta dorzinha que trago sempre comigo. Está aqui alojada junto ao coração e não chega sequer a incomodar. Só que sempre que se faz sentir aperta o nó que tenho na garganta, que todos temos na garganta, uns mais apertados, outros que nem se sentem.
São tantas as coisas que contribuem e contribuiram sempre para esta dorzinha. Coisas antigas, muito antigas, coisas recentes, coisas frescas, fresquíssimas.
Mas é como já disse, a dorzinha não chega sequer a incomodar, e prefiro assim dedicar a minha máxima atenção à brisa de verão, aos meus gatos de telhado e áquela visão de beleza.
E ás fantásticas noites de verão de que vou já falar a seguir.
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