E voltamos ao mesmo.
As discussões que este tema já originou neste blog.
Por causa do post abaixo, e por algumas outras coisas...
All Is Full Of Love, parece-me a melhor maneira de resumir este texto. Se calhar nem precisava de arriscar aqui mais exposição, possiveis erros gramaticais e emoções para alguns ridiculas. Mas acredito que da mesma forma a escrita serve como exorcismo dos nossos demónios, dos nossos fantasmas, das nossas dores, deve servir também um propósito bem mais agradável.
Através da escrita, ou de qualquer outra manifestação mais ou menos artistica, devemos também expressar os fantasmas bons.
As emoções boas.
O amor.
E acredito, como a Björk, aparentemente, que tudo é amor. Correcção - ainda não sou assim tão optimista -, tudo pode ser amor. Basta sentirmos e querermos usar esse sentimento.
Revejam o video dessa canção. Não chega sequer a ser sexual, muito menos pornográfico. Por isso não compreendo a censura a que foi submetido - não compreenderia mesmo se fosse pornográfico, mas isso fica para outra altura.
Tudo é amor, repito.
E tenho visto esse sentimento ao longo da minha vida nas situações mais variadas.
Num olhar, numa palavra ou na maneira como ela é dita.
Num aperto de mão ou num abraço.
Num carinho feito com os dedinhos dos pés...
No sexo.
Acima de tudo no sexo.
Mesmo no sexo mais sórdido, mais ordinário - e não entendam qualquer tipo de conotação negativa nestas duas palavras.
Para mim - e isto dará origem a outro texto em breve - o sexo não tem limites. Não pode ter. Tudo é permitido, dependendo da vontade mútua de quem o faz.
Gosto de tudo no sexo. Já experimentei de tudo no sexo, e por isso posso afirmar, sem dúvida alguma:
Sexo com amor, sempre!
Não sendo para isso necessário amar a outra pessoa. Basta que utilizemos a beleza que o amor transporta no que se está a fazer.
Confuso?
Talvez, eu sei.
Mas não espero que toda a gente concorde comigo ou que entenda esta estranha maneira que tenho de pensar nas coisas.
Se preferirem, não entendam então esse sentimento como amor. Por vezes estico um bocado estas noções, eu entendo.
Entendam-no como... atenção. Estar atento ao outro, dar-lhe o que sentimos ser bom naquela altura. Acima de tudo, e sempre, o que sentimos. Essa sinceridade de sentimentos, de emoções, não deve nunca ser retraida.
Acredito nisso.
Acredito que são coisas que podem e devem ser utilizadas em tudo o que fazemos.
All Is Full Of Love
Acredito que podemos escrever palavras, assim, sem aparente sentido, como podemos cantar ou dançar ou correr sem direcção alguma com o mesmo amor com que se faz um filho.
E não é um chavão.
Acredito muito nisto e tento levar assim a minha vida, mesmo com todos os riscos inerentes, e estive demasiado tempo arredado deste modo de vida.
Por culpa própria.
E não quero mais fugir a isso.
Quero entregar-me novamente a este amor que podemos usar e abusar em tudo o que fazemos, por ser a melhor coisa que existe.
A melhor...
E depois ouço palavras cantadas como your sweat is salty e por alguma razão isso soa-me a amor. E pode ser, ou não pode?
Mais uma vez, sei que posso não estar a fazer sentido. Mas acho que é o que acontece quando se tem uma coisa muito forte na cabeça; algo muito recente e enorme, e de que não se pode falar abertamente.
Tenta o autor contornar as palavras, fintá-las e retratar a imagem com outras cores que não as exactas. Falha largamente o propósito, pois já devia saber que não tem a arte suficiente para o fazer sem escorregar e porque são coisas demasiado importantes para conseguir encontrar um paralelo que as possa substituir.
Inventa-se um tema para um texto à pressão. Mesmo que seja um tema em que o autor acredite e defenda abertamente.
Apetece gritá-las e não...
Mas é sincero, o autor.
Volto atrás e digo-o novamente:
Acredito no amor, talvez a única coisa que ainda acredito nesta vida dos homens.
Acredito no sussurro do coração.
Na força da sensibilidade.
Acredito que a pele é um daqueles mistérios que nunca vou conseguir desvendar.
Que os cabelos podem ser tão carinhosos quanto as mãos de uma mãe.
Que uma palavra bem dita na altura exacta pode provocar uma lágrima de felicidade,
e que essa lágrima de felicidade pode-me fazer apaixonar por alguém.
Acredito que há palavras que nunca esquecerei, por todos estes anos que me faltam viver, e que, mesmo não tendo sido motivadas por amor, me fizeram sentir amado.
Como nunca.
Acredito em momentos.
Minutos, segundos, ás vezes, que são tão bons porque parecem horas.
Um momento.
Que não quero esquecer, aconteça o que acontecer.
E por oposição ao video da Björk do post anterior, vejam este, também da Islandesa.
É sexual. Muito!
Foi igualmente proibido na televisão. Muito!!
Mas sinto-o como amor.
Não me peçam para explicar
As discussões que este tema já originou neste blog.
Por causa do post abaixo, e por algumas outras coisas...
All Is Full Of Love, parece-me a melhor maneira de resumir este texto. Se calhar nem precisava de arriscar aqui mais exposição, possiveis erros gramaticais e emoções para alguns ridiculas. Mas acredito que da mesma forma a escrita serve como exorcismo dos nossos demónios, dos nossos fantasmas, das nossas dores, deve servir também um propósito bem mais agradável.
