kar(ma)toon

Bom Karma... ou não!

segunda-feira, maio 25, 2009

BLAH, BLAH, BLARGH!




As eleições para o parlamento europeu que se aproximam são sem dúvida alguma as mais ridículas, fúteis, inúteis e feias de sempre. Mas são engraçadas também, e divertem. Um pouco como os circos de freaks: assustam e repugnam, mas entretêm.
Começando pelo partido do governo, onde desde logo temos um antigo comunista que simplesmente virou a casaca, mas que continua a vestir-se a discursar como um verdadeiro adepto de Marx. Basta olhar para o coitadinho do Vital para lhe topar o comunismo. Aquele arzinho de sindicalista está-lhe colado à epiderme como um chato aos pêlos dos testículos. É um pobrezinho, escolhido pelo partido que adoptou - e que com toda a certeza olha para ele de lado - para ser recambiado para fora do país. Algo a que Vital está habituado, já que deve ser do seu conhecimento que os camaradas lá da Rússia faziam o mesmo com todos os que não agradavam ao partido. A única diferença é que para onde estes últimos eram enviados não havia café e biscoitos em cima da mesa de reuniões.

Paulo Rangel é a anedota política da moda. O homem não só é feio e tremendamente ridículo, como tem um corpo inadaptado para qualquer tipo de vestimenta que não seja um saco de pano com um monte de tijolos lá dentro e um rio bem fundo. O merdoso não tem envergadura, estatura nem voz política. É um bidão com vozinha de menino mimado que só podia ser escolhido para qualquer coisa de importante por um partido à beira da morte como é o PSD. Um partido que tem uma líder feia como a morte, e que escolhe para segunda figura um totó ultra católico; uma espécie de aborto que fugiu à retrete e que descobriu a maravilha do livre arbítrio. Chiça! Ah, e parece-se vagamente com o Pinguim que Danny DeVito desempenhou no segundo "Batman"...



O CDS não faz mais do que já costuma fazer. Juntam-se os dois desgraçados habituais, candidato e líder, com as mesmas camisas Mike Davis, o mesmo corte de cabelo, o mesmo blazer azul com botões dourados com uma âncora e cordas e os jeans a dar ar de modernice, e vão onde? Às feiras, mercados e outros locais onde está o povo. O povo que obviamente não tem nada a ver com aquela gentinha preconceituosa, levemente arrogante, ultra-nacionalista e pouco disfarçadamente xenófoba. Beijam as velhas - alvos demasiado fáceis - e as crianças, compram meia dúzia de sardinhas para as televisões mostrarem o quanto são simples e piram-se para as suas casas à prova de gentinha. Eu sei bem o que estes dois podiam fazer com as cordas e as âncoras no mesmo sítio onde deixava o menino Rangel...

Bloco de Esquerda e PCP, de igual modo, não fazem nada de novo. No mesmo dia, mas em locais diferentes, Beja e Peniche, deram um comício-almoço pontuado pela actuação de um coro típico alentejano. Mais comunista não podia ser. Mais retrógrado, impossível. Mais cliché só se o fizessem sob a fotografia de Álvaro Cunhal. Porque são partidos diferentes, sim senhor, com públicos bem distintos, sim senhor, mas que se comportam do mesmo modo e que têm, um e outro, a mesma atitude de meninos mal comportados que passam a vida a fazer queixa ao pai, não fui eu, foi ele! Ridículo, ridículo é o peditório que a dada altura tem lugar no comício do PCP. Mais caricato ainda pelo facto da audiência contribuinte ser formada na sua larga maioria por velhos aposentados que mal têm para comer. Mas que são bastante fiéis à causa. Qual causa? Eles também não sabem, deixem lá.

Etiquetas: