No comboio para Lisboa...
... a meu lado, um rapaz - chamemos-lhe Daniel, pois tem cara de Daniel - devora uma revista de telemóveis, leitores de Mp3 e outras tecnologias.
À sua frente uma senhora lê uma revista de bordados e rendas.
Ao meu lado esquerdo alguém recebe mais uma mensagem no seu telemóvel.
Eu viajo pela Patagónia, levado pelas palavras de Sepúlveda, ele próprio levado pelas palavras de Bruce Chatwin.
"O relógio serve para pesar os atrasos. O relógio também se estraga e, assim como os automóveis perdem óleo, o relógio perde tempo".
Há outra história, lindissima, que retirei deste livro que estou a ler e que vou transcrever aqui, mas fica para depois. Agora chamam-me para jantar.
À sua frente uma senhora lê uma revista de bordados e rendas.
Ao meu lado esquerdo alguém recebe mais uma mensagem no seu telemóvel.
Eu viajo pela Patagónia, levado pelas palavras de Sepúlveda, ele próprio levado pelas palavras de Bruce Chatwin.
"O relógio serve para pesar os atrasos. O relógio também se estraga e, assim como os automóveis perdem óleo, o relógio perde tempo".
Há outra história, lindissima, que retirei deste livro que estou a ler e que vou transcrever aqui, mas fica para depois. Agora chamam-me para jantar.
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