1010
Mais uma vez esqueci-me de festejar um marco importante neste blog: o post número 1000.
Esqueci-me.
Sendo assim, aproveito este milionésimo décimo para comemorar falando de uma das bandas que mais me influenciou - especialmente por a ter descoberto ainda pequenino.
Senhoras e senhores, The Doors.
O primeiro contacto que tive com a banda californiana, foi de fascínio. Fascínio pela capa do disco que os meus pais tinham lá em casa, não tanto pelo som que saía de lá de dentro...
A seguir a gradual descoberta das músicas e das palavras de Jim Morrison, que desde o início fizeram bastante sentido. A atitude, o way of life, as melodias, enfim, tudo parecia bater certinho.Esqueci-me.
Sendo assim, aproveito este milionésimo décimo para comemorar falando de uma das bandas que mais me influenciou - especialmente por a ter descoberto ainda pequenino.
Senhoras e senhores, The Doors.
O primeiro contacto que tive com a banda californiana, foi de fascínio. Fascínio pela capa do disco que os meus pais tinham lá em casa, não tanto pelo som que saía de lá de dentro...
Agora que olho para trás, consigo ver isso e muito mais. Por exemplo, que eram uma excelente banda rock, com influências blues, country e com uma força e energia genuínas, que funcionavam como o quinto elemento da banda.
Para lá de todas as modas, os The Doors continuam bem vivos e não por causa deste recente ressurgimento, que não é mais do que um aproveitamento da sua popularidade para facturar mais uns cobres. Ou seja - e não querendo ofender as crenças religiosas de ninguém -, se Jim Morrison estivesse vivo, seria ele de cana em mão a expulsar estes vendilhões do templo, pois nada é mais contrário ao seu espírito que este enriquecimento à sua custa. Não duvidem, apesar de todos os músicos dos The Doors serem excelentes e igualmente importantes para o sucesso musical da banda, a sua fama e mística nasceu única e exclusivamente do carisma do seu líder incontestado. Pouco interessa se ele foi ou não o verdadeiro american poet. Morrison é, ainda hoje, um dos mitos da música rock e quanto a isso pouco ou nada há a dizer.
E mais não posso falar. A história dos The Doors é demasiado grande e rica para apenas seis anos de carreira.
Melhor do que estar para aqui a falar de tudo o que este blog significa para mim; tudo o que nele imprimi e todas as entrelinhas; as pessoas que aqui estão, de uma forma ou outra representadas e o quanto deste blog sou eu; melhor do que isto tudo, é ilustrar tudo isto com algo que me ajudou enquanto crescia. Por muito ridículo e incompreensível que vos pareça ser a influência de uma banda ou de uma conjunto de músicas na vida de um puto. Por muito fútil que essa influência vos possa parecer, este sou eu depois de ter conhecido os The Doors. Este sou eu depois de ter conhecido os Talking Heads, os Morphine, o Rufus Wainright, o Ed Harcourt ou a Feist. Este, sou eu formado por um sem número de coisas que me fizeram - mal ou bem - no que sou hoje. E é este o meu blog: eu com o coração cheio de coisas que me fizeram um incrível bem e um tremendo mal, mas que me educaram. E é esse "eu" que encontram aqui todos os dias.
Hoje é dia do "The Doors-eu".
E compreendo como era estranho para a minha mãe ver-me aos saltos pela casa ao som de Love Me Two Times, Light My Fire, Alabama Song ou Gloria, principalmente porque - graças ao advento do velhinho walkman - era eu o único a ouvi-las.
1 Comments:
At 14:12, kikokid said…
BOAS! E não terá sido só uma referência ou influência nas nossas vidas, foi um peso determinate na educação daqueles que teimosamente não sucumbiam as linhas mestras de uma sociedade iminentemente aculturada.
Sentir The Doors foi arranjar maneira de suportar muitos dos outros e tangir alguns dos meus sonhos.
Enviar um comentário
<< Home