Nunca aqui falei da Madredeus, sem dúvida alguma a minha «carreira» nacional preferida.
Não deve haver música destes Senhores que não me provoque imediatamente um fortíssimo, quase insuportável, nó na garganta.
Não há nenhum outro grupo no mundo que trate a delicadeza desta forma tão pessoal. Nenhum outro interpreta sentimentos de doçura e carinho, amor e tristeza como a Madredeus.
Confesso-me sem capacidade para tentar sequer definir mais, ou melhor, o que representa este magnifico conjunto de músicos.
Talvez pedir-vos que se lembrem da voz de Teresa Salgueiro... sem a conseguir descrever.
Talvez chamar-vos a atenção para um dos nossos melhores poetas, Pedro Ayres de Magalhães.
Na impossibilidade de escolher apenas uma canção, deixo aqui um desses poemas, na esperança de que alguém que o leia sinta saudades de ouvir o disco da Madredeus que tem lá em casa e que já não ouve há demasiado tempo.
Claridade
Suave e calma sei
Na claridade do céu
vem a luz do Sol
Breve,
Qual
um pensamento, sempre igual...
E é tão fácil assim confirmar
o tão grande tormento
que nos faz andar em constante questão.
Quantas são as liberdades que nos dão?
Quantas perguntas graves vão ser encontradas?
Quantos vão
de mãos atadas
viver sempre em causa
causas abraçadas
perdendo essa luz
que se esconde atrás
duma
Suave e calma claridade
escondendo a luz à vontade
Doce e calma claridade
escondes a luz à vontade
Suave e calma sei
na claridade do Sol vem...
Não deve haver música destes Senhores que não me provoque imediatamente um fortíssimo, quase insuportável, nó na garganta.
Não há nenhum outro grupo no mundo que trate a delicadeza desta forma tão pessoal. Nenhum outro interpreta sentimentos de doçura e carinho, amor e tristeza como a Madredeus.
Confesso-me sem capacidade para tentar sequer definir mais, ou melhor, o que representa este magnifico conjunto de músicos.
Talvez pedir-vos que se lembrem da voz de Teresa Salgueiro... sem a conseguir descrever.
Talvez chamar-vos a atenção para um dos nossos melhores poetas, Pedro Ayres de Magalhães.
Na impossibilidade de escolher apenas uma canção, deixo aqui um desses poemas, na esperança de que alguém que o leia sinta saudades de ouvir o disco da Madredeus que tem lá em casa e que já não ouve há demasiado tempo.
Claridade
Suave e calma sei
Na claridade do céu
vem a luz do Sol
Breve,
Qual
um pensamento, sempre igual...
E é tão fácil assim confirmar
o tão grande tormento
que nos faz andar em constante questão.
Quantas são as liberdades que nos dão?
Quantas perguntas graves vão ser encontradas?
Quantos vão
de mãos atadas
viver sempre em causa
causas abraçadas
perdendo essa luz
que se esconde atrás
duma
Suave e calma claridade
escondendo a luz à vontade
Doce e calma claridade
escondes a luz à vontade
Suave e calma sei
na claridade do Sol vem...
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