Através da escrita, ou de qualquer outra manifestação mais ou menos artistica, devemos também expressar os fantasmas bons.
As emoções boas.
O amor.
E acredito, como a Björk, aparentemente, que tudo é amor. Correcção - ainda não sou assim tão optimista -, tudo pode ser amor. Basta sentirmos e querermos usar esse sentimento.
Revejam o video dessa canção. Não chega sequer a ser sexual, muito menos pornográfico. Por isso não compreendo a censura a que foi submetido - não compreenderia mesmo se fosse pornográfico, mas isso fica para outra altura.
Tudo é amor, repito.
E tenho visto esse sentimento ao longo da minha vida nas situações mais variadas.
Num olhar, numa palavra ou na maneira como ela é dita.
Num aperto de mão ou num abraço.
Num carinho feito com os dedinhos dos pés...
No sexo.
Acima de tudo no sexo.
Mesmo no sexo mais sórdido, mais ordinário - e não entendam qualquer tipo de conotação negativa nestas duas palavras.
Para mim - e isto dará origem a outro texto em breve - o sexo não tem limites. Não pode ter. Tudo é permitido, dependendo da vontade mútua de quem o faz.
Gosto de tudo no sexo. Já experimentei de tudo no sexo, e por isso posso afirmar, sem dúvida alguma:
Sexo com amor, sempre!
Não sendo para isso necessário amar a outra pessoa. Basta que utilizemos a beleza que o amor transporta no que se está a fazer.
Confuso?
Talvez, eu sei.
Mas não espero que toda a gente concorde comigo ou que entenda esta estranha maneira que tenho de pensar nas coisas.
Se preferirem, não entendam então esse sentimento como amor. Por vezes estico um bocado estas noções, eu entendo.
Entendam-no como... atenção. Estar atento ao outro, dar-lhe o que sentimos ser bom naquela altura. Acima de tudo, e sempre, o que sentimos. Essa sinceridade de sentimentos, de emoções, não deve nunca ser retraida.
Acredito nisso.
Acredito que são coisas que podem e devem ser utilizadas em tudo o que fazemos.
All Is Full Of Love
Acredito que podemos escrever palavras, assim, sem aparente sentido, como podemos cantar ou dançar ou correr sem direcção alguma com o mesmo amor com que se faz um filho.
E não é um chavão.
Acredito muito nisto e tento levar assim a minha vida, mesmo com todos os riscos inerentes, e estive demasiado tempo arredado deste modo de vida.
Por culpa própria.
E não quero mais fugir a isso.
Quero entregar-me novamente a este amor que podemos usar e abusar em tudo o que fazemos, por ser a melhor coisa que existe.
A melhor...
E depois ouço palavras cantadas como your sweat is salty e por alguma razão isso soa-me a amor. E pode ser, ou não pode?
Mais uma vez, sei que posso não estar a fazer sentido. Mas acho que é o que acontece quando se tem uma coisa muito forte na cabeça; algo muito recente e enorme, e de que não se pode falar abertamente.
Tenta o autor contornar as palavras, fintá-las e retratar a imagem com outras cores que não as exactas. Falha largamente o propósito, pois já devia saber que não tem a arte suficiente para o fazer sem escorregar e porque são coisas demasiado importantes para conseguir encontrar um paralelo que as possa substituir.
Inventa-se um tema para um texto à pressão. Mesmo que seja um tema em que o autor acredite e defenda abertamente.
Apetece gritá-las e não...
Mas é sincero, o autor.
Volto atrás e digo-o novamente:
Acredito no amor, talvez a única coisa que ainda acredito nesta vida dos homens.
Acredito no sussurro do coração.
Na força da sensibilidade.
Acredito que a pele é um daqueles mistérios que nunca vou conseguir desvendar.
Que os cabelos podem ser tão carinhosos quanto as mãos de uma mãe.
Que uma palavra bem dita na altura exacta pode provocar uma lágrima de felicidade,
e que essa lágrima de felicidade pode-me fazer apaixonar por alguém.
Acredito que há palavras que nunca esquecerei, por todos estes anos que me faltam viver, e que, mesmo não tendo sido motivadas por amor, me fizeram sentir amado.
Como nunca.
Acredito em momentos.
Minutos, segundos, ás vezes, que são tão bons porque parecem horas.
Um momento.
Que não quero esquecer, aconteça o que acontecer.
E por oposição ao video da Björk do post anterior, vejam este, também da Islandesa.
É sexual. Muito!
Foi igualmente proibido na televisão. Muito!!
Mas sinto-o como amor.
Não me peçam para explicar
1 Comments:
At 21:00, Ana Carolina said…
Gostei muito deste post, sou fã da Bjork e dos videos dela, acho-a simplesmente genial :)
O amor de que falas é, acima de tudo, um amor incondicional, né?
Não sei se estou errada, com as pessoas com quem me cruzo nesta vida sempre procuro as suas qualidades esquecendo-me até dos defeitos...e essas qualidades não são não vem de mais lado algum senão de amor...amor incondicional, toda a gente o tem...!
Gosto muiitoo do template que escolheste para o teu blog,pois devo dizer que tens muito bom gosto ;P
Tb gostei muiiiito do teu blog!Volverey...!
Posso por um link no meu blog p o teu?
bjinhoss
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