DESCULPE...!?
A Rita Ferro é uma gaja que supostamente é escritora, dizem-me, eu felizmente não conheço a fulana de lado alguma. Mas desde que a ouvi num debate radiofónico ontem à tarde, passou a ser um dos meus ódios de estimação. Mesmo no topo da pirâmide de ódios de estimação, a par de Pedro Abrunhosa, Luís Represas e Margarida Rebelo Pinto.
O debate era sobre sexo, particularmente sobre um estudo levado a cabo pela Cosmopolitan e pela Maxmen com o intuito de descobrir os novos homem e mulher sexuais.
A dada altura, a besta afirma peremptoriamente que os homens, “não só os portugueses” são péssimos na cama. Ok, a senhora tem o direito à sua opinião, e eu não imagino o tipo, a quantidade e a variedade de experiência sexuais que ela já teve, e que fizeram com que ela chegasse a esta conclusão, portanto…
A seguir, e com a voz carregada de sabedoria e experiência de vida, a biltre arruma de uma vez por todas com séculos de dúvidas, de estudos mais ou menos exaustivos, de experiências, tudo em busca de descobrir o porquê das diferenças sexuais entre homens e mulheres, soltando a seguinte pérola: o azar das mulheres, e uma das principais causas para a sua infelicidade sexual, é a zona do seu corpo onde mais gostam de ser acariciadas – portanto, a vagina – ser uma coisa desagradavelmente mal cheirosa. Segundo o monstro Ferro, os homens não perdem muito tempo nesses preliminares porque “não aguentam mais do que 14 segundos ali”, e já assim se consideram uns heróis. O homem que consegue aguentar dois minutos acha-se um verdadeiro Ulisses, nas palavras da merdosa, que aproveita ainda para afirmar que um cheiro daqueles só pode ser apreciado por labregos…!
Antes de me pronunciar sobre uma tão grande quantidade de alarvidades – ditas, ainda por cima, com um belíssimo sotaque da linha -, deixo ainda uma última preciosidade saída da boca de uma senhora que obviamente nunca a usou para mais nada a não ser comer torradas: a masturbação é irrelevante. Se for “assistida” pode ser engraçada, mas sozinha é uma indigência. E de seguida afirmou orgulhosa “eu nunca me masturbei”.
Em relação à coisa fedorenta que, segundo a mestre Rita Ferro, vocês, mulheres, transportam entre as pernas, gostava de dizer o seguinte: NÃO É FEDORENTA!!! Já tive quatro namoradas, e mais algumas aventuras de loucura, e posso garantir que isto é o preconceito mais alarve que eu já ouvi em toda a minha vida, e logo da boca de uma mulher!
E apeteceu-me invocar dois mil anos de machismo, telefonar para a rádio em questão e dizer o seguinte à grandessíssima besta: minha querida senhora-gaja, presumo que essa da vagina ser uma coisa fétida e desagradável seja um reflexo directo de algum problema físico que a aflige. Quanto ao facto dos homens não perderem muito tempo no sexo oral, isso é originado, não por nenhum odor feminino, seja ele de que parte for, mas sim pela falta da generosidade sexual de que sofre uma grande parte dos homens portugueses. E eu estou disposto a provar-lhe que essa dos dois minutos é uma grande falsidade. Eu dou-lhe o meu número de telefone e posso-lhe garantir que só fico “aí” dois minutos porque a senhora se vem antes. Combinados?”.
Depois vi a fotografia do animal e achei que o melhor que fiz foi nem sequer ter ligado para lá.
Depois vi a fotografia do animal e achei que o melhor que fiz foi nem sequer ter ligado para lá.
E concluo que sou um labrego
3 Comments:
At 15:08, Anónimo said…
estou de acordo
At 17:32, kikokid said…
Na verdade, em algumas circunstâncias a mulher fede.
Na verdade, a mulher lava-se e cheira bem.
Na verdade, só dois minutos é pouco.
Mas, e a verdade para ela, a gaja, a que do que experimentou soube-lhe a provinciano labrego!!
Dividida entre as suas preferências, provavelmente, sacode a dependência, em vergonha, do sexo para o mal fazer dos homens. Um castigo que talvez mereça por afirmar que nunca se fez gozar pelo orgasmo vindo da sua própria mão. O que contradiz "quando queres bem feito faz tu 'própria'".
Para essa sra - é triste as boas experiências não chegarem a todos, como em tudo, mas mais triste é afirmar na profunda escuridão que os outros não sabem do que sentem.
Digo isto, apesar de tudo, sem uma restea de pena: ela é que perde!
At 22:30, Supirinha Amarela said…
Cada um tem o que merece!
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