FANTAS - FESTIVAL EQUILIBRADO
O título é pura ironia, infelizmente. Porque o Fantas é realmente um festival equilibrado, mas nivelado por baixo. Muito baixo. Com o certame a meio, ficam evidentes as más escolhas de uma organização que já só surpreende pela aposta em filmes que não deixam dúvidas: são maus para lá de qualquer questão de gosto pessoal.
E essa escolha coloca várias questões, desde logo relativamente às razões por trás dessa tal selecção. Porque vêm ao festival? Porque são anunciados no programa como grandes obras de cinema quando no fundo são realmente muito fracos? O que esperar de um festival que tem cada vez menos sessões diárias - pelo menos no grande auditório do Rivoli - e todas elas preenchidas por filmes fraquinhos, maus, entediantes ou, no mínimo, pouco entusiasmantes? O que esperar?
O que esperar de um festival de cinema que queima sempre uma semana com a exibição de filmes que já passaram tantas vezes no mesmo festival que já toda a gente lhes perdeu a conta. O que esperar de um festival que considera uma animação japonesa como um "dos mais surpreendentes, graficamente deslumbrantes e esteticamente inovadores filmes de animação dos últimos anos", quando na verdade "First Squad" é banalíssimo, nada inovador e muito, mas muito desinteressante? Que diz que "Possessed" é "um filme inteligente que nos obriga a reflectir e ver como as pessoas lidam com a existência de poderes sobrenaturais. O cinema sul coreano de terror continua a dar cartas", ou seja, que não revela absolutamente nada do dito filme e que ainda por cima engana o espectador. Na verdade, "Possessed" é mais um filme coreano de fantasmas, possessões e edifício assombrados, como tantos outros filmes da Coreia do Sul e que todos os anos nos enchem a paciência.
O que esperar realmente de um festival que anuncia "1", do húngaro Pater Sparrow, como um dos filmes mais premiados na Hungria, quando isso não quer dizer nada de relevante. Será a Hungria uma potência do cinema europeu? Não, de forma alguma. O que esperar do Fantas 2011? Fácil. Mais uma dose maciça de filmes espanhóis e sul-coreanos - há que cumprir a quota mínima - e uma série de sinopses escritas para enganar o público ou, no limite, saídas da cabeça de algum teenager que começou agora a ver cinema e cujo filme preferido é, claramente, um dos da saga Twilight. O futuro é cinzento para os lados do Fantasporto.
Ainda tenho de falar de "Rec2", mas s´lá mais para a próxima semana. Ainda estou a digerir o que é um dos piores filmes do ano e seguramente uma das piores sequelas da história do cinema.
E essa escolha coloca várias questões, desde logo relativamente às razões por trás dessa tal selecção. Porque vêm ao festival? Porque são anunciados no programa como grandes obras de cinema quando no fundo são realmente muito fracos? O que esperar de um festival que tem cada vez menos sessões diárias - pelo menos no grande auditório do Rivoli - e todas elas preenchidas por filmes fraquinhos, maus, entediantes ou, no mínimo, pouco entusiasmantes? O que esperar?
O que esperar de um festival de cinema que queima sempre uma semana com a exibição de filmes que já passaram tantas vezes no mesmo festival que já toda a gente lhes perdeu a conta. O que esperar de um festival que considera uma animação japonesa como um "dos mais surpreendentes, graficamente deslumbrantes e esteticamente inovadores filmes de animação dos últimos anos", quando na verdade "First Squad" é banalíssimo, nada inovador e muito, mas muito desinteressante? Que diz que "Possessed" é "um filme inteligente que nos obriga a reflectir e ver como as pessoas lidam com a existência de poderes sobrenaturais. O cinema sul coreano de terror continua a dar cartas", ou seja, que não revela absolutamente nada do dito filme e que ainda por cima engana o espectador. Na verdade, "Possessed" é mais um filme coreano de fantasmas, possessões e edifício assombrados, como tantos outros filmes da Coreia do Sul e que todos os anos nos enchem a paciência.
O que esperar realmente de um festival que anuncia "1", do húngaro Pater Sparrow, como um dos filmes mais premiados na Hungria, quando isso não quer dizer nada de relevante. Será a Hungria uma potência do cinema europeu? Não, de forma alguma. O que esperar do Fantas 2011? Fácil. Mais uma dose maciça de filmes espanhóis e sul-coreanos - há que cumprir a quota mínima - e uma série de sinopses escritas para enganar o público ou, no limite, saídas da cabeça de algum teenager que começou agora a ver cinema e cujo filme preferido é, claramente, um dos da saga Twilight. O futuro é cinzento para os lados do Fantasporto.
Ainda tenho de falar de "Rec2", mas s´lá mais para a próxima semana. Ainda estou a digerir o que é um dos piores filmes do ano e seguramente uma das piores sequelas da história do cinema.
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