SEMPRE EM PÉ? PORQUÊ?
Ontem estava a ver um dos sofríveis episódios do programa Sempre em Pé, e lembrei-me do desafio que o Marco me tinha lançado ainda o bar LAF estava aberto. A ideia era filmar uma série cómica ali mesmo, no seu honrado estabelecimento. Todos os episódios teriam um convidado especial, responsável por um set de stand up, e à sua volta orbitariam personagens perfeitamente lunáticas e que dariam à coisa o sabor muito particular de soap opera americana. O barman, a empregada de mesa, o cliente habitual, enfim, uma legião de criaturas mais ou menos insanas para colorir o programa. Infelizmente, o LAF não sobreviveu o tempo suficiente para se concretizar a ideia, mas que teria funcionado, lá isso teria. A julgar pelo sucesso que um projecto semelhante como o Sempre em Pé obteve com a primeira série de programas…
Mas aquilo não presta. E antes de me começarem a acusar de dor de cotovelo, deixem-me argumentar a crítica. Como já aqui disse várias vezes, o principal objectivo de um programa cómico, é fazer rir quem o vê. Ora bem, nada neste programa da RTP me faz rir. Nada. Os sketches filmados são tão mauzinhos que dói ver aquela gente a gastar tempo e dinheiro para um resultado tão fraquinho. Os sketches de palco são ainda piores, e muitas das vezes denunciam o excesso de improviso. Improviso que nasce, não da qualidade dos intérpretes, mas sim da clara falta de planeamento e de ensaios, resultando muitas das vezes numa óbvia falta de capacidade de encerrar o sketch. Chega a ser embaraçante.
Quanto aos comediantes convidados, sejam eles experientes ou apenas pessoas que nunca na vida tinham feito tal coisa, o melhor que posso dizer é que são fracos. Fracos, sem criatividade, sem capacidade de improviso – aqui sim, faz falta – e com uma característica estranhamente comum a quase todos eles: a terrível e inexplicável incapacidade de interpretarem os seus próprios textos. Nenhum comediante de stand up é obrigatoriamente bom actor e nem sequer há essa necessidade. Basta saber dar corpo e voz ao texto que ele mesmo escreveu. E estes comediantes nem isso conseguem fazer.
Reitero o prognóstico que fiz há dois anos: o stand up está tão morto quanto uma linha de comboio abandonada. Pode ter procura, pode até ter público e sem dúvida alguma, tem hoje mais comediantes ao seu serviço do que tinha nos tempos idos do Levanta-te e Ri. Mas está melhor? Não, está cada vez pior.
E peço desculpa aos intervenientes, mas deixo aqui alguns dos mesmo muito maus momentos deste Sempre em Pé.
Não vos aconselho a ver. Eu já nem consigo...
Mas aquilo não presta. E antes de me começarem a acusar de dor de cotovelo, deixem-me argumentar a crítica. Como já aqui disse várias vezes, o principal objectivo de um programa cómico, é fazer rir quem o vê. Ora bem, nada neste programa da RTP me faz rir. Nada. Os sketches filmados são tão mauzinhos que dói ver aquela gente a gastar tempo e dinheiro para um resultado tão fraquinho. Os sketches de palco são ainda piores, e muitas das vezes denunciam o excesso de improviso. Improviso que nasce, não da qualidade dos intérpretes, mas sim da clara falta de planeamento e de ensaios, resultando muitas das vezes numa óbvia falta de capacidade de encerrar o sketch. Chega a ser embaraçante.
Quanto aos comediantes convidados, sejam eles experientes ou apenas pessoas que nunca na vida tinham feito tal coisa, o melhor que posso dizer é que são fracos. Fracos, sem criatividade, sem capacidade de improviso – aqui sim, faz falta – e com uma característica estranhamente comum a quase todos eles: a terrível e inexplicável incapacidade de interpretarem os seus próprios textos. Nenhum comediante de stand up é obrigatoriamente bom actor e nem sequer há essa necessidade. Basta saber dar corpo e voz ao texto que ele mesmo escreveu. E estes comediantes nem isso conseguem fazer.
Reitero o prognóstico que fiz há dois anos: o stand up está tão morto quanto uma linha de comboio abandonada. Pode ter procura, pode até ter público e sem dúvida alguma, tem hoje mais comediantes ao seu serviço do que tinha nos tempos idos do Levanta-te e Ri. Mas está melhor? Não, está cada vez pior.
E peço desculpa aos intervenientes, mas deixo aqui alguns dos mesmo muito maus momentos deste Sempre em Pé.
Não vos aconselho a ver. Eu já nem consigo...
1 Comments:
At 16:52, Anónimo said…
a nostalgia é um sentimento inevitavel... a frustaçao inerente ao sentimento que perdemos oportunidades provavelmente tambem... concordo contigo em relação ao stand-up e mesmo o programa sendo mauzinho, penso que devem mante-lo... antes tempo de antena para malta que tenta fazer rir do que para tantas outras coisasa que so nos fazem chorar...
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