Começo na quarta feira uma semana de férias mais do que merecida, permitam-me que o diga.
Vou para a bela Lisboa, ter com os suspeitos do costume.
Talvez contribuir para que um dos projectos do Moura avance um pouquinho mais rapidamente.
Talvez embebedar-me como sempre que lá vou e dançar a noite toda.
Talvez tirar fotos bonitas para deixar aqui no meu blog.
Descansar, sem dúvida.
Afinal, férias são férias, não é?...
Mas de repente quase não tinha vontade de ir.
(Perfeito, neste exacto momento as colunas do meu I-Pod cantam-me multiplicar teus pés por muitos mil)
Não saberia explicar o que é.
Não saberia traduzir em palavras sensações, sentimentos que sentimos uma vez de cada vez.
Em resposta ao meu curioso irmão Tiago, que do alto dos seus dezassete anos e do seu metro e oitenta e cinco, me perguntava como quem já sabia o que eu ia responder, mas conta lá, que sorriso idiota é esse?, soube apenas dizer que mais do que o que se faz, é o que se sente enquanto se faz...
Confuso?
Eu sei...
Os meus irmãos, esse o Tiago, e o seu irmão gémeo, o Joel, são os meus confidentes, na exacta medida em que eu sou o confidente deles. Há coisas que não se contam à mãe, contam-se ao irmão mais velho, que mesmo sendo chato os entende um bocadinho melhor. E nesse caso nem é difícil: eles são tão mais conscientes de certas coisas do que eu poderia imaginar. E sinto-me bem por falar com eles dos sorrisos idiotas, das lágrimas de felicidade, da dor, que define a nossa vida toda.
Surpreendentemente bem.
E, como dizia, quase não me apetecia ir a Lisboa. Correcção: não tivesse eu combinado afazeres vários e não ia mesmo.
É...
Impossivel.
Não consigo explicar.
Resta-me esperar que a minha memória nunca, mas nunca me atraiçoe e que me permita manter certas imagens da minha vida como se fossem recentes, permanentemente recentes.
E não consigo dizer mais nada. O que me vai cá dentro é demasiado grande para eu o conseguir ver todo de uma vez só.
Mas as colunas cantam Roubemo-nos ao deus Tempo e nos demos de graça.
Parece-me bem...
Vou para a bela Lisboa, ter com os suspeitos do costume.
Talvez contribuir para que um dos projectos do Moura avance um pouquinho mais rapidamente.
Talvez embebedar-me como sempre que lá vou e dançar a noite toda.
Talvez tirar fotos bonitas para deixar aqui no meu blog.
Descansar, sem dúvida.
Afinal, férias são férias, não é?...
Mas de repente quase não tinha vontade de ir.
(Perfeito, neste exacto momento as colunas do meu I-Pod cantam-me multiplicar teus pés por muitos mil)
Não saberia explicar o que é.
Não saberia traduzir em palavras sensações, sentimentos que sentimos uma vez de cada vez.
Em resposta ao meu curioso irmão Tiago, que do alto dos seus dezassete anos e do seu metro e oitenta e cinco, me perguntava como quem já sabia o que eu ia responder, mas conta lá, que sorriso idiota é esse?, soube apenas dizer que mais do que o que se faz, é o que se sente enquanto se faz...
Confuso?
Eu sei...
Os meus irmãos, esse o Tiago, e o seu irmão gémeo, o Joel, são os meus confidentes, na exacta medida em que eu sou o confidente deles. Há coisas que não se contam à mãe, contam-se ao irmão mais velho, que mesmo sendo chato os entende um bocadinho melhor. E nesse caso nem é difícil: eles são tão mais conscientes de certas coisas do que eu poderia imaginar. E sinto-me bem por falar com eles dos sorrisos idiotas, das lágrimas de felicidade, da dor, que define a nossa vida toda.
Surpreendentemente bem.
E, como dizia, quase não me apetecia ir a Lisboa. Correcção: não tivesse eu combinado afazeres vários e não ia mesmo.
É...
Impossivel.
Não consigo explicar.
Resta-me esperar que a minha memória nunca, mas nunca me atraiçoe e que me permita manter certas imagens da minha vida como se fossem recentes, permanentemente recentes.
E não consigo dizer mais nada. O que me vai cá dentro é demasiado grande para eu o conseguir ver todo de uma vez só.
Mas as colunas cantam Roubemo-nos ao deus Tempo e nos demos de graça.
Parece-me bem...
1 Comments:
At 12:28, Supirinha Amarela said…
está explicado, pois!
;)
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