O ÓDIO
Ao quinto filme, Mathieu Kassovitz espetava-me com uma bolachada nas ventas tão forte, que saí da sala literalmente zonzo. Nunca tinha visto nada assim, e fiquei seriamente convencido que tinha estado a ver jovens deliquentes dos suburbios parisienses e não actores, filmados com uma mestria anormal, para um realizador tão novo, e sem qualquer tipo de preconceitos em nos mostrar a violência das suas vidas. Afinal estava a descobrir uma forma nova de se fazer cinema, um dos maiores actores franceses de sempre, Vincent Cassel, e um realizador que nunca mais havia de ser tão brilhante. "La Haine" não tem qualquer tipo de contemplações para com o espectador. É cruel, frio e bruto como o preto e branco com que foi pintado e não pretende ser mais do que isso. E quase sem querer é absolutamente genial e obrigatório.
2 Comments:
At 15:52, zito hioshimito said…
Não é quase obrigatório.
É OBRIGATÓRIO.
Também eu fikei zonzo...
Beijoto.
At 23:58, karmatoon said…
Obrigado pela correcção, senhor senhorio...
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