Entao, o post antes do ultimo post do ano
Tinha tanta coisa para escrever aqui, neste penúltimo post de 2006.
Tinha pensado em tantas maneiras de o fazer...
Muito aconteceu nesta última semana do ano. Muito mudou e voltou a ser como era outra vez. Outra montanha russa, em cinco dias apenas. Uma mini-montanha russa, mas cheia de subidas a pique, descidas de tirar o fôlego e curvas tão apertadas que o estômago reclamou mais do que é normal.
2006, já o disse, foi o ano mais importante da minha vida. O ano mais agitado. O ano de mudança. Tantas mudanças.
Para começar, o ano em que me divrciei. Não só de alguém que amei mas de um projecto que acreditei ser para toda a vida. Não tive força para o fazer avançar. Não consegui torná-lo naquilo que planeei. Falhei aí...
O ano em que entrei no Teatro Universitário do Porto. Em que entrei no mundo do teatro de um modo um bocadinho mais sério do que até aqui. Um ano em que participei numa peça a sério e que termina com o começo de uma outra, ainda mais a sério. A doer, mesmo.
O ano em que viajei. Por dentro e fora do país. Viagens essas que foram ficando aqui, em palavras e imagens.
O ano em que mudei, finalmente, de emprego. O início de um projecto novo e revigorante, com pessoas que me são queridas e muito, muito importantes. Pessoas essas que sempre foram determinantes, durante este ano, para o meu renascimento e crescimento, depois de demasiado tempo hibernado.
O ano em que me apaixonei como nunca na minha vida. Paixão essa que foi também ficando nestas páginas do meu blog. A paixão, as dores dela nascidas. O sofrimento, a alegria, as coisas boas, muito boas, e as coisas más, muito más. Estão todas aqui, em doze meses de palavras soltas e muitas vezes pintadas com imagens, sons e mais palavras.
Muitas foram as vezes - quase o ano todo - em que tive de disfarçar as palavras do meu amor. Os nomes dos meus sentimentos, das minhas vontades, da minha paixão. O nome do meu amor.
Julgo não estar enganado, mas a primeira vez que o disse abertamente foi no regresso de férias... Terá sido? Não me lembro e estou com preguiça de procurar esse post.
Esta semana foi determinante para decidir que não o escondo mais. Muitos já o sabiam, mas fiquei sempre com a sensação de que este blog, companheiro de tantas emoções, não o sabia.
Isso acabou.
Amo-te minha Bárbara. Minha Bárbara.
E o orgulho que sinto sempre que ando contigo na rua; o orgulho infantil que me invade sempre que alguém olha para nós e percebe que o que me vai na alma é o mais bonito dos sentimentos, é o mesmo orgulho com que digo aqui e em qualquer lado o teu nome. Bárbara.
E dediquei este último ano a ti. Procurei sempre homenagear-te com palavras, músicas, vídeos. Pequeninos beijinhos que eu sei que recebeste e entendeste, mesmo que não mo dissesses.
A primeira vez que apareceste neste blog foi ainda em 2005, quando te conheci, e quando não sabia ainda o que vinha por aí. Apareceste disfarçada, como aparecerias muitas vezes ao longo de quase quinze meses, e numa música.
Nesta
E o meu corpo, o meu coração e tudo em mim, continuam a ser teus. Basta para isso que lhes pegues como tens feito até agora, com as tuas mãos pequeninas e levezinhas. Mãos de aranhiço, como dizia a minha avó.
Amo-te Bárbara e vou continuar a amar-te e a procurar gritar esse amor ao mundo com toda a força e com toda a felicidade que isso me dá. Deste-me felicidade e alegria, e a minha vida agradece.
E por isso, em vez de perder tempo, como muitos outros o farão, e melhor do que eu, a eleger os melhores filmes, as melhores músicas e os melhores livros do ano, dedico o meu último post de 2006 ao que de melhor me aconteceu.
Conhecer-te, amar-te e a tudo o que sinto por ti e que é maior a cada dia que passa.
E que parece não querer parar de crescer.
A ti. Minha Bárbara.
Um beijo
(E a todos um maravilhoso 2007)
Tinha pensado em tantas maneiras de o fazer...
Muito aconteceu nesta última semana do ano. Muito mudou e voltou a ser como era outra vez. Outra montanha russa, em cinco dias apenas. Uma mini-montanha russa, mas cheia de subidas a pique, descidas de tirar o fôlego e curvas tão apertadas que o estômago reclamou mais do que é normal.
