Novas eleições em Lisboa, e novamente o PP a mover impiedosa caça aos criminosos do Graffiti. É sempre a mesma história, e cheira sempre ao mesmo: preconceito.
Eu sei, é feio, incomoda e não prestigia uma metrópole como Lisboa. Tudo bem. Mas convém diferenciar os artistas do Graffiti, dos energúmenos que se limitam a riscar as paredes a preto – os famosos Tags -, sem olhar a que paredes, de que edifícios, públicos ou privados.
Eu sei também que esta minha opinião é polémica; para todos os efeitos estou a glorificar uma forma de arte sempre no limite do ilegal e do imoral. Mas é realmente uma forma de arte, e toda a gente beneficiava se o estado e as instituições a conseguissem integrar na paisagem urbana. De Lisboa, ou de qualquer outra cidade.
Lembro-me, há quinze anos, aquando da minha visita à Venezuela, que era o comércio quem mais usufruía dos graffitis, contratando os tais «criminosos» para que pintassem nas paredes das avenidas mais concorridas, publicidade às suas lojas e produtos. Não me lembro de ver outra coisa que não trabalhos de grande qualidade e que funcionavam melhor do que qualquer bilboard, cartaz, ou anúncio de televisão.
Posto isto, recorro ao meu baú de desenhos, e recupero um bem antigo, feito numa outra corrida à Câmara de Lisboa, e a uma altura em que Paulo Portas, mais histérico que nunca, vociferava contra os vândalos, bandidos, facínoras e bandalhos, que emporcalhavam as belas paredes da capital.
1 Comments:
At 14:34, Ana Carolina said…
Outro dia vi uns putos a serem apanhados pela policia, aqui ao lado de minha casa, no Porto. O que eles correram....e dp a policia ficou-lhes c os sprays de tinta....coisa q eu achei mal née - aquilo é caro - coitados dos moços...!! Policias ladroes!! :P
beijokasss
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