2006, já o disse, foi o ano mais importante da minha vida. O ano mais agitado. O ano de mudança. Tantas mudanças.
Para começar, o ano em que me divrciei. Não só de alguém que amei mas de um projecto que acreditei ser para toda a vida. Não tive força para o fazer avançar. Não consegui torná-lo naquilo que planeei. Falhei aí...
O ano em que entrei no Teatro Universitário do Porto. Em que entrei no mundo do teatro de um modo um bocadinho mais sério do que até aqui. Um ano em que participei numa peça a sério e que termina com o começo de uma outra, ainda mais a sério. A doer, mesmo.
O ano em que viajei. Por dentro e fora do país. Viagens essas que foram ficando aqui, em palavras e imagens.
O ano em que mudei, finalmente, de emprego. O início de um projecto novo e revigorante, com pessoas que me são queridas e muito, muito importantes. Pessoas essas que sempre foram determinantes, durante este ano, para o meu renascimento e crescimento, depois de demasiado tempo hibernado.
O ano em que me apaixonei como nunca na minha vida. Paixão essa que foi também ficando nestas páginas do meu blog. A paixão, as dores dela nascidas. O sofrimento, a alegria, as coisas boas, muito boas, e as coisas más, muito más. Estão todas aqui, em doze meses de palavras soltas e muitas vezes pintadas com imagens, sons e mais palavras.
Muitas foram as vezes - quase o ano todo - em que tive de disfarçar as palavras do meu amor. Os nomes dos meus sentimentos, das minhas vontades, da minha paixão. O nome do meu amor.
Julgo não estar enganado, mas a primeira vez que o disse abertamente foi no regresso de férias... Terá sido? Não me lembro e estou com preguiça de procurar esse post.
Esta semana foi determinante para decidir que não o escondo mais. Muitos já o sabiam, mas fiquei sempre com a sensação de que este blog, companheiro de tantas emoções, não o sabia.
Isso acabou.
Amo-te minha Bárbara. Minha Bárbara.
E o orgulho que sinto sempre que ando contigo na rua; o orgulho infantil que me invade sempre que alguém olha para nós e percebe que o que me vai na alma é o mais bonito dos sentimentos, é o mesmo orgulho com que digo aqui e em qualquer lado o teu nome. Bárbara.
E dediquei este último ano a ti. Procurei sempre homenagear-te com palavras, músicas, vídeos. Pequeninos beijinhos que eu sei que recebeste e entendeste, mesmo que não mo dissesses.
A primeira vez que apareceste neste blog foi ainda em 2005, quando te conheci, e quando não sabia ainda o que vinha por aí. Apareceste disfarçada, como aparecerias muitas vezes ao longo de quase quinze meses, e numa música.
Nesta
E o meu corpo, o meu coração e tudo em mim, continuam a ser teus. Basta para isso que lhes pegues como tens feito até agora, com as tuas mãos pequeninas e levezinhas. Mãos de aranhiço, como dizia a minha avó.
Amo-te Bárbara e vou continuar a amar-te e a procurar gritar esse amor ao mundo com toda a força e com toda a felicidade que isso me dá. Deste-me felicidade e alegria, e a minha vida agradece.
E por isso, em vez de perder tempo, como muitos outros o farão, e melhor do que eu, a eleger os melhores filmes, as melhores músicas e os melhores livros do ano, dedico o meu último post de 2006 ao que de melhor me aconteceu.
Conhecer-te, amar-te e a tudo o que sinto por ti e que é maior a cada dia que passa.
E que parece não querer parar de crescer.
A ti. Minha Bárbara.
Um beijo
(E a todos um maravilhoso 2007)
2 Comments:
At 12:47, S. said…
Este também foi o ano em que te conheci e te passei a admirar. Por tudo o que escreves aqui, pelo que não escreves, e por tudo que ainda hás-de por no papel, no palco, ou simplesmente no caminho que percorreres na vida. Pessoas como tu são sempre raras.
Gostei muito, muito, de conhecer este ano, Nuno. Daqui para a frente, fazes parte das coisas boas que a minha vida tem. E isso é muito bom.
Felicidades para ti, todas quantas mereces e muitas mais do que as que precisares.
Beijos.
Sílvia
At 10:35, zito hioshimito said…
Oh q lindinho!
Te Adoro Papi Chulo!
Um Bom Ano!
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